O governador Belivaldo Chagas (PSD) reúne, nesta terça-feira, o secretariado para ordenar que apertem os cintos e evitem quaisquer despesas desnecessárias. Esta ordem é natural sempre que um chefe de Executivo toma posse. O difícil é o próprio seguir a orientação ou agir com dureza contra o secretário que gasta além do previsto. A determinação de Belivaldo aos auxiliares diretos soa péssimo para o funcionalismo, que ainda sonhava com um reajuste salarial. Ora, se não tem dinheiro nem para o custeio da máquina, também não há para melhorar a vida dos servidores. Empresários parceiros do governo também temem pelo pior, pois se decretar calamidade financeira, o estado vai demorar ainda mais para honrar os compromissos assumidos. Decididamente, Sergipe está no fim do poço e com pouquíssimas chances de se recuperar economicamente. Lastimável!
Ausência criticada
A ausência do governo sergipano no lançamento, ontem, do pacote anticrime foi criticada pelo senador Alessandro Vieira (PPS). Segundo ele, Sergipe foi o único que não enviou representante à reunião com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, “sem nenhuma justificativa lógica. É preciso desarmar o palanque” sugere. Vieira também lembrou que Sergipe é um dos três estados mais violentos do país e não tem desculpa para permanecer assim: “Vamos continuar cobrando”, promete. Certíssimo!
Pelo ralo
E o conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe, Clóvis Barbosa, ficou injuriado ao saber que o governo não usou corretamente os milhões devolvidos pelo TCE ao Executivo. Em 2017, fruto de uma grande economia, o Tribunal devolveu ao Estado mais de R$ 11 milhões para serem usados em benefício dos sergipanos. Sabe-se hoje que a grana simplesmente evaporou.
Desperdício
Revoltado com tamanho desperdício de dinheiro público, Clóvis Barbosa indaga: “Valeu a pena tanta economia do TCE e assistir estupefato seus recursos esvaírem-se pelo esgoto da ineficiência, insensatez, mediocridade e incompetência? Valeu a pena todo esse esforço para ver projetos que melhorariam a qualidade de vida dos sergipanos serem rasgados, ainda que o Estado tenha recebido mais de R$ 11 milhões para isso?”. Misericórdia!
Abra o olho
A cada 15,9 segundos ocorre uma tentativa de fraude através do roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios. Segundo o Indicador Serasa Experian, entre as tentativas de golpe, a principal é a emissão de cartões de crédito obtidos com identificação falsa ou roubada. Fique ligado!
Montando o time
O advogado Manoel Dernival Santos Neto, o “Derninho”, é o novo chefe do Escritório de Representação do Governo de Sergipe em Brasília. Ao anunciar a escolha do auxiliar, o governador Belivaldo Chagas informou que o jovem “tem larga experiência no serviço público, com passagens pela antiga Sergiportos, Emurb, Codise e Cohidro”. Até o final do ano passado, “Derninho” era diretor administrativo e financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, em Brasília.
Saída honrosa
A quem andou “plantando” notinhas na imprensa dizendo que seria auxiliar do governador Belivaldo Chagas (PSD) e até agora não foi indicado, só resta seguir o conselho do saudoso mineiro Tancredo Neves: “Diga que foi convidado, mas não aceitou e que eu fiquei muito decepcionado com a sua recusa”. Cruzes!
Posses concorridas
A Câmara de Aracaju ganhou, ontem, dois novos vereadores: Cabo Didi (Rede) e Zé Valter (PSD). Os dois substituíram, respectivamente, os hoje deputados estaduais Kitty Lima (Rede) e Iran Barbosa (PT). A solenidade de posse foi prestigiada por familiares dos novos vereadores, pelo prefeito da capital, Edvaldo Nogueira (PCdoB), e pelos deputados estaduais Kitty Lima e Georgeo Passos – ambos da Rede – Maísa Mitidieri (PSD) e Samuel Carvalho (PPS).
Cassação cassada
E quem está de volta à Prefeitura de Areia Branca é Alan de Agripino (PSC). Ele e o vice-prefeito José Francisco das Chagas Filho (PSC) foram cassados no ano passado, sob a acusação de compra de votos. Desde então, a prefeitura ficou sob o comando do vereador Reginaldo da Silva (PMB), o “Perna”. Ontem, o ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral, restabeleceu os mandatos de Alan e José Francisco, alegando que as provas contra ambos são inconsistentes. Então, tá!
Nova ocupação
O ex-deputado federal Valadares Filho (PSB) vai colaborar com a direção nacional do partido, especialmente na articulação entre as bancadas da legenda na Câmara e no Senado. O convite feito pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, foi, segundo Vavazinho, “o reconhecimento pelo nosso trabalho como parlamentar, a experiência adquirida e a conduta ética na vida pública”. Ah, bom!
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