A máscara do bolsonarismo e a escalada da rejeição

                       Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
   “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A rejeição a Donald Trump, Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas deu um salto significativo, segundo pesquisa divulgada na última quarta-feira pela jornalista Mônica Bergamo. O dado, embora alarmante para os entusiastas da extrema-direita, é, na verdade, um alívio para os que ainda acreditam na democracia como valor e projeto de país — não como trampolim familiar para aventuras autoritárias.

O bolsonarismo já não esconde o que deseja: um projeto de poder centrado não em ideias, propostas ou nação, mas em sobrenomes. Uma oligarquia travestida de moralismo, que se alimenta da mentira, do ressentimento e do caos. Quem ainda tinha dúvidas de que o “quanto pior, melhor” é seu lema oficioso, agora vê os próprios protagonistas torcendo pelo fracasso do Brasil — desde que isso lhes renda dividendos eleitorais.

Mas o povo brasileiro, apesar de suas muitas desilusões, não é tolo. Já entendeu que o projeto bolsonarista não é de reconstrução nacional, mas de vingança e autopreservação. Vingança contra as instituições que ousaram contestá-los. Preservação dos privilégios de uma família que confunde o público com o privado, o país com o quintal de casa.

E as conexões internacionais não são menos reveladoras. Donald Trump, referência inconteste dessa direita nativa, enfrenta agora graves acusações ligadas a Jeffrey Epstein, milionário condenado por crimes sexuais, inclusive estupro e pedofilia. É com esse tipo de figura que o bolsonarismo mantém afinidades — não apenas ideológicas, mas morais.

Ambos os movimentos, o trumpismo e o bolsonarismo, compartilham não só bordões e símbolos, mas também o desdém pelas instituições, o apego à mentira como método e o flerte constante com a violência. São movimentos que, ao se verem ameaçados, recorrem ao vitimismo e à manipulação, sempre com uma aura messiânica e autoritária.

A história, porém, é implacável com projetos que colocam o poder acima da dignidade humana. O fascismo e o nazismo também começaram como histeria de massas alimentada por falsos heróis e terminaram como páginas vergonhosas nos livros de história. Não nos espantemos se, em futuro não tão distante, o bolsonarismo for tratado com o mesmo repúdio — por sua estética, sua lógica persecutória e por seu desprezo pelos valores civilizatórios mais básicos.

O avanço da rejeição não é apenas um número frio nas tabelas dos institutos de pesquisa. É um sintoma de que parte expressiva da sociedade começa a acordar do transe. Que continue assim. A democracia agradece. E o Brasil também.

 

Ainda dados da Ibope rádios Sergipe Pelos  números parece que os programas jornalísticos de rádio perderam suas forças atingindo perto dos 30% da audiência do rádio no horário matutino, todos os programas juntos jornalismos das FMs. Chegando perto apenas 23.000 ouvintes por minuto. Audiência alta nesse horário das 6h às 8h vai para os programas músicas de Adjan Souza da FM Sergipe e Flávio Foste da Xodó FM. Jornalismo perdendo a força?   

  Segurança pública Com políticas públicas consolidadas na área da segurança pública, Sergipe reduziu a taxa de homicídios de 57,6 por 100 mil habitantes em 2016 para 15,1 em 2024, alcançando com seis anos de antecedência a meta nacional prevista para 2030. A queda entre 2023 e 2024 foi de 20,4%, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O relatório apontou uma redução expressiva de 72% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes em Sergipe entre 2016 e 2024.

Redução também nos feminicídios e crimes patrimoniais O estado também apresentou redução nos crimes contra a mulher. Houve 37,5% menos feminicídios no comparativo anual e crescimento de 32,36% nas medidas protetivas concedidas. Já os crimes patrimoniais, como roubos e furtos de veículos, caíram 24,1%. O relatório aponta ainda que não há registros de ataques a instituições financeiras no estado desde 2022.     

 Escalado o time de Fábio Mitidieri para eleição 2026? O governador Fábio Mitidieri conduz com prudência, habilidade política e coerência moral a formação da sua chapa majoritária para a eleição de 2026. Isso todo mundo vê e compreende. Fábio diz que ainda é cedo para definições. Mas, sob as lentes bem observadoras dos cientistas políticos e dos especialistas em comunicação e marketing, o futuro cenário eleitoral do nosso estado já estaria devidamente construído e praticamente consolidado.   O governador do estado Fábio Mitidieri (PSD) seria, ele mesmo, o candidato a governador em busca da reeleição histórica; o jovem deputado Jeferson Andrade (PSD), presidente da Assembleia, seria o seu candidato a vice-governador: o ex-deputado André Moura (UB) e o atual senador Alessandro Vieira (MDB) serão os candidatos de Fábio ao Senado.

Fator PT O grupo do governador apoiará a reeleição do presidente Lula e abrirá espaços eleitorais e caminhos estratégicos para uma possível candidatura do PT ao senado, ajudando muito a reeleição do candidato de Lula, em Sergipe, o atual senador Rogério Carvalho. E, ainda dentro desse contexto político, o ministro Márcio Macedo poderá vir a ser candidato a deputado federal.

Fábio favorito Em todas as pesquisas de opinião pública feitas até agora. o governador Fábio Mitidieri aparece ganhando a eleição para o governo. Só o prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, se estiver elegível – segundo as pesquisas – poderá dar trabalho  na competição direta contra Mitidieri. Todos os seus aliados com objetivos senatoriais também aparecem bem nas pesquisas de intenção de voto para o Senado. A eleição de 2026 não será fácil, mas está claro – pelo menos até nesse instante – que a base aliada do governador Fábio Mitidieri e do vice Jeferson Andrade é, sem duvidas, o grupo favorito para vencer o próximo pleito.

O mito Valmir Na oposição, também pelo olhômetro dos analistas políticos, os nomes também já estariam pré-definidos. O prefeito de itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), para o governador, o vice em aberto e os os nomes do deputado federal Rodrigo Valadares (PL) e do ex-senador Eduardo Amorim (PSC) aparecem bem cotados como candidatos ao senado. Com nomes respeitáveis, assim, essa seria realmente a chapa mais forte construída pela oposição até agora. Emília Correia, candidata a governadora? Não. A Prefeita de Aracaju foi sondada, mas tem pés nos chão, responsabilidades político-administrativas e  tem compromissos sociais, morais e até mesmo espirituais com a população de Aracaju. A prefeita Emília, muito conscientemente, sabe que ainda tem muita coisa para honrar e fazer.

Caminho das pedras Muitas pedras ainda vão rolar no caminho, mas o prumo dessa viagem já está definido e os passageiros devidamente pré-selecionados já estão ungidos e abençoados pelos sacerdotes políticos de suas respectivas tribos. É torcer e orar para que tudo corra bem, para que a democracia se afirme ainda mais e para que essa nova e grande competição eleitoral seja exemplar e civilizada.

General Maynard Nesta sexta-feira, 25, o município de General Maynard se transforma na capital administrativa do estado com a chegada da caravana ‘Sergipe é aqui’, iniciativa do Governo de Sergipe coordenada pela Casa Civil. Com pouco mais de 3 mil habitantes, a cidade, que é berço dos bacamarteiros no estado, vai receber mais de 160 serviços ofertados por secretarias estaduais e órgãos parceiros. A ação ocorrerá no entorno do Centro de Excelência Professora Maria Conceição Santana, com atendimentos que vão de emissão de documentos e exames médicos a serviços jurídicos. O programa descentraliza o governo e aproxima a população do interior das políticas públicas estaduais.

 

 

 

 

 

 

“Um bilhete de adeus”, romance do jornalista Dilson Ramos será lançado segunda-feira, 28   Histórias repletas de erotismo e uma Aracaju estacionada nos anos 80 e 90. Assim é “Um bilhete de adeus”, romance do jornalista Dilson Ramos, que será lançado na próxima segunda-feira,  28, na Biblioteca Pública Epiphanio Dória, em Aracaju. A obra, primeiro livro do autor, apresenta o jornalista Tom, personagem que transita entre o faro apurado para correr atrás de furos jornalísticos e um charme irresistível que o leva a se envolver com suas fontes.

Ecos do cotidiano jornalístico “A narrativa convida o leitor a uma montanha-russa de sentimentos, com passagens marcadas pelo erotismo, humor e intensidade”, garante o autor. A história carrega ecos do cotidiano jornalístico de uma redação de jornal impresso. Dilson Ramos, que é diretor de redação do Jornal da Cidade, conseguiu montar um personagem movido pela busca incessante de boas histórias, ainda que isso custe envolvimentos perigosos. Lançamento começa às 17h e segue até às 20h.

Intercâmbio estudantil O primeiro grupo do Sergipe no Mundo embarca neste sábado, 26, para destinos como Inglaterra, Espanha, Irlanda e França. São 50 estudantes da rede pública estadual. O programa do Governo de Sergipe recebe investimento de R$ 5,8 milhões e oferece um mês de intercâmbio e aprendizado internacional a 100 alunos em 2025. Com uma extensa agenda de estudos em uma escola local, os estudantes farão visitas culturais e passeios, além da convivência com uma família de cada país onde irão se hospedar. É uma ótima oportunidade para vivências e experiências de imersão, socialização de cultura e de uma cidadania global.

Com indignação, jornalistas sergipanos aprovam proposta patronal O Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (Sindijor-SE) informa que, em assembleia geral realizada na noite de quarta-feira (23) e numa votação apertada, foi aprovada pela categoria a atualização da Convenção Coletiva de Trabalho. Cinquenta e cinco por cento dos presentes aprovaram a proposta, 35% rejeitaram e 10% se abstiveram de votar.

Piso em Sergipe um dos menores do país Até chegar à conclusão desta pauta, aconteceram cinco reuniões de negociação, três delas mediadas pelo Ministério do Trabalho. O Sindicato das Empresas de Rádio, Televisão e Jornais de Setgipe (Sinertej) apresentou como última contraproposta um índice de reajuste salarial de 5,4%. A princípio, parece um ganho real, pois o INPC do período (maio de 2024 a abril de 2025) foi de 5,32%, mas esse índice será divido em duas etapas: 3% a partir de julho com retroativo a maio e 2,4% a partir de outubro sem nenhuma retroatividade e cumulatividade. O que, ao fim e ao cabo, não garante a reposição sequer da inflação no piso dos jornalistas que é hoje de R$ 2.433,86, um dos menores do país, pela jornada de 30h semanais.

Cláusulas rejeitadas e manobras Quanto às demais cláusulas sociais apresentadas pelo Sindijor-SE, todas foram rejeitadas, inclusive uma que prevê ação mais efetiva em apoio aos trabalhadores vítimas de assédio moral e sexual.Outra manobra foi limitar o pagamento da publicidade somente para o repórter/apresentador, excluindo toda a equipe envolvida na construção de uma ação publicitária e/ou matéria paga, como cinegrafistas, produtores e editores, buscando criar intriga entre trabalhadoras e trabalhadores e desmobilizar a categoria.

Prática dos donos de comunicação remonta ao século XIX Em um cenário de aumento das receitas publicitárias e de expansão das plataformas digitais, a prática dos donos de veículos de comunicação de Sergipe remonta ao século XIX, onde trabalhadoras e trabalhadores executam suas funções com excelência no fazer jornalístico, sem nenhuma contrapartida para se ter respeito e valorização profissional. “Lamentável. É bom que se frise que a aprovação das propostas ocorreu sob protestos e indignação da classe”, destacou o presidente do Sindijor, Milton Alves Júnior.

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ARTIGO

UMA VISÃO CRÍTICA SOBRE A HARMONIA ENTRE OS PODERES NO BRASIL

Por Carlos Augusto Meneses Marçal*

A Constituição Federal do Brasil no seu art. 2º estabelece que os Poderes devem ser harmônicos, mas, também independentes entre si. A ideia central da separação dos Poderes em tese, foi favorecer um Estado mais justo, democrático e igualitário para todos os cidadãos, conhecida também, como sistema de Freios e Contrapesos, cujo objetivo é evitar arbitrariedades e desrespeitos. A harmonia entre os Poderes deve funcionar de maneira a se complementarem e se limitarem em suas ações. Harmonia não pressupõe subserviência, mas, respeito. Os Poderes são distintos e independentes, cada um com a prerrogativa de exercer, dentro de peculiar esfera, sua atividade. Cada Poder tem suas funções específicas, inclusive de fiscalizar a atuação do outro: o Executivo administra; o Legislativo cria as leis; o Judiciário aplica as leis. A harmonia é sempre desejável, mas a independência deve ser absoluta e imprescindível. Portanto, não se pode sacrificar a independência para favorecer a harmonia.

Os Poderes independentes, quer dizer, aqueles que deliberam e agem, em esferas determinadas, não reconhecendo nenhum superior entre si; cada um é livre para se organizar e não pode intervir indevidamente (fora dos limites constitucionais) na atuação do outro. Já os Poderes harmônicos, quer dizer, por sua vez, poderes que se entendem, se auxiliam, que colaboram para um mesmo fim, o interesse público do povo. A independência entre os Poderes não é absoluta, é limitada pelo sistema de freios e contrapesos. No entanto, o que temos visto ultimamente, são poderes rivais e vivendo em constante conflito. Existe submissão do Poder Executivo ao Poder Legislativo? SIM! Já que o Poder Legislativo tem a função de criar leis e fiscalizar o Poder Executivo, para que o mesmo não atue de forma autônoma e arbitrária. Porém, essa submissão não pode estar atrelada a troca de gentilezas geradas por apoio a demandas de governos, bancadas ou partidos, e sim, favorecer o interesse do povo.

Em tese, não vislumbramos nenhum sentido democrático, principalmente sob o ponto de vista da melhoria da governança das políticas públicas em prol da sociedade, a instituição de bancadas de situação e de oposição, ou parlamentares de direita, de esquerda ou de centro. Na verdade, essa prática, tende a diminuir a eficiência das políticas públicas, tanto do Poder Legislativo na sua atuação de legislar e fiscalizar, quanto do Poder Executivo na sua atuação de administrar. Os agentes políticos, eleitos pelo próprio povo, sejam eles do Poder Executivo, ou do Poder Legislativo, devem ser agentes do povo e não de classes ideológicas de direita, esquerda, centro, situação ou oposição. Os Poderes constituídos, devem atuar sempre em prol do interesse público do povo, e de forma plena. Portanto, não devem ter nenhuma tendência prática ideológica, que tem contribuído de maneira significativa para o caos das políticas públicas, principalmente aquelas voltadas para as classes mais carentes.

Com certeza, a harmonia entre os poderes é essencial para preservar a democracia. Por outro lado, não é uma atribuição ou democrático, um Poder proteger o outro, ou intervir de forma indevida no outro. O contexto atual do Brasil nos apresenta uma desarmonia bastante acentuada entre os poderes do Estado, que tem acarretado grande enfraquecimento político, prejudicando o desenvolvimento dos mais diversos setores das políticas públicas. Os Poderes constituídos do Brasil, devem sim, atuar de forma harmônica e conjugada, mas, a independência de cada Poder é absolutamente imprescindível, onde cada um, deve atuar na esfera que lhe é peculiar definida na Constituição Federal. Chega de governo de direita, de esquerda ou de centro! Chega de bancadas de situação ou de oposição! Chega de líderes de governo ou de oposição! Chega de parlamentares de direita, de esquerda ou de centro! TODOS DEVEM SIM, ESTAR A SERVIÇO DO POVO E NÃO DOS PODERES!!

 Auditor de Controle Externo/Professor

 

 MEMÓRIA NORDESTINA

 

 

 

 

 

 

 

A Missa do Cangaço 2025: Quando o Sertão Reza sua Própria História Por Emanuel Rocha*

Memória, Fé e Resistência no Coração do Sertão Sergipano

No sertão, a história não é apenas contada — ela é vivida, sentida e celebrada. No próximo 28 de julho de 2025, mais uma vez, romeiros, pesquisadores, sertanejos e curiosos vão se reunir na Grota do Angico, local sagrado da memória nordestina, para participar da tradicional Missa do Cangaço. A cerimônia ocorre dentro do Monumento Natural Grota do Angico, no município de Poço Redondo (SE) — onde, em 1938, tombaram Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, em uma emboscada conduzida pelas volantes, pondo fim a uma era de fogo e resistência no coração do sertão.

Muito além de uma homenagem, a missa é um ato de memória coletiva, que resiste ao esquecimento e ao julgamento simplista. Organizada com esmero por Vera Ferreira, neta do casal mais famoso do cangaço, a celebração é parte da Rota do Cangaço, uma imersão cultural, histórica e afetiva que percorre cidades marcadas pela presença dos cangaceiros, pelos confrontos e pelas cicatrizes da injustiça social que alimentou esse fenômeno.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA – ROTA DO CANGAÇO 2025

25/07 (Sexta-feira)

  • 13h – Almoço na Cabana do João – Pão de Açúcar/AL
  • 15h30 – Saída para Piranhas/AL (Hospedagem no Hotel DuNem)
  • Noite livre

26/07 (Sábado)

  • 6h – Café da manhã
  • 8h – Saída para Delmiro Gouveia/AL
  • 9h – Palestra na sala de cinema do Shopping da Vila com o Prof. Edvaldo Nascimento, sobre a história de Delmiro Gouveia e seu envolvimento com Lampião
  • 12h30 – Almoço
  • 15h30 – Retorno para Piranhas/AL
  • Noite livre

27/07 (Domingo)

  • 6h30 – Café da manhã
  • 8h – Saída para os Cânions do São Francisco
  • 12h – Almoço no Restaurante Karranca’s
  • 15h – Retorno para o Hotel DuNem
  • Noite livre

28/07 (Segunda-feira)Dia da Missa do Cangaço

  • 5h – Café da manhã
  • 6h30 – Saída de catamarã rumo ao Cangaço Eco Parque, com destino final à Grota do Angico, localizada dentro do Monumento Natural Grota do Angico, em Poço Redondo/SE
  • 8h – Celebração da Missa do Cangaço
  • 12h – Almoço no Cangaço Eco Parque
  • 15h – Retorno para Piranhas e saída para Aracaju (CCETECA)
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Mais do que um roteiro, a Rota do Cangaço é um mergulho em camadas profundas da identidade nordestina. Cada parada carrega símbolos, narrativas e feridas abertas. Mas é na Grota do Angico que tudo se reúne: o sagrado, o trágico, o poético e o político. É lá que o sertão se ajoelha — não por submissão, mas por respeito.

Na Missa do Cangaço, o couro do chapéu se une ao pano do altar. As balas de 1938 viram palavras. E as cruzes fincadas na caatinga lembram que há muito mais humanidade no cangaço do que os livros de história costumam admitir.

E quando o sol começa a se espreguiçar sobre a caatinga e o silêncio da Grota do Angico repousa sobre os ombros dos visitantes, ecoa no imaginário o lamento imortal de Luiz Gonzaga, símbolo maior da alma sertaneja:

“Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando o seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar…”

Assim também o sertão lamenta, lembra e celebra — com sanfona, oração e resistência. Porque enquanto houver fé e memória, o cangaço jamais será apenas uma página virada: será sempre uma história viva, com rosto, voz e coração.

* Historiador, repórter fotográfico e poeta popular

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Frase do Dia

“Não vos contenteis com uma vida cristã medíocre; caminhai, decididamente, para a santidade.” Santo Papa Francisco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Andressa Collet – Vatican News 

“Uma escola de doutrina para a leigos que querem amar mais Jesus.” É assim que Guilherme Augusto Barbosa das Mercês descreve a sua missão digital que tem impactado mais de 4 milhões de pessoas por mês nas suas redes sociais, ao oferecer cursos e conteúdos que unem fidelidade à doutrina e inovação na comunicação. Formado em Belas Artes pela Universidade Federal de Goiás, Guilherme é catequista e há 11 anos se dedica como missionário digital: fundou a Escola Santa Carona, um dos principais apostolados digitais de formação de leigos no Brasil. É também um dos criadores do Santa Zuera, o podcast católico mais antigo em atividade no país, referência em evangelização e diálogo nas mídias digitais.

Aqui:https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-07/jubileu-missionarios-digitais-influencers-catolicos-brasileiros.html

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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