A picape perigosa

As aventuras de um consumidor no Brasil

A picape perigosa

A história de hoje conta a aventura de Consuminho para exigir da montadora a substituição de sua picape que travava as rodas quando em movimento, devido a um defeito no sistema de tração 4×4.

Consuminho adora esportes radicais e sempre que tem tempo pratica trilha. Assim, leu bastante até encontrar a picape que, de acordo com a expectativa que lhe foi criada pela montadora através da mídia: folhetos, publicidade na televisão e informações prestadas pelo vendedor da loja, iria atender as suas expectativas. Pesquisou sobre marca, características do veículo etc. Para sua decepção, tanta pesquisa não foi suficiente para evitar problemas, pois quando trafegava com a sua picape o sistema de tração 4×4 travava as rodas.

Durante a garantia Consuminho procurou por diversas vezes a concessionária e esta nunca resolveu o problema. Passados sete meses sem solução, Consuminho entrou em contato com o call Center da montadora que o orientou a procurar outra concessionária, desta feita, em outra cidade. Lá, um engenheiro foi enviado para solucionar o problema. Quando Consuminho tirava o carro da loja, após uma semana parado para solução do problema, o sistema de tração 4X4 travou novamente as rodas.

Os funcionários alertaram que o carro da maneira como estava não podia trafegar, pois podia haver um acidente grave, principalmente se utilizado em estrada de alta velocidade.

Diante da informação Consuminho solicitou um laudo por escrito, o que foi prontamente atendido pelo funcionário. Diante da informação, Consuminho deixou o carro na concessionária e disse que não queria mais o mesmo. Ao voltar para casa, consultou o Código de Defesa do Consumidor e enviou uma carta para a montadora com cópia para a fábrica no exterior, e outra para a concessionária que lhe vendeu o veículo. Na carta, solicitou a imediata substituição do veículo, vez que já fazia mais de trinta dias sem solução do problema.

A fábrica e a montadora não sabiam da conduta da concessionária de não solucionar o problema, até porque esta não registrava no sistema as ordens de serviço que realizava no veículo. Consuminho também noticiou o fato para as revistas especializadas em veículos.

Após alguns dias, a montadora entrou em contato com Consuminho e atendeu o seu pleito enviando um veículo semelhante, zero quilômetro e em prefeitas condições de uso.

Faça você também como Consuminho e exija o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.

 

 

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