O Brasil inteiro acompanha e aguarda aflito, como num final de novela, o último capítulo com o desfecho do caso da menina Isabella. Infelizmente, qualquer que seja ele, já se antecipa o trágico, face as circunstâncias obscuras e inconfessáveis do crime. Hoje os jornais já divulgam laudos periciais, ainda extra-oficiais, e a linha de raciocínio desenvolvidos pela polícia confirmando o que todos relutam em acreditar. A violência banalizou-se e hoje assistimos pelo mundo a toda a sorte de crimes. Mas, convenhamos, morrer nas mãos de quem, até por instinto animal, naturalmente nos protege é impensável. Pobre menina o que sentiu quando agredida? Percebeu que estava sendo jogada pela janela? Questões que permanecerão sem resposta pois, diferentemente das novelas, jamais saberemos exatamente o que aconteceu. Nessas horas se revela a bestialidade humana que supera em horror crimes bárbaros como o de João Hélio ou da menina torturada pela pretensa família adotiva. Como almejar a paz entre judeus e palestinos, xiitas e talibãs nessa babel dos relacionamentos?
Portal Capela Engenho das Pedras-Redescobrindo Sergipe-Foto Ana Libório
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