Amigos, hoje faço um pouco diferente. Publicarei, com as vossas permissões, um texto do meu amigo Laelson Correia, sobre o espanto que ele teve quando conheceu a Academia Sergipana de Letras. A Academia, como os demais repositórios de nossa cultura são, na verdade, desconhecidos da grandiosa maioria das pessoas. Primeiro, lamentamos que isto aconteça, posto que são as nossas referências mais genuínas sobre aquilo que temos que preservar, manter e amar. A cultura é a raiz que sustenta a árvore do saber e a mantém florida e dando frutos. Nós, sobretudo, pais e professores, temos uma responsabilidade muito grande com os nossos filhos, alunos e a nossa cultura: mostrar e despertar neles o respeito e o amor por estes marcos e pelas ações daqueles que plantaram esta semente, isso para que eles também cuidem e repassem aos seus, quando chegar a sua vez. Mas, triste indago: quantos frequentamos e mostramos para os nossos estes “pointes” do saber e da cultura? Quantos frequentamos um Instituto Histórico e Geográfico, uma Biblioteca Epifânio Dórea ou Academia Sergipana de Letras? Quantos levamos os nossos filhos e alunos para conhecer a belíssima biblioteca infantil, criada por uma Acadêmica, Professora Aglaê Fontes, a Biblioteca Infantil que leva o nome desta grande intelectual sergipana? Estamos falando e mostrando os museus? O arquivo público? Falamos ou estudamos sobre Tobias Barreto, Silvio Romero, João Ribeiro…? Eles fizeram, deixaram as suas marcas, e nós? Não se preocupem com a pompa que é criada ou que nós mesmo criamos, em volta de determinados espaços. Eles, na verdade, são bastante humildes e todos que os administram e lá trabalham, ficam muito felizes com as nossas presenças. Acreditem, todos seremos muito bem recebidos. Vejam o texto.