LADY DI E dez anos após a sua morte a Princesa Diana continua a arrebatar corações, invadir os editoriais de revistas e TVs com matérias e filmes sobre sua vida. Até o sisudo Caderno Mais da Folha de São Paulo se rende e traz análises sociológicas sobre a princesa do povo. A que se deve o mito Diana? São muitas as teses, no entanto, é inegável o fascínio que ela exerce. Segundo as análises ela inaugurou a era das celebridades, como as conhecemos hoje e a exposição da sua vida, pós Charles, seria um prenúncio dos reality shows. Aqui com os meus botões fico a pensar que ninguém encarnou tão bem, quanto ela, o mito da Cinderela: a obscura e anônima plebéia resgatada pelo príncipe para viver um conto de fadas. Só que, desta vez, a estória começa no dia do casamento e acompanhamos o conto depois do… ” Foram Felizes para sempre”. E, convenhamos, aquele príncipe era totalmente “borocochô” e, ainda por cima, tinha uma amante! Pobre Diana. Mas é aí que o personagem cresce e surge a verdadeira Lady Di: cada dia mais bonita e elegante a percorrer o mundo em campanhas humanitárias, inaugurando, com estilo, a atual era das celebridades engajadas. Porém no auge da fama e da beleza, lindamente retratada por Mario Testino, e apaixonadíssima por um egípcio, milionário é claro, espatifa-se, aos 36 anos, num túnel em Paris perseguida pelos paparazzis que ela tanto amou e odiou. É o ingrediente da tragédia a forjar o mito. P.S. Domingo tem Teatro Negro de Praga no Teatro Tobias Barreto. Imperdível.
Sitio Burle Marx-Foto Ana Libório
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