Para nossa tranqüilidade os três últimos presidentes, embora de facções políticas antagônicas, mostraram equidade na condução da política econômica do país. Só assim conseguimos atingir o patamar atual. A economia brasileira fechou 2007 com saldo muito positivo. Foi o ano em que o Brasil conseguiu acompanhar mais de perto o desempenho favorável da economia mundial. O governo cumpriu com folga a meta de superávit fiscal estabelecida para o ano. Em relação às contas externas a situação foi das melhores no que se refere às reservas cambiais e de investimentos diretos estrangeiros. A inflação ficou abaixo do ponto central da meta, que foi de 4,5%. Em São Paulo terminou o ano com elevação de 18,2% no nível de emprego, comparado com o ano de 2006. Foram mais de 78,3 mil contratações em 2007. No ano passado, a região que obteve o maior aumento no nível de emprego da construção civil foi a Região Norte, com alta de 21,2%, desempenho acima da média nacional. Tocantins (+61,7%), Roraima (+41,3%) e Amazonas (+33,7%) foram os destaques. No Sudeste, o índice foi puxado novamente pelos ótimos números registrados por São Paulo (+ 18,2%), seguido por Minas Gerais (+10,9%) e Rio de Janeiro (+9,4%). Na Região Centro –Oeste, o aumento foi de 13,4%, alavancado principalmente por Mato Grosso (+20,4%), Estado que registrou o segundo maior aumento em todo o Brasil. No Sul, a variação anual teve alta de 12,6% e no Nordeste de 10%. Ao divulgar a terceira edição do Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão (IRFS) dos municípios o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CMN), Paulo Ziulkoski, disse que houve uma melhora significativa do desempenho na área social. O índice mostra que a melhora de 0,430, em 2002, para 0,550, em 2006, deve-se à elevação nos gastos, com recursos próprios, em saúde e educação. Ziulkoski disse que, dos oito indicadores avaliados, seis tiveram crescimento, principalmente, o aumento da contratação de professores com formação superior e o aumento no gasto de recursos municipais com saúde. O líder do Governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), afirma que não podemos, de nenhuma maneira, entregar os pontos. Temos de tomar todas as medidas. O Brasil tem que perseguir obsessivamente o crescimento de 5% ou mais da economia. A receita para evitar que a crise econômica americana atinja o Brasil é aprofundar o programa econômico, com os investimentos públicos apresentados no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC); aprofundar a política de redução de juros e continuar o processo de aumento de renda dos brasileiros. Dessa forma, o mercado interno brasileiro se mantém aquecido e esse é o melhor antídoto para enfrentar qualquer nível de recessão que ocorra nos Estados Unidos ou em nível global.
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