Agora é a vez do baiano Geddel

O Governo do Sr. Michel Temer volta às primeiras páginas dos jornais por conta de escândalos em que os personagens centrais são os seus ministros do PMDB. A bola da vez agora é o Ministro da Secretaria de Governo, o baiano Geddel Vieira Lima. É que ele pressionou o então Ministro da Cultura, Marcelo Calero, (que se demitiu após o episódio) para fazer com que o Serviço de Patrimônio da União suspendesse a proibição de construção de espigões em áreas tombadas, em Salvador, na Bahia. Claro que Geddel desmentiu a pressão e disse apenas que com ele teve uma rápida conversa sobre a construção do Le Vue, um prédio de 30 andares, no qual ele, Geddel, seria dono deum apartamento. Ou de um andar inteiro. O ex da Cultura não quis identificar o episódio que resultou na sua renuncia, mas nem se precisou pesquisar muito para identificar em Geddel o causador do episódio. Na quarta-feira ele deu um depoimento à Polícia Federal. Que no dia seguinte deu entrada num pedido ao STF para poder investigar Geddel que, como ministro, tem foro privilegiado.  O presidente Temer, por seu turno, lavou as mãos e manteve Geddel no cargo, mas a Comissão de Ética da Presidência da República foi acionada e ele agora responde a um processo de investigação. Quem se meteu nesta confusão? Ele, naturalmente teria que ser ele, André Moura, que veste o terno de líder do governo na Câmara para articular solidariedade a Geddel. Ele já fizera isso uma vez para proteger o presidente da Câmara Eduardo Cunha, que terminou preso. É o caso de se perguntar: por que André só se mete para proteger o lado errado? Não se pode ainda prever o que a Comissão de Ética vai decidir mas não é bom apostar na inocência de Geddel Vieira Lima. Todo mundo sabe que ele está metido em muitas enrascadas que não dizem bem para o padrão honesto de fazer política. Uma outra pergunta que não quer calar: por que Temer dá proteção a todos estes cabras safados do PMDB? Vejam o que aconteceu com Romero Jucá: foi obrigado a deixar o ministério e hoje é o líder do governo no Senado Federal.
O escriba faz uma outra aposta: Geddel está amadurecendo para cair. É dar tempo ao tempo…  

Uma nova ponte no São Francisco
Muito se tem comentado, nos últimos dias, a respeito da construção de uma nova ponte sobre o Rio São Francisco, que poderia ser entre Neopolis e Penedo ou Brejo Grande e Piassabuçu. Se a questão é valorizar o lado turístico da ligação, então essa ponte deve ficar mesmo a partir de Brejo Grande, porque a estrada ligando os Estados de Sergipe e Alagoas fica a margem de praias célebres nos dois Estados. O que causa espanto é que a construção desta ponte ficaria a cargo da Codevasf. Ora, a Codevasf não tem nenhuma experiência neste tipo de trabalho. Por que não atribui-la ao DNIT, este sim o órgão capacitado na construção de pontes? Se for assim, a obra vira passaporte político, já que a Codevasf está sob a órbita do Senador Valadares.  Mas a função da Codevasf não é construir pontes…
O melhor congressista de Sergipe
O Senador Antônio Carlos Valadares foi homenageado com o prêmio de melhor Congressista de Sergipe em 2016 pelo Ranking dos Políticos, que monitora toda atividade legislativa federal e tem o objetivo de divulgar para a sociedade quais políticos mais contribuem para o crescimento e o desenvolvimento do País. Tomará que o prêmio reverta o trabalho de Valadares que hoje é considerado pela opinião pública um dos piores senadores que Sergipe já teve. Em agradecimento ao prêmio, Valadares destacou que está no terceiro mandato consecutivo de Senador e atribuiu isso a sua postura ética e transparente e de respeito ao dinheiro público.    
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Pai e filho, Senador Valadares e Valadares Filho, estiveram no Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome para uma audiência com o Ministro Osmar Terra. Foi solicitado ao ministro a retomada das obras do INSS nos municípios de Simão Dias, Nossa Sra. Do Socorro e Boquim, cujas obras estão paralisadas há pelo menos seis anos., por problemas na licitação.                              
Seminário em Belém
Na votação de quinta-feira na Assembleia Legislativa notou-se a ausência do deputado George Passos, certamente um dos mais participativos do Legislativo sergipano. É que ele estava em Belém, no Pará para participar do Seminário sobre “Câncer, Empoderamento e Superação”. O evento promovido pela Unale pretende levar informações atualizadas a respeito do câncer da mama e da próstata. . “Neste evento, foi possível observar com os palestrantes que o caminho para enfrentarmos este mal está centrado na prevenção, informação e educação – especialmente nos casos de câncer de mama e de próstata, com o diagnóstico precoce, tratamento adequado e em tempo hábil. Só assim, iremos reduzir o sofrimento do nosso povo”, comentou o parlamentar.      
Uso da energia solar
O uso da energia solar pode garantir uma redução de até 90% na conta de luz, além de não poluir o meio ambiente. E é pensando em apresentar as vantagens desse sistema de energia aos empresários sergipanos que o Sebrae, em parceria com diversas instituições, promove no próximo dia 1º de dezembro, no Auditório da Federação das Indústrias de Sergipe o simpósio “Energia Solar como Ferramenta de Competitividade”.  Programação inclui palestras, mesa redonda e exposição de empresas que atuam no setor.
   …e para encerrar…
FIM DO MUNDO – Está sendo chamada de delação do fim do mundo a delação premiada da empresa Odebrecht, através de quase 70 dos seus executivos. A tal delação está tirando o sono dos políticos em Brasília.
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CAIXA DOIS – Pode ocorrer na semana que vem a votação no Congresso o projeto de lei que anistia os envolvidos em caixa dois. Esse é mais um dos absurdos da vida política nacional. Há políticos em Brasília que acham que caixa dois não é crime… Se Caixa dois não é crime só há santo no Senado.
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RECLAMAÇÃO – Boa parte do tempo tomado pela reunião das comissões, na manhã/tarde de quinta-feira, foi preenchido pelas reclamações da Oposição de que os projetos chegam na casa num dia,  e,  no outro, já está sendo votado. Foi o que aconteceu com o projeto de interesse dos Agentes Fiscais da Secretaria da Fazenda.                                                     

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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