E continua a cair avião, helicóptero, tudo que voa e apesar das peripécias, quase colloridas, do Ministro Jobim a crise aérea  assusta a quem precisa, e pode,  embarcar no tal do  avião.

Outro dia foi a crise na Varig e sem falar dos acidentes da Gol e da TAM, agora é a vez da BRA. Alguns já apontam a redução de investimentos no setor como causa. É estarrecedor!

Mas crise é o que não falta por aqui: é  crise na Câmara, no Senado, na segurança pública, é  crise do abastecimento de gás, é crise disso,  crise daquilo…o que me faz lembrar de uma estória engraçada.

Em 1992 ao entrevista um colega, arquiteto, e perguntar sobre a crise do ensino público ele disparou que desde que nasceu já ouviu falar de crise e que o Brasil vive em crise.

Não dá para deixar de concordar, o pior, neste caso, é que esconde uma inconveniente verdade: o Brasil é um país que não dá garantia de investimento para ninguém.

Quem já esqueceu do apagão? Estou falando do energético, aquele, que cunhou o termo e inaugurou o ciclo de apagões?

Quantos empreendimentos bem sucedidos ruíram? Um deles acompanhei de perto. Novamente, um amigo arquiteto tinha uma fábrica de pão de queijo, já fornecia para super mercados e viu de uma hora para a outra os consumidores desligaram os freezers. Só os grandes sobreviveram…

E quem não comprou carro a álcool? Agora é a vez de quem investiu no gás ficar com a conta.

E de crise em crise a gente vai tocando a vida, afinal, alguém precisa trabalhar neste país. Ademais é só esperar pela próxima crise. Decerto ela virá!

Curitiba-FotoAnaLiborio