Bolsonaro: O Rei sem Reino — uma tragédia anunciada

                                       Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
  “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na história, há figuras que nascem para governar e outras que, apesar de suas pretensões, falham miseravelmente em cada palco que tentam dominar. Jair Bolsonaro é, sem sombra de dúvida, um personagem tragicômico dessa última categoria. Sua trajetória é um desfile de fracassos retumbantes — do quartel ao Congresso, do casamento à paternidade, da liderança nacional ao simples respeito pela democracia.

Comecemos pelo começo, ou melhor, pelo fim precoce de sua carreira militar. Expulso da Academia Militar, Bolsonaro já dava sinais de que não seria o típico soldado disciplinado e respeitador da hierarquia. Essa expulsão, longe de ser um episódio isolado, foi a primeira de uma série de demonstrações de que sua índole não dialogava com as exigências de uma instituição que valoriza o coletivo e o dever.

Na política, a performance não foi melhor. Bolsonaro jamais se tornou um parlamentar relevante, atuando mais como um espetáculo de bordões e provocações do que como um articulador de projetos concretos. Sua trajetória no Congresso foi marcada pela polarização e pela incapacidade de construir consensos — traços que ele carregaria com ainda mais intensidade no Palácio do Planalto.

No plano pessoal, a imagem de Bolsonaro também não se sustenta. Sua vida conjugal — pontilhada por inúmeros casamentos — espelha uma instabilidade que contrasta com o ideal de um líder firme e confiável. Mas é no ambiente familiar que o homem que tentou se apresentar como patriarca autoritário mostra sua falência mais gritante. Criou os filhos, ironicamente, para serem cobras, e acabou mordido por elas. O episódio do famoso “VTNC” (expressão emblemática do descontrole e da ausência de autoridade doméstica) revela um chefe de família sem comando e sem respeito dentro de casa.

No âmbito nacional, Bolsonaro tentou o que pode ser descrito como um golpe de estado — uma tentativa desesperada e desesperançada de se agarrar ao poder e rasgar a Constituição. Ali, sua falência foi total: não conseguiu sequer mobilizar a parcela que o seguia para legitimar suas ações antidemocráticas. A traição ao Estado Democrático de Direito, que jurou defender, tornou-se sua marca registrada, e a liderança que ambicionava foi reduzida a um bando cada vez menor de seguidores radicalizados.

E é precisamente nesse ponto que entra um fenômeno preocupante: aqueles que ainda seguem cegamente Bolsonaro orbitam no mesmo vazio de contradições e vivem num universo paralelo, longe da realidade. Eles permanecem em estado de delírio, misturando religião e política num messianismo tupiniquim que mais afasta do que aproxima o Brasil da democracia madura. Essa bolha de ilusão, que mistura fé cega e política retrógrada, ainda resiste, mas o país — aos poucos — começa a sair do entorpecimento.

Para entender a figura de Bolsonaro, vale uma analogia bíblica: ele se assemelha ao rei Saul, o primeiro monarca de Israel. Saul começou com apoio e legitimidade, mas seu orgulho, suas decisões erráticas e seu desrespeito às leis divinas o levaram à ruína. Assim como Saul perdeu o favor de Deus e foi sucedido por Davi, o rei que trouxe ordem e justiça, Bolsonaro perdeu a confiança do povo e marcou seu reinado com desordem, divisão e retrocessos.

Bolsonaro falhou como militar, parlamentar, esposo, líder e sobretudo como pai. Seu legado é uma tragédia anunciada, um aviso para que o Brasil jamais confie seu destino a quem não respeita nem mesmo a própria família, que deveria ser a célula-mater da sociedade.

O reinado do “rei sem reino” terminou em fracasso — e que fique a lição para todos que acreditam que a liderança se faz apenas com bravatas e bravuras vazias.

Sefaz/SE: governador deu poderes demais a secretária e agora não tem como descer o jabuti da árvore? Depois de organizar a “casa” Sarah Tarsila criou uma verdadeira “família” com os apadrinhados dela Para deixar claro: nada de pessoal contra a secretária de Estado da Fazenda, Sarah Tarsila, pelo contrário, quando ela chegou este espaço foi um dos primeiros a elogiar a iniciativa e depois a organização da “casa” feita por ela. O problema é que com o tempo ela “observou que, como o blog já relatou “farinha pouca, meu pirão primeiro”, e trouxe dois subsecretários que trabalhavam com ela em Brasília, e pasme sua chefe de gabinete com o esposo, todos lotados na Sefaz. Ou seja, uma verdadeira “família” com apadrinhados dela. Não se contentando trouxe o marido e lotou ele na Agência Sergipe de Desenvolvimento – Desenvolve-SE com alto salário.

Será que o governador assinou o projeto sem ler? Por fim as vantagens que foram dadas, atingiu apenas os novatos pois os demais já estavam nas ultimas letras. Segundo um sindicalista, os aposentados ao contrário do que ela diz, vão receber  R$ 400,00 a mais, enquanto ela, há cada 4 meses, vai receber R$ 16.000,00 como bonus, baseado no projeto que ela mesma fez e levou para o governador assinar. Será que ele sabe dos detalhes?

Blindagem antecipada? A presença do líder de Emília Corrêa, Lúcio Flávio (PL), nas reuniões da CPI das multas da SMTT, parece que está deixando o presidente da Comissão e ex-líder do ex-prefeito Edvaldo Nogueira, Fábio Meirelles (PDT), incomodado. Novamente ontem, 25, ele reclamou da participação do suplente Lúcio na reunião, mostrando um claro desconforto. Essa estratégia seria medo ou uma espécie de blindagem para que o líder da prefeita não tenha acesso aos movimentos da Comissão? Foi preciso que o presidente do Legislativo, Ricardo Vasconcelos (PSD), expedisse uma normativa interna autorizando a presença atuante dos suplentes em todas as reuniões. Pelo visto, Lúcio Flávio vai dar muito trabalho e evitar as tentativas que tudo acabe em pizza.

Combate à fome O governador Fábio Mitidieri e a secretária da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, lançaram  ontem, 25, o programa Sergipe Sem Fome, que passa a ser a principal política pública de segurança alimentar do estado, visa combater a fome e reduzir a pobreza no Estado. A iniciativa vai reunir os programas que estão em funcionamento e melhorando a vida dos sergipanos, como o Prato do Povo, o Restaurante Popular Padre Pedro, o Cartão Mais Inclusão (CMais), o Mão Amiga e as feiras da agricultura familiar, entre outros.

Combate à fome II “Quando você junta todas as ações debaixo de um guarda-chuva de uma legislação estadual, você consegue concentrar e ter o melhor resultado possível. Ao mesmo tempo, traz para o debate prefeitos, gestores municipais e sociedade civil, para que de mãos dadas a gente possa avançar cada vez mais no combate à insegurança alimentar”, afirmou.

Yandra  participa do lançamento do Sergipe Sem Fome e anuncia apoio por meio de emendas A deputada federal Yandra Moura (União), presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara, participou  do lançamento do Sergipe Sem Fome, programa que passa a ser a principal política de segurança alimentar do estado. Para garantir a continuidade das ações, Yandra destinou R$ 500 mil em emendas parlamentares. “Tenho muita alegria em contribuir com esse projeto por meio das nossas emendas parlamentares e reforço: conte sempre comigo, como porta-voz e com as emendas”, disse a deputada.

Protagonismo da secretária Yandra destacou o protagonismo da secretária e primeira-dama, Érica Mitidieri. “Quero parabenizá-la por esse programa tão robusto e essencial de combate à insegurança alimentar em nosso estado. Só uma mulher com um coração sensível poderia conduzir uma ação dessa grandeza. É um orgulho poder dizer que fazemos parte de um governo que cuida e acolhe quem mais precisa”, afirmou.
Redução das desigualdades  Segundo Yandra, o investimento na área social é fundamental para reduzir desigualdades. “Fico muito feliz de apoiar esse combate à insegurança alimentar, que é um projeto robusto e que transforma vidas. Alimentação digna e de qualidade é um direito fundamental, e esse programa chega para cuidar de quem mais precisa”, concluiu.

Padre Pedro Falando em assistência, nesta terça-feira, 26, a secretária e primeira-dama Érica Mitidieri participa de uma visita guiada ao novo Restaurante Popular Padre Pedro, às 7h, situado no Espaço Zé Peixe. O encontro tem a finalidade de mostrar a nova estrutura do serviço de segurança alimentar oferecido pelo Governo de Sergipe. Na oportunidade, Érica concederá entrevistas aos jornalistas sobre a descentralização do restaurante popular.

Em nota, DER/SE, informa que todas placas das rodovias estaduais seguem rigorosamente as determinações do Contran O Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER/SE) informa que todas as placas implantadas nas rodovias estaduais seguem rigorosamente as determinações da Resolução Contran nº 798, de 2 de setembro de 2020. Esta resolução estabelece diretrizes claras para a sinalização de locais com fiscalização de excesso de velocidade por meio de medidores fixos. Ademais, os equipamentos eletrônicos estão instaladas em trechos urbanos, o que justifica e atende as dimensões estabelecidas na legislação vigente. Conforme o artigo 10 da referida resolução, é obrigatória a precedência de sinalização com a placa R-19 (velocidade máxima permitida) antes dos radares, garantindo a segurança viária e informando os condutores. O parágrafo 1º do mesmo artigo detalha que, em caso de redução de velocidade, deve haver placas R-19 informando a redução gradual, de acordo com o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume I (MBST-I). Além disso, o parágrafo 2º determina que a placa R-19 deve ser instalada junto a cada medidor de velocidade fixo. O artigo 11 da resolução e o anexo IV especificam os intervalos de distância para o posicionamento das placas R-19, variando conforme a velocidade regulamentada e o tipo de via (urbana ou rural), assegurando que os condutores sejam devidamente alertados. As dimensões recomendadas para os sinais circulares, conforme o MBST-I (pg. 13), também são seguidas para garantir a visibilidade e clareza da sinalização. Por fim, o órgão esclarece que nos últimos três anos de implantação do sistema de fiscalização, cerca de 500 placas foram repostas, o que representa 50% da implantação original. Essa ação criminosa causa um prejuízo estimado em R$ 250.000,00 aos cofres públicos. O DER/SE reafirma seu compromisso com a segurança viária e a correta aplicação da legislação de trânsito, trabalhando continuamente para manter a sinalização adequada em todas as rodovias estaduais e combater atos de vandalismo que colocam em risco a vida de condutores e pedestres.

 

 

 

 

 

Esgoto a céu aberto no Bairro Jabotiana: Iguá vai ao local e passa a responsabilidade para Emurb. Comunidade já pediu a Emurb que passou a bola para a Iguá. SOS MPSE!  Ontem, o blog publicou no Instagram a seguinte nota com a foto acima: “Aracaju! Atenção concessionária Iguá: Rua Major João Teles, conjunto Sol Nascente, Bairro Jabotiana, local com diversos comércios (em frente a um Food Park) esgoto entupido e fossa prejudicando diversos comerciantes. Ninguém aguenta mais o mau cheiro da fossa a céu aberto, até fezes boiando no local.” Ontem mesmo Iguá foi ao local e informou que a responsabilidade é da Emurb.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No mesmo local no Bairro Jabotiana, Rua Major João Teles, comerciantes já fizeram diversos apelos para que a Emsurb faça a podagem da árvore da foto acima que está, inclusive, topando na fiação elétrica. A Emsurb passa a bola para a Energia e ao final, nenhum das duas aparecem para resolver o problema da comunidade. 

420 procedimentos Inaugurado há dois meses, o Centro de Hemodinâmica do Huse já realizou 420 procedimentos de Cardiologia e Cirurgia Vascular em Sergipe. A unidade, inaugurada pelo governador Fábio Mitidieri e pelo secretário estadual da Saúde, Cláudio Mitidieri, recebeu mais de R$ 10 milhões em infraestrutura e R$ 43 milhões em gestão, ampliando a capacidade de atendimento de alta complexidade cardiovascular no estado. O serviço é gerenciado pela Fundação Bahiana de Cardiologia (FBC), com amplo conhecimento técnico e de gestão em cardiologia, sendo referência no setor.

Mais uma obra O secretário estadual da Educação, Zezinho Sobral, inaugura nesta terça-feira, 26, mais uma escola pública para a população sergipana. Desta vez, a unidade que será entregue trata-se do novo Centro de Excelência Professora Maria Ivanda de Carvalho Nascimento, no bairro 18 do Forte, na zona norte de Aracaju, que passou por uma ampla reforma no valor de R$ 5,3 milhões. Na ocasião, também serão entregues os 50 kits de viagem para os intercambistas do programa Sergipe no Mundo integrantes do grupo 2, que embarcam para Estados Unidos, Canadá, Espanha, Irlanda e Austrália a partir do próximo dia 6 de setembro.
 
Pacto pela Educação promove Workshop para fortalecer alfabetização nos O “I Workshop sobre Alfabetização: Diagnóstico e Oportunidades de Melhoria” reuniu ontem, 25, na Escola de Contas (Escontas), secretários de Educação de 30 municípios sergipanos. A iniciativa foi promovida pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), pelo Ministério Público de Contas (MPC) e pelo Governo de Sergipe, por meio do grupo Pacto pela Educação.

Mapeamento A ação pedagógica teve como objetivo mapear pontos fortes e fracos, dificuldades, oportunidades e ameaças enfrentadas pelos municípios que apresentam nota individual abaixo da média estadual no quesito alfabetização. Além de proporcionar reflexão, troca de experiências e construção coletiva, a proposta foi estimular que os gestores elaborassem um esboço de plano de ação voltado à melhoria dos índices educacionais.

Plano de ação “Estamos aqui em um alto engajamento, com discussões de grande nível, catalogando dados para que formem um plano de ação capaz de levar ao sucesso e ao fortalecimento da política educacional nos municípios de Sergipe. Estou muito satisfeito, o engajamento é expressivo, e o Pacto pela Educação se sente fortalecido com essa atuação”, afirmou o procurador do MPC, João Augusto Bandeira de Mello, um dos coordenadores do grupo juntamente com a conselheira presidente, Susana Azevedo, que também participou da ação.

Palestras e dinâmicas A palestra de abertura foi conduzida pela professora Quitéria Lúcia Araújo de Barros, membro do Conselho Estadual de Educação, que apresentou o tema “Case São Cristóvão – experiência e motivação”, destacando as iniciativas que impulsionaram a elevação dos índices de alfabetização no município. Na sequência, a auditora de Controle Externo II do TCE/SE, Isabel Cristina Santos, e a professora do Programa Alfabetizar pra Valer (PAPV), Fátima Alves, compartilharam experiências e ações prioritárias relacionadas à alfabetização no estado, trazendo contribuições já identificadas pelo Tribunal de Contas. Os participantes também realizaram duas dinâmicas em grupo: a primeira voltada ao levantamento diagnóstico dos principais desafios enfrentados pelos municípios na política de alfabetização; e a segunda destinada a iniciar a elaboração de um plano de ação individualizado.

Desafios A secretária de Educação de Lagarto, Taysa Mércia Damaceno, destacou como maiores desafios a existência de turmas multisseriadas, ainda presentes no município, e a retenção de alunos nas séries finais. “Nós temos escolas que alcançaram quase 7,5 no IDEB e no IDESE, mas também escolas que ficaram próximas do 3. Essa discrepância faz de Lagarto um espaço de grandes desafios, mas também de potencialidades, porque acredito que, diante das dificuldades, as oportunidades se ampliam. […] Essa iniciativa inaugura um novo momento cultural para nós. Antes, a percepção era de que os órgãos de controle se limitavam à fiscalização, e uma ação como essa do TCE o coloca não apenas como órgão fiscalizador, mas também como instituição de apoio, orientação e articulação de uma rede de diálogos”, afirmou.

Desafios II  Em Riachão do Dantas, o cenário também apresenta fragilidades. O secretário de Educação, Lucas Silva, citou como obstáculos a vulnerabilidade do sistema de ensino, a sobreposição de métodos e materiais, além da baixa participação das famílias no processo formativo. “O nosso município enfrenta diversos desafios no campo da alfabetização, como a sobreposição de métodos e materiais, fragilidades no sistema de ensino e a ainda baixa participação das famílias no processo formativo. A realização deste evento, encabeçado pelo TCE, é fundamental, pois promove a integração entre diferentes atores da educação, possibilita a reflexão sobre planejamentos mais eficazes e fortalece políticas públicas alinhadas ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. É uma oportunidade estratégica para construir caminhos que assegurem a todas as crianças o direito pleno à alfabetização”, destacou.O Workshop foi encerrado com a palestra “Compromisso com a alfabetização e próximos passos”, conduzida pelo procurador João Augusto Bandeira de Mello.

Municípios Outros municípios representados no encontro foram: Aquidabã, Arauá, Barra dos Coqueiros, Canindé de São Francisco, Capela, Carira, Carmópolis, Divina Pastora, Estância, Feira Nova, General Maynard, Graccho Cardoso, Ilha das Flores, Indiaroba, Macambira, Malhada dos Bois, Malhador, Neópolis, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora das Dores, Pedrinhas, Porto da Folha, Santa Luzia do Itanhy, Santa Rosa de Lima, Santana do São Francisco, Santo Amaro das Brotas, Simão Dias e São Domingos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AGL realiza a VI Festa Literária de Glória (FLIG) de hoje, 26, até a quinta-feira, 28 A Academia Gloriense de Letras (AGL) promove de hoje, 26, até quinta-feira, 28, a VI Festa Literária de Glória (FLIG), evento que já se consolidou como um dos principais espaços de valorização da literatura, da arte e da cultura no sertão sergipano. A cada edição, a FLIG oportuniza que estudantes, professores, escritores, artistas e a comunidade em geral tenham contato com uma ampla diversidade de manifestações culturais. Essa realização é possível graças às parcerias firmadas com escolas, empresas, Academias Literárias, órgãos públicos e diferentes segmentos da sociedade, além do fomento da PNAB em âmbitos municipal e estadual e apoio da Prefeitura Municipal.

Programação A programação tem início na noite de hoje, 26, Movimento: incluir e fazer acontecer”, ministrada por Ivan Baron, influenciador e ativista anticapacitista. Na sequência, haverá uma mesa-redonda sobre “A PNAB e os avanços na Cultura”, com a presença de Dênio Azevedo, João Daniel, Pascoal Maynard e Valadares Filho. Durante os três dias de evento, o público poderá prestigiar apresentações culturais como o Mamulengo de Cheiroso, Nana Trio, Slam, Orquestra Sanfônica, Morgana (ex-The Voice), Roberta Cajueiro e Ângela Chaves (roteirista de novelas e séries). Um dos destaques desta edição será o XI Seminário das Academias Literárias de Sergipe, que traz como tema “Nas trilhas do Cordel: o legado de Alaíde Costa”.

Programação II Nos dias 27 e 28, as atividades se transferem para a Praça Filemon Bezerra Lemos (Praça do Coreto), onde haverá lançamentos de livros, contação de histórias, exposições, rodas de leitura, apresentações de cordel, teatro, dança e música, em uma programação voltada tanto para o público espontâneo quanto para as escolas agendadas. A edição deste ano também contará com o Concurso de Cosplay Literário, que já é tradição dentro da FLIG.

Fins sociais A expectativa é reunir apaixonados pela literatura de diversos municípios sergipanos e até de outros estados brasileiros. A AGL destaca que a Festa Literária não tem fins lucrativos, mas sim sociais, reafirmando seu compromisso com a democratização da cultura e o fortalecimento da identidade literária e artística da região. “Abra um livro e crie asas!”

Por iniciativa da primeira-dama Cláudia Trindade, Estância criará comenda em homenagem à ex-prefeita Daisy Garcia No decorrer do ano de 2025, o prefeito de Estância (SE), André Graça Santos (PSD), deverá encaminhar à Câmara Municipal de Vereadores um decreto — ou possivelmente um projeto de lei complementar — instituindo a Comenda Ex-Prefeita Daisy de Oliveira Garcia. A honraria será concedida a mulheres que tenham contribuído significativamente para o desenvolvimento do município.

Causas sociais A criação da comenda é uma iniciativa da atual primeira-dama de Estância, Cláudia Rejane Costa Trindade Santos (Cláudia Trindade), reconhecida por seu espírito caridoso e pelo compromisso com as causas sociais. Cláudia vê na homenagem uma forma de preservar a memória e o legado da ex-prefeita, que marcou profundamente a história política e social de Estância.

Trajetória e legado Daisy de Oliveira Garcia foi primeira-dama e também prefeita do município, deixando uma trajetória admirável de trabalho, dedicação e amor à cidade. Faleceu em 18 de setembro de 2022, aos 70 anos. Neste ano de 2025, completam-se exatamente três anos de sua partida. Segundo Cláudia Trindade, a comenda será uma forma de eternizar o exemplo de Daisy: “Como primeira-dama, sinto na pele os desafios que ela enfrentou. Essa homenagem é mais do que justa; é necessária para que seu legado continue inspirando gerações de mulheres estancianas.”

 PELO ZAP DO BLOG CLÁUDIO NUNES – Quem desejar receber o link do blog logo cedo, pela manhã, pelas listas de transmissões é só enviar o pedido pelo celular do Blog: 79 99890 – 2018 (tb p/ enviar material p/ divulgação e denúncias).

 

 

 

 

 

 

AJU: Terminal Integrado dos mercados centrais: quando chove a situação dos usuários é difícil. Aparecem várias goteiras porque não fizeram a cobertura do alambrado.

PELO E-MAIL  claudionunes@infonet.com.br 

 OPINIÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A passarela da Justiça: quando o tribunal vira desfile e o crime, espetáculo

 Por Bia Muniz

Quem poderia imaginar que o Fórum de Aracaju, em plena quarta-feira passada, se converteria numa espécie de tapete vermelho mal-ajambrado, onde o desfile da vaidade ousou se sobrepor ao peso da tragédia? Foi exatamente o que se viu quando a médica Daniele Barreto, acusada de planejar a emboscada que ceifou a vida do próprio marido, o advogado criminalista José Lael de Souza, adentrou o tribunal não como ré, mas como se fosse convidada de honra para um coquetel sofisticado. Havia em sua postura uma tranquilidade quase insolente, como se os refletores lhe pertencessem, como se a morte que lhe pesa nos ombros fosse mero detalhe de bastidor.

 Enquanto seus cúmplices chegavam como manda o figurino carcerário: algemados, uniformizados no azul desbotado do sistema prisional, corpos pesados pela vergonha e pelo crime, Daniele desfilava pelo saguão com ares de estrela. Luzes cuidadosamente trabalhadas no cabelo, óculos escuros escolhidos a dedo, um traje elegante de corte preciso e, ao seu redor, um batalhão de advogados que mais lembrava staff de celebridade.

 Se a cena não fosse tão devastadora para a família da vítima, poderia ser confundida com farsa, com sátira grotesca. Mas não: era a desigualdade social em carne viva, exposta de forma quase cênica, onde o contraste entre réus pobres e réus ricos se faz tão visível quanto o brilho de um salto alto diante do chão frio das algemas.

 Eis aí a velha lição que o Brasil insiste em repetir: não há um Código Penal único para todos, mas dois manuais paralelos de sobrevivência. O primeiro, escrito para os pobres, é duro, implacável, sem direito a rodapé ou nota explicativa. Nele, o réu algemado paga não apenas pelo crime, mas também pelo atestado de pobreza. O segundo, reservado aos ricos, é cheio de entrelinhas, brechas e jurisprudências criativas. É o Código de Contatos, onde advogados caríssimos funcionam como passaporte diplomático e decisões oportunas se transformam em atalho para a liberdade.

 A entrada de Daniele no Fórum não foi apenas o cumprimento de uma audiência. Foi uma performance calculada, um ato de glamourização do horror. Cada detalhe de seu figurino projetava a mensagem de que ainda controla a narrativa, de que é capaz de transformar o próprio julgamento em espetáculo midiático. O batom perfeito, o cabelo escovado, os óculos escuros estrategicamente posicionados, tudo servia para distrair, encantar, falsear. Mas não há maquiagem que esconda o cheiro da pólvora, nem salto alto que apague o eco de tiros disparados contra um homem indefeso, emboscado por alguém em quem confiava.

E aqui não se trata de culpar o Judiciário, mas de observar como, aos olhos da sociedade, o tribunal por vezes parece palco de contrastes dolorosos. De um lado, os réus pobres, quase sempre exibidos como vilões de novela barata. Do outro, os réus ricos, cercados de aparatos, encenando papéis de vítimas refinadas. O resultado é uma cena que beira a caricatura: uma espécie de ópera trágica em que a dor real de uma família corre o risco de ser confundida com espetáculo, e o crime, disfarçado em performance calculada.

Não nos enganemos: o brilho das lentes não ilumina a verdade, apenas a distorce. A serenidade ensaiada de quem desfila pela corte não dissolve a dor de um filho que perdeu o pai, nem o vazio deixado por um advogado executado covardemente. O contraste é cruel, porque transforma a tragédia em quase espetáculo, fazendo da dor um cenário e do crime uma encenação calculada.

O que essa entrada triunfal revela não é apenas a frieza individual, mas também a forma como a sociedade interpreta esses gestos: como se aparência, dinheiro e poder ainda pesassem mais do que provas e vidas humanas. No fim das contas, o Brasil insiste em ser esse palco trágico, em que a lei tenta ser cega, mas o público percebe que ela não deixa de ouvir o tilintar das moedas. E nós, espectadores involuntários, seguimos assistindo a mais um ato da velha peça em cartaz: a vaidade em destaque, e a vida humana relegada ao papel de figurino descartável.

 OPINIÃO

   Mais curtidas, menos verdades: a narrativa acima dos fatos

Por Adir Machado, advogado

Vivemos uma era em que a política se mede mais pelo número de curtidas do que pela profundidade do debate. É um tempo em que as redes sociais moldam narrativas, criam personagens e, muitas vezes, substituem a análise séria por frases de efeito e discursos prontos para viralizar. Quando essa lógica passa a pautar a atuação de líderes preparados, a sociedade inteira perde.

Recentemente, publiquei um artigo avaliando justamente o impacto das redes sociais no comportamento dos políticos — inclusive dos mais sérios — e as consequências negativas desse fenômeno para a democracia. Essa transformação digital, longe de ser neutra, tem alterado a forma como as decisões são tomadas e como os debates públicos são conduzidos.

O recente posicionamento do deputado Georgeo Passos ilustra bem esse cenário. O parlamentar, aliado da prefeita Emília Corrêa e opositor do governador Fábio Mitidieri, criticou o governo estadual por divulgar que mais de 70% da população avalia a gestão como ótima, boa ou regular. Para Georgeo, o correto seria somar regular, ruim e péssimo para concluir que o governo foi “reprovado”. Até aí, divergências metodológicas são legítimas. O problema está na incoerência: se esse mesmo critério fosse aplicado de forma uniforme, a conclusão sobre a gestão municipal seria muito parecida — mas sobre isso o deputado silencia.

Os números das pesquisas mais recentes deixam isso evidente. No caso de Fábio Mitidieri, 13,11% avaliam a gestão como ótima, 26,05% como boa, 35,15% como regular, 10,38% como ruim e 9,84% como péssima, totalizando 74,31% entre ótima, boa e regular (número divulgado pelo Governador e refutado pelo Deputado) e 55,37% entre regular, ruim e péssimo (critério utilizado pelo Deputado para justificar que o Governo está reprovado). A mesma pesquisa, relida mas não questionada pelo respeitado Parlamentar, também revela dados da gestão de Emília Corrêa, onde 16,21% consideram a administração ótima (empate técnico com o Governo), 28,60% boa, 33,15% regular, 10,56% ruim e 10,38% péssima, chegando a 77,96% entre ótima, boa e regular (número bem próximo ao alcançado pelo Governo) e 54,09% entre regular, ruim e péssimo (se o critério do Deputado for considerado a gestão da capital também estaria reprovada).

Os percentuais são muito próximos — tanto nos índices positivos quanto na soma dos que não avaliam as gestões como ótimas ou boas. Ainda assim, o deputado opta por criticar duramente os números do governo estadual e não aplica o mesmo raciocínio à gestão municipal. Isso não é debate técnico — é narrativa seletiva.

Essa postura se torna ainda mais difícil de compreender diante de outro dado concreto motivo de postagens recentes do mesmo Parlamentar: durante décadas, Sergipe conviveu com a falta crônica de leitos de UTI pediátrica. Não faz muito tempo, o próprio deputado Georgeo Passos estava entre os que denunciavam essa realidade e cobravam soluções.

Pois bem: em pouco mais de um ano, o governo Fábio Mitidieri ampliou em 300% o número de leitos de UTI pediátrica, uma conquista histórica para a saúde do Estado.

Seria natural reconhecer o avanço e cobrar novas melhorias. Mas, ao menor sinal de pressão sazonal — como ocorre todos os anos com o aumento das síndromes respiratórias —, o discurso volta a ser o de “falta de UTI” e “má gestão”, ignorando deliberadamente os números concretos.

Essa contradição não fortalece o debate democrático. Ao contrário, fragiliza-o, pois confunde a opinião pública e transfere a discussão para o terreno da lacração nas redes sociais, onde o engajamento vale mais do que a verdade. O problema é que, quando lideranças sérias e preparadas cedem a essa lógica, a consequência é grave: a sociedade perde a oportunidade de discutir soluções de forma franca e madura.

E é aqui que surge a pergunta central: como “governar bem” se, para parte da oposição, nenhum resultado será suficiente? Se ampliar os leitos de UTI pediátrica em 300% não basta, o que bastaria?

Governar exige coragem para enfrentar problemas históricos, disciplina para implementar soluções e humildade para reconhecer que os desafios são permanentes. É isso que a atual gestão estadual tem buscado fazer. A crítica séria e fundamentada deve sempre ser bem-vinda, mas o que se vê, cada vez mais, é um uso seletivo de dados para desenhar narrativas que pouco dialogam com a realidade.

A política das versões pode até render curtidas, mas jamais salvará vidas ou resolverá os problemas mais urgentes.

Siga Cláudio Nunes no Instagram

https://www.instagram.com/blog_claudio_nunes/

Siga Cláudio Nunes no Twitter

https://x.com/BlogClaudioNun

Siga Cláudio nunes no Blueskay

https://bsky.app/profile/blogclaudionunes.bsky.social

 Frase do Dia

“A força tudo conquista, mas sua vitória tem vida curta.” Abraham Lincoln

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais