No que pese o heroísmo de policiais civis, militares e federais, dos bombeiros e guardas municipais, a segurança pública brasileira é um verdadeiro desastre. Basta darmos uma olhadinha nas estatísticas para vermos que o nosso modelo de segurança pública não tem funcionado nos últimos 40 anos. A terrível constatação é do secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri. E ele tem razão. Nas últimas quatro décadas, o que tivemos foi um modelo fundado na reatividade. Quando um caso dramático acontece, o Estado vai lá e reage. Obviamente, se o Estado apenas corre atrás do prejuízo, não consegue se antecipar, planejar e ter uma visão preventiva. E é o próprio Balestreri quem dá a receita para superar esse quadro desolador: “É preciso que os gestores ajam mais com cérebro e neurônios do que com fígado e bílis. E o delegado João Eloy falou pouco durante a sua posse ontem como o novo secretário da Segurança Pública de Sergipe. Agradeceu a confiança nele depositada pelo governador Marcelo Déda (PT) e prometeu jogar duro contra o tráfico de drogas, que assusta as famílias sergipanas. A sociedade torce para que Eloy consiga alcançar seus objetivos, pois ninguém suporta mais tanta violência em nosso pequeno Estado. Gigante do cimento Veja essa: a capacidade produtiva da Votorantim já está em a 31 milhões de toneladas de cimento ao ano – 14% mais que as 27 milhões que possuía em 2007, quando deu início ao projeto de expansão. Segundo a Gazeta Mercantil, até 2011, deverá chegar a 39 milhões de toneladas. A meta da Votorantim, nos próximos três anos, é dobrar a produção nacional de argamassa, saindo de 1,5 milhão para 3 milhões de toneladas ao ano. A previsão para 2009 é que este mercado Nordeste cresça entre 15% e 20% e a companhia aposta num crescimento de 73% das vendas com as novas unidades na região. Aguaceiro O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) prevê chuvas fortes nesta terça-feira Imunidade recuperada Ninguém festejou tanto a última reforma feita pelo governador Marcelo Déda no secretariado, do que o radialista Gilmar Carvalho (PSB). É que ele havia perdido o mandato de deputado estadual com o retorno de Ana Lúcia ao Parlamento sergipano. Com a posse hoje da deputada Conceição Vieira (PT) na Secretaria de Inclusão Social, Carvalho reconquista uma cadeira na Assembléia e, conseqüentemente, a imunidade parlamentar, tão importante para quem responde um monte de processos judiciais. Mais empregos Mesmo com a crise econômica que atingiu importantes setores da economia, o número de emprego na construção civil cresceu 0,87% em março deste ano, segundo pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas. Economistas alertam, contudo, que os resultados precisam ser vistos com cautela e não como um processo de recuperação da crise econômica. Para eles, o emprego até pode continuar crescendo por mais alguns meses, mas só se manterá se, no segundo semestre, os juros baixarem mais e se houver uma recuperação dos investimentos. Gesto elegante O senador Almeida Lima (PMDB), presidente da Comissão de Orçamento da União, e o governador Marcelo Déda (PT) deram uma lição de fidalguia ao se reuniram ontem no Palácio Olímpio Campos. Durante um bom tempo, os dois adversários políticos discutiram o destino dos recursos do Orçamento Geral da União para Sergipe. Um novo encontro entre o governador e o senador ficou agendado para a próxima semana, Sem interrupção O secretário estadual dos Transportes e da Integração Metropolitana, Bosco Mendonça, informou que a Pasta continuará realizando suas atividades até que a Assembléia Legislativa aprove o projeto de extinção da Secretaria. Ele destacou a importância da implantação de uma agência reguladora, que trará agilidade, autonomia financeira e autonomia de gestão para o setor de transportes no Estado. Bosco também informou que a Escola Pública de Trânsito, subordinada ao Detran, não vai interromper as atividades, e ficará vinculada à Secretaria até que esta seja extinta. Feira da Indústria Aracaju vai sediar, de Sofrendo menos A crise financeira atingiu de formas distintas os consumidores. Ao que parece, a população de menor poder aquisitivo foi a que menos sofreu. É o que dizem consumidores da base da pirâmide, segundo pesquisa do instituto LatinPanel. Entre os entrevistados, 30% da classe C afirmam que a crise afetou sua situação econômica, 28% se sentem abalados na classe A e 26% nas D e E. A conclusão do estudo é que as classes D e E podem estar se configurando como a nova classe emergente. Será? Não esmoreça A coluna se solidariza com o colega jornalista Cláudio Nunes, processado por ter interpretado o sentimento geral dos sergipanos sobre os escândalos denunciados pela Operação Navalha, que resultou na prisão de figurões acusados de desviarem recursos públicos. Como Cláudio, outros colegas também estão sendo processados pelo mesmo motivo, mas nenhum esmorecerá diante dessa tentativa de alguns envolvidos na Operação Navalha de amordaçar a imprensa sergipana.
Posse na SSP
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