E o Ronaldinho, dessa vez, queimou o filme legal. Um programa com três travestis num motel poeira é difícil de explicar até mesmo para o Fenômeno. E a sinuca de bico para escolher qual a menos pior explicação: Sexo, drogas ou rock and roll? Pobre menino rico! Que complicado ser garoto propaganda de marcas e instituições humanitárias. O meio artístico e da moda é mais tolerante com seus ícones. Para um desportista, no entanto, com os contratos milionários que ele tem, drogas nem pensar, e num país machista ser flagrado com três travestis num motel, apesar de agora eles negarem tudo, definitivamente pega mal… E a emenda saiu pior que o soneto. Para reverter o estrago, ao contrário de outras celebridades, ele tentou enfrentar o escândalo, mas acabou, mesmo, foi fazendo a delícia dos humoristas ao declarar no Fantástico: “que encarou de frente o problema… e que se aproximou das pessoas comuns (?)”… De qualquer forma o caso evidencia o que são, hoje, as relações comercias entre marcas e ídolos, que além de realizações, conteúdo ou DNA não podem pisar na bola (sic), mesmo sendo de carne e osso. Versão moderna do Mefisto: Almas vendidas em troca de sucesso, fama e milhões de euros, afinal ninguém é de ferro.. Só sei que hoje quando estou em apuros lembro logo:- Pior é o Ronaldinho!
Ladeira da Barra-Salvador-Foto Ana Libório
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