Que o Brasil é o país da piada pronta já sabemos há muito, mas o Supremo Tribunal Federal, nos últimos dias, produziu duas pérolas do non sense que expõem as contradições do judiciário. Após empurrar com a barriga e deixar para depois do pleito a análise sobre a Lei da Ficha Limpa, o que pode gerar uma enorme confusão na apuração e validação dos votos, agora, no último minuto do segundo tempo desautoriza o título do eleitor. Para votar você pode levar de tudo: carteiras de identidade, trabalho ou motorista, certificado de reservista, além daquelas emitidas por conselhos profissionais como OAB, CREA, exceto o título de eleitor… Dá para acreditar? Coitado do título, em vez de cassarem a licença do Roriz cassaram foi o título, que foi parar no escanteio e mudar as regras no meio do jogo é sempre um artifício perigoso. Enfim a eleição que se dizia plebiscitária acabou virando o samba do crioulo doido. Imagina a provável recontagem dos votos após a decisão sobre a ficha Limpa. Mas se a gente pode complicar, para que facilitar?
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