A necessidade da inclusão digital

Continuando o texto da semana onde discutimos a tecnologia para a educação, esta semana queria colocar meu ponto de vista de inclusão digital.

A educação sempre foi um diferencial para o povo. Aqueles que conseguiram ser educados adequadamente, de forma geral, venceram na vida, ou seja, a educação é um fator de mobilidade social. Mesmo não nascendo em berço de ouro, com uma educação sólida é possível dar um aos nossos filhos.

 

E da mesma forma que a educação, onde o governo precisa oferecer vagas para todas as crianças (ou mesmo adultos) com o intuito de alfabetizar sua população, a inclusão digital precisa ser uma iniciativa do governo. Ele precisa preparar seu povo para, não somente para ler e escrever, mas também saber usar recursos tecnológicos (leia-se computador+internet) de forma que o país possa continuar crescendo.

 

Alguns poderiam perguntar: porque tem que ser uma iniciativa de governo? Porque é ele que atinge as camadas que estão na base da pirâmide social. Aqueles indivíduos que estão em camadas mais no alto da pirâmide são incluídos desde cedo e não precisam de ações do governo. Analise uma comunidade pequena e com poucos recursos. Como é que essa gente terá acesso ao mundo digital se, muitas vezes, nem as suas necessidades básicas estão resolvidas? E olhando este ponto é que muitos intelectuais dizem que o projeto OLPC (sigla em inglês para One Laptop per Child, que significa um computador por criança) não deveria ser implantado. O argumento é que criança precisa comer, não de um notebook. Eu não concordo. Eu coloco os dois como necessidades: comer é uma necessidade fisiológica enquanto que o notebook (simbolizando a inclusão digital) é uma necessidade intelectual. Sem a primeira você morre e sem a segunda você vira um escravo. O escravo não é no sentido literal da palavra. Com a inclusão digital você se liberta e é por isso que falei que sem ela você vira escravo.

 

Hoje, o fator digital se tornou tão importante quando a própria educação. Não podemos deixar de dar chance àqueles que, por força do destino, não vão conseguir sequer ver um computador. Como diria o Telecurso 2000 é “preciso dar oportunidades iguais a quem a vida deu caminhos diferentes”. É por este motivo que a inclusão digital é tão importante. Um país com educação frágil não tem futuro, principalmente quando sabemos que a próxima geração será a geração do conhecimento e não mais da força.

 

Na próxima semana a gente discute sobre como fazer a inclusão digital. Também falaremos das iniciativas tanto do governo quanto de outras entidades para incluir mais gente neste mundo cada vez mais digital.

 

Se tiver alguma idéia sobre como fazer inclusão digital compartilhe conosco. Mande um email ou faça seu comentário.

 

 

Efeito estufa do Google

De repente, depois de um estudo do pesquisador Alex Wissner-Gross da Universidade de Harvard, todos os sites de tecnologia publicaram que a notícia que o Google poderia ser responsável por uma parte do aquecimento Global. No estudo, o pesquisador afirma que “Google operates huge data centres around the world that consume a great deal of power” (algo como: os data centers do Google espalhados ao redor do mundo consomem uma grande quantidade de energia). Ele calculou que cada pesquisa produz 7g de CO2, o mesmo que uma cafeteira elétrica usa para fazer um cafezinho. Se for verdade, só hoje, já fiz uns 10…

 

Outra do Google

O Google está dando um passo na direção de concorrência direta com a Microsoft. A partir de março, o Google terá revendedores de tecnologia para vender, personalizar e dar assistência a versão Premium do Apps, o pacote que inclui o Gmail, agenda e o Docs (editor de texto e planilha de cálculo).
A Microsoft vende quase 95% dos seus softwares por meio dos canais de representantes, que atualmente giram em torno de 440 mil.
Este novo rumo que a o Google está tomando se deve ao fato das vendas do pacote Premium estar em apenas 200 mil clientes. É muito pouco para uma empresa do tamanho do Google e a estratégia de ter um canal único de vendas é que provavelmente não alavancou a adoção por parte das empresas.
Salve-se quem puder!

 

Colírio para os olhos

O  site Cooliris está entre os 100 melhores links do jornal inglês The Guardian em 2008 e ele é realmente um espetáculo. Só instalando o plugin no seu browser para ver com seus próprios olhos. Ele permite visualizar galerias de imagens e serviços web como o Flickr e Google Image, Amazon. Além disso, tem a opção Discoverer, onde o aplicativo carrega diversos canais próprios de notícias, entretenimento, esportes, tecnologia, entre outros. Mas o que deixa mesmo de queixo caido é o visual 3D. Precisa realmente instalar para ter essa experiência… Nunca mais vou abrir o YouTube sem ser pelo “colírio”.

 

Até o Google foi afetado pela crise (Por Hugo Dória)
A crise financeira vem afetando milhões de empresas no mundo todo, incluindo o Google. Uma prova disso é que nos últimos dias a empresa de Mountain View anunciou várias mudanças na sua estrutura, descontinuando os produtos DodgeBall, Mashup Editor, Google Catalog Search, Google Notebook e Google Video. Este último continuará existindo, mas só servirá para fazer buscas de vídeo na internet e não será mais possível fazer upload de vídeos.
Outro produto que sofrerá mudanças é o Jaiku, uma espécie de micro-blogging do Google, que está virando open-source e tendo todo o seu código migrado para o Google App Engine. Quando a migração acabar o Jaiku não será mais desenvolvido pelo Google, mas sim pela comunidade.
Além das mudanças nos produtos, o Google anunciou que irá demitir 100 funcionários e diminuir o ritmo de contratações. Pelo jeito a crise chegou mesmo na empresa. 

 

Texto do meu amigo Gilson sobre a coluna da semana passada

Eu ia enviar o comentário a seguir pelo site da infonet, mas acabei me empolgando com o texto, por está pesquisando na área de IA aplicada na educação, e escrevendo além dos 500 caracteres. Como já havia escrito, resolvi lhe enviar por e-mail.

Em relação à informática na educação, gostaria de acrescentar a importância da tecnologia como um meio no aprendizado de conteúdos diversos, mediante a utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que auxiliam os professores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos (ex.: Moodle, Solar, TelEduc…); de Objetos de Aprendizagem, unidades computacionais de conhecimento que ilustram e dinamizam o aprendizado de um determinado conteúdo (ex.: https://.mecanicavetorial.com/); de chatterbots, agentes que simulam o comportamento ser humano em um diálogo (ex.: Doroty, chatterbot que ensina gerência de redes de computadores); e até comunidades virtuais de ensino, nas quais os alunos trocam suas experiências. Os avanços tecnológicos nessa área chegam na criação de Sistemas Tutores Inteligentes (STI) que consideram o estado cognitivo, afetivo e emocional do aluno, visualizando o estudante como um ser integral que necessita de um aprendizado individualizado e motivador.

Além disso, veículos como o SBIE (Simpósio Brasileiro de Informática em Educação), apoiado pela Sociedade Brasileira de Computação(SBC), e a revista RBIE (Revista Brasileira de Informática na Educação), mantida pela Comissão Especial de Informática na Educação (CEIE), são ótimas oportunidades de discutir e apresentar idéias nessa área.

Muita tecnologia vem sendo desenvolvida para maximizar o aprendizado do aluno. O que falta, na minha opinião, é mais incentivo por parte do Governo para essa tecnologia ser explorada nas instituições de ensino, como também, o interesse por parte das escolas, alunos e professores.

 

 

Outro texto, agora do meu amigo Cleberton

Parabéns pela publicação! Estou enviando o link para a escola que meus filhos estudam…
Agora a escola também precisa contratar um professor de informática; e não alguém de dá “suporte” e simplesmente é aproveitado, um tapa-buraco que dá suporte a uma utópica escola inclusiva e que trabalha com tecnologia! A cena do cidadão que passa a pesquisa da II Grande Guerra e vai para o “computador do professor” interagir com outros colegas para resolver o próximo “extra” é bastante típico. A abordagem é excelente.
Neste período, o colégio solicitou na lista de materiais um PEN DRIVER. Até o momento não recebi a explicação da utilidade
.

 



Em tempo: Lost, nesta quinta, num torrent perto de você! 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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