As aventuras de um consumidor no Brasil As ameixas importadas A história de hoje narra a aventura de Consuminho para exigir do supermercado a venda da ameixa pelo preço indicado na prateleira. Era uma quarta-feira e Consuminho foi até o supermercado comprar um cartucho para sua impressora. Ao entrar no estabelecimento recebeu um folheto de promoções, fato que o levou a passear pelos vários setores do supermercado. No setor de frutas, as ameixas atraíram a sua atenção. Não conhecia aquele tipo de ameixa, mas estava tão bonita que resolveu comprar um pouco. Antes de optar pela compra, consultou o preço na placa afixada na prateleira a qual marcava R$3,70, o quilo. No caixa, o quilo da ameixa foi registrado a R$7,00, fato que levou Consuminho a questionar o preço. O caixa chamou o gerente que acompanhou Consuminho até a prateleira e lá constatou a placa indicando o valor de R$3,70, o quilo. Ao chegar na prateleira Consuminho ligou o celular e começou a filmar. O gerente ao ver a placa informou que aquela ameixa era importada e que a placa indicava o preço da ameixa nacional, portanto estava errado o preço, mas, disse que Consuminho teria que pagar o valor cobrado no caixa, R$7,00. Indignado com o fato, Consuminho mostrou ao gerente o Código de Defesa do Consumidor e disse que o supermercado era obrigado a vender o produto pelo preço indicado na prateleira, afinal de contas foi aquela informação que o levou a decidir pela compra. Disse ainda que aquela informação era falsa e que de acordo com o CDC, se ele, o gerente, não autorizasse a venda pelo valor indicado na prateleira, estaria cometendo um crime contra as relações de consumo e estava tudo gravado. Diante da conduta de Consuminho, o gerente autorizou a venda das ameixas pelo valor indicado na prateleira. Antes de sair do supermercado, Consuminho foi até o serviço de atendimento ao consumidor e registrou por escrito a sua insatisfação com fato, uma vez que o dever do gerente era autorizar a venda das ameixas pelo preço afixado na prateleira logo que constatou a placa e o erro do supermercado. Faça você também como Consuminho e exija o seu direito. Agindo assim, estará contribuindo para a melhoria da qualidade das relações de consumo.
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