A VIDA DO PRESIDIÁRIO

Cometer um crime, quase sempre, leva o autor a viver numa prisão durante anos.

 

O que é viver numa prisão? No fundo, é ter casa, comida, esportes e lazer sem gastar um centavo.

 

Apesar de tudo isto, muitas vezes, por diversos motivos, vemos os presos se insurgirem contra pessoas e presídios, o que leva as autoridades terem de atuar para libertar prisioneiros e evitar depredações.

 

Como a mídia, Ong’s e outras instituições, normalmente, vêem esses episódios?

 

Normalmente, intercedem pelos presos e acusam as autoridades de usarem violência para por fim às depredações e libertar os reféns desses presos. Não vemos, todavia, alguém aportar recursos para recuperar as dependências destruídas pelos presos. Assim, são os recursos provenientes dos impostos, que ao invés propiciar remédios e leitos hospitalares para as famílias carentes; de indenizar as famílias que foram roubadas, que tiveram esposas e filhas estupradas, que não contaram com a proteção do estado; de propiciar educação às nossas crianças, são canalizados para reconstruir o que foi destruído pelos presos.

 

De acordo com as leis vigentes essas pessoas que formam a população carcerária cometeram algum delito e, assim sendo, segundo também nossas leis devem pagar por isto. E… assim como nós precisamos trabalhar, eles precisariam produzir para pagar o seu sustento.

 

Os arrastões representam uma forma premeditada de violência de uma minoria contra a maioria da população de uma cidade. Isto tudo acontece pela garantia que tem essas pessoas da impunidade que grassa em nosso país. O exemplo que esses jovens têm é dos marginais, que estão às soltas em nossas ruas e levam uma vida melhor do que pessoas que procuram, através do trabalho, construir suas vidas.

 

É necessário, portanto, que se faça cumprir a lei com rigor. É necessário que se repense o limite da maioridade. É necessário que haja autoridade para que se iniba o ingresso na marginalidade. A par disto, o Estado precisa ter como prioridade a educação para todos os brasileiros.

 

Finalmente, é preciso que se restaure a confiança dos brasileiros nas pessoas e instituições. É preciso que nossas elites e políticos dêem seus exemplos e esforços para a construção de uma vida digna para os brasileiros. É preciso que tenhamos mais patriotismo. É preciso, enfim, que sejamos muito mais nós e muito menos eu.

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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