E o Rio contabiliza novamente suas vítimas. Mais uma tsunami ao contrário arrasou cidades e cravou rasgos vermelhos na Mata Atlântica. Dá até culpa viver um verão como esse, de praia e festas, enquanto muitos…Mas fazer o quê? Como aplacar a fúria da natureza? Catástrofes existem desde que a terra é terra e se nem os dinossauros escaparam, imagina nós pobres mortais encarapitados em frágeis construções de encostas. Afe! Mas as catástrofes ambientais não param de se suceder e viraram tragédia anunciada nas chuvas de verão em todos os cantos do mundo onde existe um artefato chamado cidade. E o que nos surpreende é a falta de prevenção nessa rotina… Continuamos descartando lixo por aí, entupindo bueiros e canais, pavimentando quintais e queimando nosso combustivelzinho, afinal ninguém é de ferro…enquanto autoridades, a quem compete proteger, repetem velhos modelos de gestão asfaltando ruas, construindo em praças, ignorando a reciclagem e agindo, apenas, quando o pior acontece. Outra coisa que também não dá para ignorar é que a violência das catástrofes vem aumentando ano a ano provando que estamos, literalmente, colocando lenha na fogueira. E apesar de muitos questionarem a verdade sobre o aquecimento global o fato é que precisamos urgentemente mudar de atitude.