Muitos eleitores de Aracaju têm perguntado por que as prefeituráveis Yandra de André (União) e Emília Corrêa (PL) não defendem seus protetores, respectivamente, André Moura e Edvan Amorim. Os adversários delas dizem o diabo de ambos, sem que as duas contestem as críticas. O programa eleitoral do candidato Luiz Roberto (PDT) tem divulgado que André foi condenado a oito anos de cadeia pela prática de uma série de crimes. Segundo o senador Alessandro Vieira (MDB), o pai de Yandra “roubou o dinheiro de Pirambu”. Já o Jornal do Dia alerta os eleitores que Emília é aliada dos “irmãos Amorim, o que há de mais retrógado na política sergipana”. O matutino lembra, ainda, que a “família utiliza métodos nada republicanos em busca de seus objetivos políticos e econômicos”. Os adversários de Corrêa também criticam o fato de o mandachuva do PL, Edvan Amorim, não aparecer no programa eleitoral dela. Por que será? Seria bom que os marqueteiros de Yandra e Emília explicassem os motivos desse silêncio ensurdecedor. Do contrário, os eleitores vão concluir simplesmente que ambas concordam com as graves acusações feitas aos protetores delas. Afinal, quem cala, consente. Home vôte!
Delegada invocada
Para evitar confusão da grossa, evite convidar para o mesmo palanque a candidata a prefeita de Aracaju, Danielle Garcia (MDB), e o ex-prefeito de Capela, Manoel Sukita (PT). A distinta está por aqui com as agressões verbais proferidas contra ela pela pelo petista. Garcia ressalta que não tolera nem aceita intimidação e prometeu continuar defendendo o que é justo e correto para o povo: “Sukita foi condenado e está inelegível. Nos veremos, mais uma vez, na justiça. Desta vez, espero que ele não chore nem peça para fazer acordo comigo”, avisa a delegada Danielle. Misericórdia!
Cara, crachá
Os eleitores devem ficar atentos para os documentos a serem levados à sessão eleitoral. Por mais estranho que possa parecer, como o título eleitoral não tem foto não pode ser o único documento apresentado. É preciso ter, por exemplo, cédula de identidade, passaporte, carteira de motorista ou certificado de reservista. Para quem já tem a biometria cadastrada, o aplicativo e-Título também pode ser usado. Já a carteira de trabalho digital não serve como documento de identificação para o dia da votação. Aff Maria!
Assédio eleitoral
A campanha eleitoral em Sergipe já contabilizou 13 denúncias de assédio eleitoral. No Brasil já foram registradas 319 dessas denúncias. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, a Bahia, com 45 denúncias, lidera o ranking nacional. O assédio eleitoral envolve práticas de coação, intimidação, ameaças ou constrangimento durante a votação, com o objetivo de influenciar ou manipular o voto e a manifestação política dos trabalhadores. Só Jesus na causa!
Campanha no pedal
Arquiteto por formação e defensor do meio ambiente, o vereador aracajuano e candidato à reeleição Breno Garibalde (Rede) tem feito uma campanha diferente. Ontem, o ilustre promoveu uma concorrida bicicletada, saindo dos mercados centrais de Aracaju e percorrendo ruas e avenidas da cidade. Pedalando ao lado da “ovelha verde”, Breno defendeu que a política precisa mudar e propôs que se vote pelo clima. Então, tá!
Primo pobre
O Partido da Causa Operária ainda não viu a cor da grana do fundo eleitoral. O dinheiro foi bloqueado pela Assessoria de Exames de Contas Eleitorais e Partidária do TSE porque o PCO não prestou contas em 2019. A legenda, alega, porém, que uma resolução no TSE garante a liberação do fundo, mesmo não tendo havido a prestação de contas. Por causa desse bloqueio, o candidato a prefeito de Aracaju, Felipe Vilanova (PCO), está fazendo a campanha com a cara e a coragem, diferente de alguns prefeituráveis que tiveram direito a cerca de R$ 5 milhões do fundo eleitoral. Creindeuspai!
Jegue na cabeça!
Na reta final da campanha eleitoral, a classe política deu com os costados, ontem, em Itabi para prestigiar a 42ª Corrida do Jegue, tradicional evento daquele município sergipano. Por conta dessa competição, Itabi ficou conhecida como “a terra da velocidade”. O governador Fábio Mitidieri (PSD) fez questão de levar seu apoio à candidata a prefeita Gabi de Lica (PP). Essa competição foi criada pelo saudoso ex-prefeito de Itabi, Valdione Sá. Na primeira edição da festa o jegue vencedor foi “Seu Marido”. Ah, bom!
Defesa da cara-metade
Nos discursos feitos em defesa da candidata a prefeita de Aracaju, Candisse Carvalho (PT), o senador Rogério Carvalho (PT) tem alertado a população para abrir os olhos. “Não podemos cair nas armadilhas daqueles que representam o bolsonarismo, a corrupção e a continuidade de uma gestão que favorece apenas amigos, ignorando o povo”, avisa o petista que, naturalmente, defende o nome de sua cara-metrade. Segundo o distinto, “a única candidatura que verdadeiramente representa o povo, o PT e o presidente que mais fez por nosso Brasil é Candisse”. Marminino!
Magrela supimpa
A maioria dos ciclistas usa a bicicleta como transporte, para ir ao trabalho (88,1%), e pedala cinco dias ou mais por semana (71,6%). Os números constam da pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro. O estudo revelou que 61,8% dos entrevistados usam a bicicleta como meio de transporte há menos de 5 anos. A maior parte (56,2%) leva entre 10 e 30 minutos em suas viagens, tem entre 25 e 34 anos de idade (34,3%) e renda entre um e dois salários mínimos (30%). Viva o “camelo”!
Leves e soltos
Em Sergipe existem 5.582 pessoas que não podem ser presas, a não ser em caso de flagrante delito. São os candidatos a prefeito, vice e vereador, protegidos por uma norma do Código Eleitoral criada justamente para garantir o equilíbrio da disputa e prevenir que prisões sejam usadas como instrumento político. Nas cidades em que o pleito não for decidido no próximo dia 6, a restrição para a prisão de candidatos vale de 12 a 29 de outubro, pois o segundo turno acontecerá no dia 27 de outubro. No caso dos eleitores, a restrição para prisão é de cinco dias antes do pleito, salvo em flagrante delito. Arre égua!
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