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Editorial: As pedradas em André

Por Fausto Leite

Existe uma regra não escrita na política brasileira. Quando alguém começa a liderar pesquisa, o barulho não vem das propostas, vem das pedras. E poucas biografias recentes conhecem esse ritual com tanta intimidade quanto a de André Moura. André não enfrenta críticas. Enfrenta artilharia. É um bombardeio diário, ruidoso, seletivo e, curiosamente, sempre sincronizado com o crescimento dele nas pesquisas. Coincidência é o nome técnico que se dá quando não se quer dizer estratégia.

O caso de Pirambu virou o fetiche dessa caça. Um episódio administrativo tratado como se fosse um roteiro de série policial de quinta categoria. Compra de restaurante, compra de mercearia, ajuda a moradores locais, tudo misturado num liquidificador narrativo para produzir a palavra mágica. Escândalo. O detalhe inconveniente é que, quando se vai ao processo, o enredo perde a trilha sonora dramática. Não há enriquecimento, não há dolo claro, não há aquela cereja penal que justifique o espetáculo. O DUM ultrapassava 150 mil reais. Era isso. Nada além disso. O resto foi edição criativa.

Naquele período, pegar André Moura virou um objetivo em si. Não importava o caminho, importava o alvo. Chegou-se ao ponto de se repetir nos bastidores que a condenação viria “de qualquer forma”. Não é análise jurídica, é torcida organizada com toga imaginária. André atravessou o processo, foi julgado, apanhou da imprensa como se bate em cachorro morto e seguiu andando. Sobreviveu politicamente a algo que costuma enterrar carreiras mais frágeis.

Perdeu o Senado. Ficou sem mandato. Saiu do foco. E aqui entra o dado que irrita adversário profissional. Não sumiu. Organizou o campo, elegeu a filha, uma parlamentar federal elogiada até por quem não vota nela, e voltou ao jogo com números. Números não opinam, denunciam.

Hoje, André aparece liderando pesquisas para o Senado. E como manda o figurino, recomeça o ataque. Quem atira? Curiosamente, personagens com biografias menos estáveis que Wi-Fi de aeroporto. Ex-assessor exonerado, desafeto reciclado, figuras que orbitam governos e tribunais como satélites em busca de manchete.

Um dos nomes mais ruidosos desse coro é Victor Rosa Travancas, advogado conhecido por judicializar praticamente tudo que cruza seu campo de visão, inclusive aliados. Há contra ele uma medida protetiva por perseguição e ameaça, fato noticiado e ainda em disputa judicial. Nada disso o impede de posar de paladino quando o alvo é André Moura. É a velha técnica do espelho quebrado. Apontar o dedo para distrair do próprio reflexo.

O padrão se repete. Quando André estava fora do jogo, silêncio. Quando volta competitivo, a ficha corre para o caixa do escândalo reciclado. Não se cria fato novo, se requenta narrativa velha. É política, não é justiça.

André não é um político imaculado. Isso não existe fora de conto infantil. Mas também não é o vilão caricato que tentam vender. O que existe é um político resiliente, experiente, com leitura fria do tabuleiro e uma capacidade rara de sobreviver a ciclos de destruição que outros não aguentariam.

Se a perseguição fosse critério de inocência, André já teria estátua. Se fosse critério de força política, ele já deu a resposta. Continua de pé, lidera pesquisas e segue sendo atacado pelos mesmos de sempre, com as mesmas estórias, no mesmo tom desesperado. No fim, o eleitor percebe. Pode demorar, mas percebe. Pedra demais costuma revelar mais sobre quem atira do que sobre quem apanha. E André, ao que tudo indica, aprendeu a caminhar em meio à chuva.

Há anos é notória a morte de grande parte do mangue ao lado do Calçadão da 13 de julho, principalmente em frente ao canal que deveria desembocar apenas água fluvial. Os órgãos ambientais de Sergipe já fizeram algum estudo sobre a causa do que está afetando este manguezal? Fica a pergunta…. Aliás, se for mais longe e fizer DNA fecal da merda que é despejada no canal vai dar outra “merda”. Em Sergipe del Rey até os dejetos humanos tem nome e sobrenome no Bairro 13 de Julho. Arrepare, eterno Osmário!

Tão querendo colocar no mesmo saco de caranguejo a recepção cordial do povo sergipano. Com certeza alguns forasteiros que acham que hospitalidade rima com imbecilidade. “Vá catar” lata em outro lugar, Wellington Camargo. Só podia ser ideia do Rodrigo Valadares que será defenestrado da política em 2026.

Educação reforçada A comunidade do Bairro Japãozinho, zona norte de Aracaju, vai receber uma nova unidade escolar estadual de grande porte. A partir das 15h desta terça-feira, 23, o governador Fábio Mitidieri inaugura o Centro de Excelência de Educação em Tempo Integral e Profissional Professora Ângela Maria de Melo, a 86ª obra da Educação entregue pela atual administração estadual desde 2023. Foram investidos mais de R$ 18 milhões na infraestrutura e climatização da nova escola, que tem capacidade para receber mil alunos a partir do próximo ano.

Educação reforçada II Primeira unidade escolar projetada, executada e entregue na atual gestão, o Centro de Excelência possui estrutura ampla, moderna e com as melhores instalações. São 23 salas de aula, auditório, biblioteca, sala dos professores, cozinha, refeitório, sala de recursos multifuncionais, laboratório de informática, sala de ciências, área de convivência, pátio, sanitários, quadra poliesportiva, vestiários masculino, feminino e PcD, acessibilidade, sistema avançado de segurança com vídeo monitoramento e de combate a incêndio, entre outros espaços. Ao todo, a escola conta com 71 aparelhos de ar-condicionado, garantindo conforto, comodidade e condições adequadas de aprendizagem aos estudantes.

Educação reforçada III O Centro de Excelência de Educação em Tempo Integral e Profissional Professora Ângela Maria de Melo terá turmas dos anos finais do Ensino Fundamental; Ensino Médio; Curso Técnico em Administração nas formas integrada ao Ensino Médio em tempo integral de 7h e subsequente; Curso Técnico em Marketing na forma integrada ao Ensino Médio em tempo integral de 7h; Curso Técnico em Redes de Computadores na forma subsequente; e Curso Técnico em Cuidados de Idosos na forma subsequente.

Valorização do funcionalismo público em Lagarto Ontem, 22, o município de Lagarto deu mais um passo para o desenvolvimento do funcionalismo público, o fortalecimento da segurança e da mobilidade urbana, com a sanção da lei do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores da Administração Geral e da lei que amplia o efetivo da Guarda Municipal, dos agentes de trânsito e dos fiscais do transporte público, além de instituir a bolsa-formação para essas categorias. As leis foram sancionadas pelo prefeito Sérgio Reis em ato público, com a presença dos aprovados no concurso e dos servidores da gestão municipal.

Abordagem integral O acompanhamento é realizado por uma equipe da SMS composta por psicopedagoga clínico-institucional, psicólogo, pediatra e nutricionista, com uma visão de abordagem integral do cuidado. A atuação da pediatra inclui ações de rastreamento por meio do projeto Novo Olhar, possibilitando encaminhamentos para exames, avaliações especializadas e demais necessidades identificadas dentro da rede municipal de saúde. Além disso, a nutricionista desenvolve ações de educação nutricional, com orientações às crianças e encaminhamentos quando necessário. Todo o trabalho é articulado entre saúde, educação e assistência social, assegurando que cada estudante tenha acesso aos serviços que precisa para seu pleno desenvolvimento. De acordo com a psicopedagoga clínico-institucional da SMS, Leise Assis, os resultados já são perceptíveis.