Há três semanas me deu um branco, emudeci. A triste história de Zezinho da Everest e o infortúnio que se abateu sobre a dupla política são cristovense me deixou sem assunto. Esqueci até de homenagear Dercy Gonçalves… Parei para reflexão.Lembrei do vulcão Pedro Collor e da sua inexplicável morte pouco tempo depois do impeachment do irmão. A vida é mesmo uma fagulha, e política, pelo visto, não é brinquedo não, e não se faz apenas com boas intenções. É preciso muito mais que isso, além de uma boa dose de óleo de peroba, é claro. O fato é que Zezinho sucumbiu e foi tudo de uma vez só. Até o Katmandu, o charmoso bar da praia de Aruana, também foi demolido. E foi justamente ali que o conheci tomando conta da obra do irmão, o então professor Wanderlê. Mas o que mais impressiona é o silêncio. Passada a comoção do enterro, não se toca no assunto. Parece até que nunca existiu um jovem e voluntarioso prefeito chamado Zezinho da Everest. Todos calaram. E eu continuo chocada até hoje! P.S.- Queridos leitores depois dessa vou precisar de um tempinho para reflexão. Quando a primavera chegar estarei de volta. Até breve!
Igreja Senhor do Bonfim-Salvador-Foto Ana Libório
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