Duas notícias esta semana deixaram a todos felizes: a primeira diz respeito ao surpreendente crescimento do turismo no estado. Segundo a Embratur, o pequenino Sergipe conseguiu superar, no ano passado, a marca de Alagoas – um dos principais pólos de atração turística do Nordeste – por uma pequena, mas significante diferença. Sem dúvida, uma das maiores vitórias conseguidas até hoje por todos aqueles que trabalham incansavelmente para o desenvolvimento da nossa indústria sem chaminés.
A outra fantástica notícia veio por meio da revista IstoÉ: um fortíssimo grupo empresarial vai investir milhares de dólares em nosso estado, com a construção de uma moderna cidade, voltada para o turismo ecológico, na região de Canindé do São Francisco. Que maravilha! Era tudo o que precisávamos para deslanchar ainda mais esse setor tão importante da economia sergipana, responsável pela criação de empregos e geração de divisas.
Que ninguém se engane: quando a iniciativa privada resolve apostar no turismo de uma determinada região não é à toa. Ninguém gosta de jogar dinheiro fora ou participar de aventuras. Os mega empresários estão vindo para Sergipe porque temos um manancial a ser explorado. Somos ricos em belezas naturais e dispomos hoje de uma infra-estrutura adequada para novos investimentos no setor. Ponto para o Governo João Alves.
Mas não se trata unicamente da nova orla da Atalaia e da ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros. Estas são apenas duas importantes obras realizadas na capital, que chamam a atenção pela imponência e se destacam pela beleza arquitetônica. Quando falo de infra-estrutura adequada para investimento em turismo, refiro-me a uma série de obras e ações do governo, em pontos estratégicos do estado, que passam despercebidas por todos, exceto pelos empresários do setor já acostumados a empreender com base em avaliação criteriosa da região a ser explorada empresarialmente.
Se não fossem as picuinhas de certos políticos medíocres e covardes que tentam, a todo custo, atrapalhar as ações do governo, certamente, a nossa situação seria ainda mais privilegiada. No entanto, o que se vê por aí são pessoas “pequenas” tentando atrapalhar Sergipe por conta de projetos pessoais, voltados apenas para as eleições deste ano.
A não liberação do empréstimo de R$ 86 milhões pelo BNDES para Sergipe é o “fim da picada”. E um belo exemplo de como não se deve fazer política. Pura covardia.