A sandália que não cabia no pé

As aventuras de um consumidor no Brasil

A sandália que não cabia no pé

A história de hoje conta a aventura de Consuminho na cidade de Fortaleza, ao exigir da loja de calçados o pagamento do táxi, por ter que voltar à loja para trocar a sandália devido à funcionária ter colocado na caixa um tamanho menor que o vendido.

Consuminho foi passear na cidade de Fortaleza, um lugar bonito e de clima maravilhoso. No sábado saiu para fazer compras e em das lojas comprou uma sandália de couro. Após experimentar, efetuou o pagamento e continuou a fazer compras só retornando ao hotel por volta das 16h. No apartamento, ao arrumar as malas e experimentar novamente a sandália, descobriu que embora a loja tenha vendido o número 38, colocou na caixa a sandália número 35.Não teve dúvida, pegou um táxi e foi imediatamente à loja efetuar a troca da sandália.

Na loja a funcionária pediu desculpas e trocou a sandália. Ao receber a sandália Consuminho solicitou que a loja pagasse o táxi que o levou à loja e também iria lhe levar de volta ao hotel, afinal de contas o hotel ficava longe e ele só pegou aquele táxi porque precisou ir à loja efetuar a troca da sandália. O dono da loja disse que não podia fazer nada, porque a falha foi da funcionária e não da loja, já que a sandália não tinha nenhum problema a não ser o tamanho.

Consuminho mostrou ao dono da loja o Código de Defesa do Consumidor e explicou que ela é responsável pelo erro da funcionária e, portanto, tinha que pagar sim o valor do táxi. Exigiu uma declaração da loja de que realizou a troca da sandália em virtude de ter colocado na caixa um número menor que o vendido e disse que se a loja não pagasse o táxi, iria pegar o recibo dos valores pagos e reclamar judicialmente quando chegasse a Aracaju.

Diante dos argumentos, a loja pagou o valor de R$43,00 (quarenta e três reais) referente ao pagamento do táxi e Consuminho voltou para o hotel. O dono da loja disse que iria descontar o valor do salário da funcionária. Consuminho falou que isso era entre eles.

Faça você também como Consuminho e exija o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.

 

 

 

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