Essa obsessão sergipana por tudo que é maior do mundo merece uma tese sociológica ou, no mínimo, um Café Pequeno especial.
Mas o fato é que a perseguição pela altura acabou comprometendo um dos mais belos espetáculos de Aracaju e, o que é pior, a segurança dos operários que executavam a montagem.
Ninguém sabe ao certo o que aconteceu e, como é de praxe, irão investigar o acidente. Mas quatro vidas se foram e nós aracajuanos, esse ano, não desfrutaremos a visão da mais bela árvore de Natal, motivo de orgulho.
Dizem os engenheiros que a montagem é complexa, e eu acredito, mas parecia tão simples montá-la, depois de tantos anos. Especialmente para nós tão habituados a vê-la brilhar soberana no Bico do Pato, todo fim de ano.
O que será que houve?
Espero que não tenha sido apenas mera forsação de barra na busca por títulos de altura.
Será que não dava para contentar-se em ser, apenas, uma das mais belas árvores de Natal do mundo.
Já não seria motivo suficiente para o nosso deleite?