Ainda bem que a temporada de publicidade de campanhas eleitorais, gratuitas ou não, está chegando ao final. Como faltam apenas quinze dias para a realização do pleito de 2018 isso que dizer que, em onze dias, acaba o horário eleitoral gratuito. No segundo turno, o horário gratuito volta, mas, aí resumido aos dois candidatos que sobrarem para a etapa seguinte do pleito. Os programas eleitorais gratuitos não se renovaram. Eles continuam medíocres, repetitivos, não levam mensagem aos seus assistentes. Ao contrário disso, é a mera repetição de um monte de analfabetos pedindo votos para concretizar o sonho de cada um, de ser político na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados. Chega a ser constrangedor ouvir candidatos que não têm o dom da palavra, repetirem à tarde e/ou a noite o que decoraram pela manhã, isto enquanto expõem o analfabetismo vergonhoso de muitos candidatos que tiveram preguiça de ir à escola nos tempos devidos. O horário político eleitoral gratuito é inócuo e medíocre e, em nome da sensatez, deveria ser abolido. Há os que são candidatos apenas para aparecer na telinha das televisões sem ter nada a dizer ou a expor. Francamente, é um desserviço ao povo e a democracia esse horário político gratuito. É apenas forçar o Estado a pagar para o aparecimento de aprendizes de políticos que gostariam de ocupar uma cadeira no Legislativo sem nenhuma mensagem a cumprir.
Chega de debates.
Também não vejo a hora de as eleições virarem a página da folhinha para enterrar esses debates entre candidatos que nada têm a dizer ou a expor. Já não aguento mais ver na televisão ou ouvir no rádio debates entre candidatos. Estes são muito pobres em ideias e conteúdos, por isso, talvez, os debates sejam tão infantis e dispensáveis. Mais das vezes, os candidatos que vão aos debates não sabem o que é concordância verbal, logo uma frase nasce no plural e termina no singular. O “nóis vai” virou resposta comum nestes debates, realizados, nos mais diversos formatos, sob oos mais diversos preceitos. Até serviço de alto-falantes de uma rua de bairro do interior, julgou-se no direito de promover debates, com candidatos de todo os tipos para todos os cargos. Este ano tive a prudência de não aceitar convites para a participação nesses debates. Longe de mim a poretensão de ser o maior ou o melhor, apenas não concordo mais em servir de boneco de pirata para aparição de candidatos que tem pouco a dizer e uma mínima influência política. Prefiro assistir um filme no dvd do que está servindo de escada para a mediocridade de alguns sergipanos. Chega, não aguento mais debates.
…e de pesquisas também.
Outra coisa que detesto e que felizmente está próximo de acabar, é o resultado de pesquisas. Hoje, não tem mais um instituto só – são dezenas deles que se mandam para o interior do País em busca de uma participação popular. Se é que se faz isso. Tenho minhas dúvidas. Dia desses um jornal local explicava para o leigo que a coligação do governador Belivaldo Chagas vai fazer quatro deputados estaduais. A do Senador Eduardo Amaral outros quatro. E a coligação do Senador teimoso, Antônio Carlos Valadares, vai fazer apenas dois. Ué, e coimoo oo filhote tá na frente de todas as pesquisas, só faltando cantar vitória antes do tempo? Não consigo entender a matemática desses institutos. O interessante é que até hoje nenhum amigo meu foi ouvido por pesquisadores sobre em quem vai votar. Pode ser até que exista essa figura inédita, mas eu não conheço pessoalmente. Prefiro me valer da pesquisa que vale, que é a do dia das eleições.
Custo da Construção Civil
O custo da construção civil no Brasil, medido por metro quadrado em Sergipe no mês de agosto do ano corrente, apresentou variação opositiva de 0,5% quando comparado com o mês imediatamente anterior, julho último. Em termos absolutos, o valor do custo médio por metro quadrado, no mês analisado, ficou em R$ 957,.64. Na comparação com o mês de agosto do ano passado, o custo registrado assinalou elevação de 3,1%. Nos oito primeiros meses do ano (janeiro a agosto), o custo médio acumulou alta de 2,4%, em relação ao mesmo intervalo de 2017. Analisando os custos da construção separadamente, verificou-se que do valor total, a fatia de 54%, ou R$ 519,49, correspondeu ao custo com material, enquanto que os 46% restantes, ou R$ 438,15, referiu-se ao valor da mão de obra empregada. Em termos relativos, o custo com material no mês analisado, aumentou 1% na comparação com o mês imediatamente anterior (julho de 2018). Por sua vez, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, a alta foi maior, de 3,6%. Quanto ao custo com a mão de ob4a, verificou-se retratação de 0,18%, em relação ao ultimo mês de julho. No entanto, quando comparado com agosto do ano passado, observou-se elevação de 2,6% .
Quem tem acesso às redes sociais, certamente fica impressionado com o volume de informações em torno de um candidato a Presidente da República. Pela rede, Jair Bolsonaro já pode marcar a posse na Presidência da República.