Café Pequeno-Sair bem na foto

E o Big Brother termina mais uma vez arrebatando a audiência e monopolizando conversas. As pessoas acompanham, como numa novela, aquele passar do tempo sem sentido e sem conteúdo.

E mesmo quem não gosta acaba, também, acompanhando aquela vivência edulcorada pelas habilidades literárias de Pedro Bial.

É incrível essa era das celebridades que vivemos. Os tais quinze minutos de fama preconizados pelo americano Andy Wahrol, primeiro artista plástico pop, virou febre.

Todos querem estar na mídia não interessa fazendo o quê. O que importa é aparecer e ser famoso. Muitos realizam o desejo e sobrevivem dessa nova profissão.

 Antigamente ser célebre significava realizar algo notável, relevante. Além dos artistas, que há muito vivem da imagem, eram célebres escritores , cientistas, desportistas… Segundo Falabela, o Miguel, é como se num estádio de futebol a torcida houvesse arrebentado a grade e invadido o gramado, numa belíssima metáfora  sobre a dessacralização do palco.

Ele ainda conta que, certa vez, saiu uma matéria onde, apesar da foto bonita, ele era literalmente arrasado. Não pouparam sequer a sua santa mãe. Na seqüência recebeu vários telefonemas, não de solidariedade como esperava, mas de elogios por estar bem na foto!

Agora assistimos ao novo fenômeno Andréia Dias Schwartz  que de prisioneira deportada, por comandar uma rede de prostituição com possíveis ligações com o tráfico de drogas, chega ao Brasil assediada qual estrela de cinema com entrevistas disputadas, mesmo que pagas, e provavelmente, em breve, estará posando nua que nem toda Big Brother bonita que se preze.

Redescobrindo Sergipe-Capela do Engenho das Pedras-Foto Ana Libório

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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