Findo o carnaval adentramos, finalmente, o novo ano com aquela ressaca federal e a já tradicional enxurrada de contas, especialmente impostos, típicos da época. Este verão teve tanta festa, uma atrás da outra, que até cansou.Foi Natal, Revellion, Pré-Caju, Carnaval, fora os inúmeros shows de praia que pipocam até hoje pelo litoral. E por falar em carnaval esse ano consegui, enfim,assistir pela primeira vez a um desfile inteiro de escola de samba, a Portela, e fiquei embasbacada com o espetáculo colossal que as comunidades cariocas produzem. Nossos jornalistas exaltaram, o tempo todo, a capacidade, de em barracões na maioria das vezes precários ou mesmo nas próprias salas e quartos, essa gente trabalhadora e mal remunerada empreender algo tão grandioso e profissional compatível, apenas, com estúdios de Hollywood ou produções da Broadway. Não é a toa a fama internacional do carnaval carioca. Enquanto isso nos bastidores da república os cartões corporativos cobrem pequenas despesas, coisas reles de meros R$ 18.000,00, R$ 40.000,00….
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