Calote petista

Já está decidido: o governo do PT vai mesmo dar um calote nos milhares de servidores estaduais. Segundo o novo secretário da Fazenda, Jeferson Passos, não há recursos nem mesmo para repassar o índice inflacionário do período. Esta é a primeira vez na história contemporânea de Sergipe que um governo deixa a massa trabalhadora sem reajuste salarial. O fato também mostra a incompetência petista em gerir a máquina pública. Mesmo convivendo com dificuldades financeiras, o Executivo jamais economizou nas contratações de milhares de comissionados para agradar aliados políticos, e inchou a máquina com quase meia centena de secretarias que, além dos titulares, pagam gordos salários a subsecretários, adjuntos e outros agregados. Lamentavelmente, o PT sergipano foi contaminado pela máxima do ‘é dando que se recebe’, preferindo punir os servidores para garantir a farta mesada dos aliados políticos.

Defenestrado

E Clóvis Silveira, aquele da pseudo refinaria Atlântico Sul, acaba de perder o PT do B para o deputado estadual Paulinho da Varzinhas. O Partido deixa de ser governista em Sergipe, indo de mala e cuia para as fileiras dos irmãos Amorim. Clóvis, que graças ao PT do B, conseguiu alguns cargos no Executivo, está à procura de uma nova legenda para comandar e manter seu feudo nesse boníssimo governo.

Dois partidos

Tramitam no Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe dois pedidos de criação de legendas políticas. São os Partidos da Mulher Brasileira (PMB), e da Transformação Social (PTS). Os dois só poderão lançar candidatos nas eleições do próximo ano se tiverem os registros deferidos pela Justiça Eleitoral até o dia 5 de outubro próximo.

Recursos

O governo de Sergipe vai desencadear uma ação articulada em Brasília visando a liberação de emendas do Orçamento da União. Foi o que ficou acertado ontem entre o governador Jackson Barreto (PMDB) e o senador Antônio Carlos Valadares (PSB). Os dois querem liberar emendas voltadas para o esgotamento sanitário, regularização fundiária e infraestrutura.

Abandono

As delegacias do interior estão fechando à noite por falta de policiais para protegê-las. Pelo menos é o que denuncia o deputado estadual capitão Samuel (PSB). Segundo ele, tem cidade do interior com apenas dois PMS, número insuficiente para proteger a população. O parlamentar voltou a defender a realização de concurso para a Polícia Militar.

Sorte grande

De 16 a 21 deste mês, o Caminhão da Sorte estará na Praça da Matriz de Simão Dias realizando os sorteios das Loterias da Caixa direto de Sergipe para todo o Brasil. Os sorteios são realizados ao vivo e contam com a participação direta do público, que é convidado para acionar o mecanismo que faz cair as bolas do globo contendo as dezenas sorteadas.

Usados

O deputado Venâncio Fonseca (PP) questionou o fato de o Sintese ter aceitado o reajuste salarial de 7,97% para os professores a partir deste mês. Segundo o parlamentar, em 2012 a oposição foi procurada pelo sindicato para rejeitar a proposta salarial feita pelo governador Marcelo Déda (PT). “Agora, com Jackson Barreto (PMDB), o Sintese aceitou o reajuste”, afirmou Fonseca. Para ele, os deputados foram usados pela categoria.

Carência

Em 89,3% dos municípios sergipanos não existem defensores públicos. Para que a população carente fosse atendida a contento, o governo teria que fazer concurso público para contratar imediatamente 104 defensores. Por conta dessa carência, o governo de Sergipe gastou o ano passado mais de R$ 2,7 milhões com a contratação de advogados dativos.

Baixo nível

E o ex-prefeito de Capela, Manoel Sukita (PSB), não economiza no baixo nível. Entrevistado pela rádio Ouro Negro de Carmópolis, o rapaz disse que, para mandar derrubar casas no povoado Miranda, o prefeito de Capela, Ezequiel Leite (PSC), deve ter fumado maconha estragada. Pode, uma coisa dessa?

Do baú político

Essa quem conta é o jornalista Eugênio Nascimento, em seu blog ‘Primeira Mão’: “Por conta do encaminhamento de projeto que viabilizou a ida da Universidade Federal de Sergipe para o interior do estado, o então reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho recebeu algumas homenagens de Câmaras Municipais. Numa delas, um vereador pegou o microfone e dirigiu-se a Josué, chamando-o de disjuntor. Um outro parlamentar percebeu o erro e pediu um aparte: ‘Caro colega, vossa excelência errou quando chamou o professor Josué de disjuntor. Na verdade, ele é o reator’. Um assessor da Universidade saiu correndo para lembrá-los que Passos era reitor.”.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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