Café Pequeno-Pobre Papai Noel

E o clima Gingo Bel, Gingo Bel…invade novamente as nossas vidas.

Chegou o fim do ano, os condomínios se enchem de luzinhas enfileiradas numa brilhante competição para ver quem está mais iluminado… e as lojas se revestem de vermelho e verde, branco e prata evocando longínquas paisagens geladas de cartão postal.

Só dá pena de ver o pobre do papai Noel suando neste calorão, naquele casaco vermelho de pelúcia, entra ano e sai ano.

Desde os tempos do Papai Noel da Casa do Oriente, em Lagarto, que me compadeço da profissão do bom velhinho. Mascarado, o coitadinho era tão feio, mas tão feio, que as crianças iam se esconder debaixo da cama na hora de receber os presentes.

E agora que deram para botar o coitado pendurado, escalando telhados, ou subindo pelas paredes dos edifícios com um saco pesado nas costas e naquela roupa tão quente?

Há indícios de exploração, só apelando para o Estatuto dos Idosos para ver se a gente livra o pobre dessa fria!(?)  

Farol da Barra-Salvador-FotoAnaLiborio
 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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