As aventuras de um consumidor no Brasil A terrível excursão de carnaval A história de hoje conta a aventura de Consuminho para ser indenizado pela agência de turismo em razão dos transtornos que sofreu em uma excursão de carnaval a qual o ônibus quebrou, chegou atrasado e acabou perdendo o primeiro dia do desfile do bloco. Consuminho gosta muito de viajar e quando o assunto é carnaval, festa é que não pode faltar. Como é cauteloso, costuma contratar os pacotes de viagens com muita antecedência. Para isso, pesquisa as agências de turismo, preços, qualidade, etc. Ocorre que apesar de ter feito pesquisa e contratado a excursão com muita antecedência, todos esses cuidados não foram suficientes para evitar os transtornos os quais sofreu na excursão. Primeiro o ônibus quebrou no percurso de ida e teve que passar a noite dentro do ônibus na beira da estrada, no maior deserto. Segundo, só foi chegar ao destino com mais de 24 horas de atraso. Dessa forma, acabou perdendo o primeiro dia de bloco, o qual pagou R$700,00 (setecentos reais) por dia, para sair. Registrou tudo através das fotos e filmagens que fez com o seu celular. Na volta, ah, na volta para variar, o ônibus também quebrou e Consuminho acabou faltando o trabalho na quarta-feira de cinzas. Resumindo, a excursão de carnaval foi terrível. Na volta Consuminho foi até a agência de turismo reclamar e pedir uma indenização pelos transtornos sofridos além do dia de bloco que perdeu, mas a agência limitou-se a informar que os ônibus encontravam-se todos com as revisões em dia e que o fato de ter apresentado uma pane foi um imprevisto o qual a agência não podia prever e muito menos responder por isso. A agência disse ainda que Consuminho deveria ter saído antes para evitar imprevisto e assim não perder o seu dia de bloco nem faltar ao trabalho. Consuminho ficou revoltado com a conduta da agência e a denunciou a Abav – Associação Brasileira de Agências de Viagens. Ao consultar o Código de Defesa do Consumidor descobriu que a agência tem obrigação de indenizar pelos transtornos ocorridos na excursão, pois responde independentemente de ter culpa. Assim, diante da negativa da agência, Consuminho denunciou o fato também no Procon, no Ministério Público e na Comissão de Defesa do Consumidor da OAB. Também ingressou com uma ação contra a agência na justiça pedindo indenização. Agora está aguardando os acontecimentos, mas já aprendeu que nunca mais vai contratar os serviços daquela agência e vai contar o fato para o maior número de pessoas possível, pois não quer que aconteça com elas o que aconteceu com ele. Faça como Consuminho e exija o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.
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