Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.
Há quinze dias, o marketing da campanha de Luiz Roberto, PDT, resolveu destilar críticas ao candidato a vice-prefeito de Yandra, Belivaldo Chagas mostrando o que consideram “mazelas” do governo dele no horário eleitoral. Já na última quarta-feira, na Jovem Pan, o senador Rogério Carvalho, PT, acusou Luiz Roberto de ter sido demitido da Petrobras por “justa causa, envolvido em casos de corrupção e favorecimento”.
Será aquela máxima: antes de condenar o passado de alguém, lembre-se, o passado que hoje você condena pode acabar se tornando no seu futuro.
Na entrevista, o senador Rogério disse que “Roberto carrega um passado que precisa ser investigado a fundo”. E ainda deixou no ar que Luiz Roberto é “suspeito de desvio de recurso” da Petrobras.
No mesmo dia o site Revista Realce, publicou “Exclusivo: documento aponta que Luiz Roberto foi demitido da Petrobras por favorecer empresa de irmão” Alguns trechos:
“A situação que já não estava nada boa para a campanha de Luiz Roberto (PDT) na corrida pela prefeitura de Aracaju, tende a piorar significativamente após ter vindo à tona, nesta semana, o real motivo de sua demissão na Petrobras. Um documento obtido de forma exclusiva pela Realce revela que o pedetista foi desligado da estatal por justa causa em abril de 2019, após um relatório interno indicar seu envolvimento em práticas de favorecimento que beneficiaram a empresa de seu irmão, Téo Santana. O documento — anexado no site da revista — que resultou em sua demissão indica que, entre 2009 e 2014, Luiz teria facilitado a liberação de pagamentos à Mega, empresa de seu irmão. A análise de e-mails corporativos revelou trocas de mensagens que sugeriam a relação imprópria e a possível prática de atos ilícitos que contrariaram o código de ética da Petrobras. Além disso, o relatório destacou a existência de tratativas para que Luiz Roberto recebesse parte da verba de um contrato de patrocínio firmado com a empresa Fama Eventos, levantando mais suspeitas sobre sua conduta. Em um e-mail datado de 8 de agosto de 2014, foi identificado um diálogo onde Téo Santana mencionava valores relacionados a pagamentos, incluindo a sugestão de que o irmão seria um dos beneficiários.” Aqui toda matéria como também a documentação citada.
Não adianta justificativa, num país sério uma denúncia desta gravidade seria motivo para uma renúncia imediata da disputa à prefeitura. Mas é o Brasil, país onde a maioria da classe política acha que pode tudo e para isso conta como o esquecimento generalizado. Uma pessoa sensata comum problema destes se recolheria a discrição eterna.
Só um lembrete: por mais que o marketing do mal, fruto da política gananciosa, tente mudar o jogo nestes últimos dias não conseguirá mudar a má sorte. A incompetência, os graves erros do passado do atual prefeito e do seu candidato já estão na cabeça da maioria do eleitorado aracajuano.
É simples saber quem fala a verdade neste caso: basta Luiz Roberto apresentar o contracheque de Aposentado para desmentir Rogério. Simples, muito Simples.
Resposta! Em entrevista, Luiz Roberto confirma processo na Petrobras, mas nega envolvimento do irmão: “é mentira”
Por FAN F1: Na quinta-feira, 26, o Jornal da Fan iniciou uma rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito de Aracaju, que chegam à reta final de campanha. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio junto às assessorias. Assim, o candidato Luiz Roberto (PDT) inaugurou a última rodada de entrevista que antecede o dia da eleição. Entre os assuntos, Luiz respondeu às recentes polêmicas envolvendo a prefeitura de Aracaju e também pessoais, entre elas a acusação – feita pelo senador Rogério Carvalho – de que o candidato teria sido demitido por justa causa da Petrobras, em razão de atos incompatíveis com a função. O candidato do PDT confirmou que existe um processo na Justiça Trabalhista, mas negou envolvimento das empresas do seu irmão Téo Santana. “Veja, todo mundo conhece as pessoas aqui em Aracaju. Em 2017 foi aberto um procedimento interno na Petrobras, eivado de perseguição política. Alguns executivos da companhia em todo o Brasil receberam esse tipo de procedimento na época do governo Temer, que perseguia quem tinha vinculação política, e não tinha nada a ver com as questões de meu irmão. Nada. O que ontem foi publicado é mentira. A punição que foi colocada à minha pessoa está sendo discutida judicialmente na Justiça Trabalhista. É uma questão pessoal minha contra a companhia na Justiça do Trabalho. Não tem nada a ver de vínculo com meu irmão”, explica Luiz. O candidato explicou que parte do processo foi apurado – com as investigações relacionadas à conflito de interesse – mas parte do caso já foi arquivado. “O que foi apurado lá foi um conflito de interesse de uma outra situação, inclusive que foi apurado num procedimento dentro do Ministério Público Estadual, e que foi arquivado. E é esse documento que eu tô apresentando à Justiça do Trabalho e dizendo, olha, o Ministério Público Estadual diz que não houve dolo, que não houve favorecimento e não tem nada a ver com as empresas de meu irmão. Inclusive, meu irmão foi absolvido num procedimento que apurou, inclusive, essa relação que eu sequer fui indiciado. Então, foi uma perseguição política, à época, que foi encerrada em 2019 e que tem um procedimento na Justiça do Trabalho”, afirmou o candidato. Luiz disse ainda que a acusação feita pelo senador Rogério Carvalho visa “destruir” sua imagem. Toda matéria aqui.
Ao amigo, Luiz Eduardo Costa, ou melhor, Dual O titular deste espaço conhece o jornalista Luiz Eduardo Costa deste muito jovem, quando estudou com o filho dele, Paulo Costa Neto e frequentou muito a casa da família então na Rua de Lagarto, comandada pela cativante e generosa Dona Ana, mãe dele. Aos 84 anos, aquele que foi um dos maiores textos da imprensa sergipana hoje vive o “Outono do Patriarca”, não na solidão do poder, mas na solidão de um comportamento antidemocrático por muitas vezes tão criticado por ele na classe política.
“Quadrilheiro” denunciado por ele virou amigo do peito A questão maior do amigo Dual, não foi apenas o loteamento dos horários da rádio para a oposição, mas a atitude dele próprio em achincalhar os adversários, através de ações antidemocráticas, para não dizer sujas. O candidato a vice da chapa que ele apoia, o Pank, na eleição passada foi denunciado por Dual como “quadrilheiro” por várias vezes (o blog tem o áudio).
A simbiose do Outono do Patriarca de Gabriel García Márquez e a ditadura radiofônica de Dual A mais recente façanha de Dual foi anunciar um programa todas as terças-feiras a partir das 16h. Recentemente usou 40 minutos para tentar justificar, através do bordão da liberdade expressão, a mudança, e está ao lado de quem antes era “quadrilheiro.” Enquanto García Márquez expõe no romance Outono do Patriarca as mazelas das ditaduras latino-americanas, Dual, no devaneio “Dualino” dele, expõe para os admiradores e colegas de imprensa que a idade, em alguns casos, chega para enlamear um legado que ficaria na história do jornalismo em defesa da democracia e da liberdade de expressão. O realismo de hoje de Dual e a rádio dele, a Xingó FIM, é um cenário de uma ditadura protagonizada pelo “General”, de Garcia Márquez. E como tal, Dual incorporou os atos e a velhice do “General”.
Às vezes é preciso ouvir o chamamento da razão para evitar o ataque da má sorte, como bem escreveu Baltasar Gracián Paz e Bem grande Dual que essa fase acabe depois do resultado de 6 de outubro e a democracia volte a reinar não só na rádio Xingó, mas no grande coração que você sempre teve e tem muito ainda a contribuir com Sergipe.
Inversão de valores “Valoriza-se bandido, e desvaloriza-se homens sérios”. Até quando?
Investimento em infraestrutura O Governo do Estado tem feito investimentos em obras com o intuito de Sergipe avançar e se desenvolver. No município de Itaporanga d’Ajuda, por exemplo, a comunidade da praia da Caueira vai receber calçamento em paralelepípedo. Nesta sexta-feira, 27, o governador visitará a obra, às 10 horas, e, às 11h, inaugurará a rodovia que dá acesso ao Povoado Costa, próximo ao Vidam. O investimento na região proporcionará melhorias para as comunidades local e circunvizinhas e auxiliará no turismo da região.
Ricardo Vasconcelos e a imagem do legislativo de Aracaju O leitor mais atento – que acompanha toda a imprensa – deve ter notado que nos últimos anos o legislativo de Aracaju melhorou muito no que diz respeito a transparência, a comunicação e o relacionamento com os anseios da comunidade. As gestões de Nitinho avançaram muito, inclusive com o concurso público. Agora, nestes quase dois anos chama a atenção a gestão sob a presidência de Ricardo Vasconcelos, que no primeiro mandato quebrou o tabu de ser eleito presidente e, mais do que isso, dinamizou ainda mais a transparência e a independência do legislativo, quando por várias vezes teve um debate dentro das quatro linhas com o prefeito Edvaldo Nogueira. Este reconhecimento não é só de parte da imprensa, mas da quase maioria dos colegas de parlamento.
Nota PL São Cristóvão Em nota pública, assinada pelo presidente do PL em São Cristóvão, Henrique Alves da Rocha, a Direção Municipal informa que o candidato a vereador José Cláudio dos Santos, “Paulista a Voz do Povo”, não será mais candidato a vereador pelo partido. Informa também que, em relação as denúncias veiculadas pela imprensa envolvendo o referido filiado, as mesmas serão analisadas pelo Conselho de Ética do PL, para as providências cabíveis.
Redução A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou redução nos números de acidentes com animais peçonhentos no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023. Em números, até o mês de setembro de 2024 foram registrados 2.773 acidentes com animais peçonhentos, representando uma redução de 5,5% em comparação a este período no ano passado, com 2.936 casos. Entre os números, destacam-se os acidentes com escorpiões, abelhas e serpentes, respectivamente.
Senador Alessandro Vieira apresenta pacote de medidas para restringir apostas no Brasil O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) protocolou ontem, 26, um pacote de projetos de lei voltado à proteção das famílias de baixa renda e à restrição das atividades de azar. As propostas buscam limitar as apostas de pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e proibir a publicidade de apostas em todo o território nacional.
Imposição de limites O projeto de lei 3718/24 altera a Lei nº 14.790/2023 para limitar as apostas de inscritos no CadÚnico, idosos e pessoas com dívidas ativas ou negativadas. Entre as medidas sugeridas está a imposição de limites sobre os valores que esses grupos podem apostar, a exemplo de: limite de perdas financeiras, seja em valor absoluto ou percentual; restrição de transferências mensais para plataformas de apostas; e limitação de valores mensais transferidos, com base na renda declarada pelo apostador.
Dados Segundo o estudo do Banco Central, beneficiários do Bolsa Família enviaram R$ 3 bilhões às plataformas de apostas em agosto de 2024, com graves impactos financeiros nas famílias de baixa renda. “Aposta não é investimento, e é preciso proteger quem está em situação de vulnerabilidade”, afirma o autor da proposta.
Proibição publicidades apostas esportivas Já o PL 3719/24 busca a proibição total da publicidade de apostas esportivas em todo o território nacional. A única exceção seria a exposição de publicidade dentro de estabelecimentos físicos ou virtuais de apostas, desde que acompanhada de mensagens de alerta sobre os riscos do jogo, além de informações educativas sobre o jogo responsável.
Restringem, mas não inviabilizam atividades Além disso, a proposta inclui a limitação de apostas por valor, percentual da renda e comportamento de risco, além de aumentar a tributação para 30% sobre os prêmios líquidos. O projeto também prevê punições mais severas para operadores que desrespeitarem a vedação de apostas para menores de 18 anos. “Entendemos que essas medidas restringem as atividades de azar sem inviabilizá-las, ao mesmo tempo em que conferem maior benefício ao país com a prevenção do vício, do endividamento e da prática de crimes”, justifica Vieira.
Venda de gás Ainda falando sobre o setor energético, Sergipe está prestes a receber a autorização de operação do gasoduto que conecta o Terminal de Armazenamento e Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Eneva e Complexo Termelétrico da Eneva em Sergipe à malha de transporte de gás natural da Transportadora Associada de Gás (TAG). Assim que a autorização for concedida, Sergipe poderá iniciar a venda de gás por meio do gasoduto, que teve sua conclusão celebrada em julho deste ano.
Venda de gás II “A operação do gasoduto representa uma oportunidade para todos os usuários conectados na malha de transporte, que poderão se beneficiar de um fornecimento com flexibilidade para os diversos tipos de demandas. A chegada da carga de GNL e a autorização de operação da ANP representam mais um passo para a consolidação de Sergipe como hub importante para a oferta de gás natural na região”, explicou o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Valmor Barbosa.
“Hora da Conversa” no Centro de Equoterapia e Centro de Referência em Autismo em Itabaiana As mães que fazem parte do grupo de assistidos pelo Centro de Equoterapia e Centro de Referência em Autismo estão participando do projeto “Hora da Conversa”, um momento voltado para a troca de experiências e vivências por meio das terapias grupais.
Setembro Amarelo Conduzida pela psicológica Eleonora, dessa vez a temática foi o setembro amarelo e a importância de cuidar da saúde mental. A cada dia que passa, admiro ainda mais cada mãezinha que mesmo em meio aos desafios, encontra forças para buscar o melhor para os seus filhos. “Assim como os filhos precisam de assistência, os pais também precisam e merecem o cuidado. Estamos todos juntos nessa”, destacou o prefeito Adailton Sousa.
Servidor público Desde que assumiu o mandato, o governador Fábio Mitidieri tem focado em ações para valorizar o servidor público. Entre realização de concursos públicos, convocação de servidores e reajustes salariais. No mês de outubro, período em que se comemora tradicionalmente o Dia do Servidor Público, o Governo de Sergipe retomou a realização os Jogos dos Servidores Públicos Estaduais. A previsão é que os jogos iniciem no dia 22 de outubro e se estendam até o mês de novembro. Futsal, voleibol/ vôlei de praia, beach tênis, natação/paranatação, dominó e queimado estão entre as diversas modalidades esportivas dos jogos.
Corrida do Servidor Dentro da programação do Mês do Servidor, acontecerá a 1ª Corrida do Servidor Público de Sergipe. Agendada para o domingo 13 de outubro, a atividade é em alusão ao Dia do Servidor Público, tradicionalmente celebrado no dia 28 de outubro. Para participar, o atleta poderá realizar a sua inscrição entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, por meio do site da Escola de Governo. Serão mil vagas para servidores públicos estaduais que poderão se inscrever de forma gratuita. A corrida será realizada em conjunto com a Meia Maratona 21k Sergipe Run Banese, na Praça de Eventos da Orla de Atalaia.
É amanhã, 28: Prepara ENEM D`el Rey no Centro de Excelência Santos Dumont em Aracaju Uma mentoria preparatória para o ENEN gratuita para você, estudante! Amanhã, 28, das 7h30 às 10h30, no Centro de Excelência Santos Dumont, no Bairro Atalaia, em Aracaju. A mentoria contará com diversas dicas e estratégias para o seu planejamento nessa reta final de preparação. Não perca! Uma parceria com: Direction Vestibulares e DemoLay – Sergipe del Rey.
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OPINIÃO
Escândalo Envolvendo Luiz Roberto: Risco Real para Aracaju
Por Thiago Reis* https://www.instagram.com/thiago_reiss_/
Documentos recentes revelam que Luiz Roberto, candidato à Prefeito de Aracaju apoiado por Edvaldo Nogueira, foi demitido da Petrobras em 2019 por favorecimento à empresa de seu irmão, Téo Santana.
A relação imprópria e o conflito de interesses entre os irmãos Luiz e Téo são graves e levantam suspeitas sobre corrupção e uso indevido de recursos públicos.
Esse não é o primeiro escândalo envolvendo a dupla. Ambos já foram acusados de favorecimento em contratos públicos, inclusive durante a pandemia, quando empresas de Téo foram investigadas por fraude e desvios no Hospital de Campanha de Aracaju.
Os indícios de corrupção e a proximidade de Luiz Roberto com Edvaldo Nogueira, que busca manter o controle dos cofres da prefeitura, colocam a candidatura de Luiz como um grande risco para a cidade.
Com um histórico de escândalos e conexões comprometedoras, a campanha de Luiz Roberto torna-se cada vez mais insustentável, e sua possível eleição poderia perpetuar a corrupção no comando da prefeitura.
A população de Aracaju deve ficar atenta para não cair em mais uma armadilha política que só beneficia interesses pessoais.
*Servidor Público desde 2002. Blogueiro, analista político e radialista.
OPINIÃO
Estamos vendo nas eleições, a insensatez de alguns políticos e eleitores, causando diversas confusões na capital e no interior do estado.
Alguns políticos que deveriam manter a postura e a ética, ao invés de apresentarem propostas, só querem saber de denegrir a imagem e a moral do seu concorrente, com o único objetivo de ganhar dividendos políticos, fazendo questão de quererem mostrar que “tudo podem”, incitando os eleitores, muitas das vezes, para brigas.
Já alguns eleitores, que mais parecem uma torcida organizada, por “paixonites políticas”, pensam que seu político de estimação é um “deus” e se dispõem a brigarem entre si para demonstrar que seu político é melhor que o do outro. Tolos que são, porque muitas das vezes estes mesmos políticos estavam juntos em eleições passadas, ou estarão juntos em eleições futuras, e os pobres eleitores ficarão com a cara de “taxo”.
Nunca é demais lembrar que um dos ditados mais importantes da vida é: “respeite, para ser respeitado”, portanto aos políticos seria mais bonito apresentarem propostas efetivas e aos eleitores, votarem no candidato da sua preferência, sem paixonites.
Artigo do blog Espaço Militar.
OPINIÃO
EM SUA RICA DIVERSIDADE
27 DE SETEMBRO
A gênese da Música Popular Brasileira (MPB) se confunde com advento da interação interpessoal e da consequente miscigenação dos grupos humanos — autóctone e heteróctenes — que acabariam por constituir o Povo brasileiro, no limiar do período colonial; quando brancos, índios e negros passaram a mesclar os ritmos, as cantigas, as danças e os sons de suas etnias e, doravante, os difundiram progressiva e naturalmente, por todos os intercorrentes seguimentos socias.
No final do século XIX, ou seja, em 1899, a precursora e versátil artista Francisa Edwiges Gonzaga, compositora e pianista nativa, mais conhecida por “Chiquinha Gonzaga”, uma das pioneiras da propagação da MPB, conseguiu contagiar o público, principalmente, com a retumbante canção carnavalesca “Abre Alas”.
Pouco tempo depois, no início do século XX, em 1917, “Pelo Telefone, de coautoria de Ernesto dos Santos, Donga, e João Mauro de Almeida, se tornaria o primeiro samba a ser gravado.
Doravante, os sucessos musicais e a consagração popular de seus compositores e/ou intérpretes explodiriam vertiginosamente, extrapolando as divisas político-administrativas do território nacional. Nessa quadra, surgiram virtuosos compositores, musicistas, arranjadores, cantores etc., cujos nomes e algumas obras merecem destaque na MPB: Pixinguinha, “Carinhoso” e “Rosa”; Noel Rosa, “Com Que Roupa” e “Feitiço da Vila”; Ary Barroso, “Aquarela do Brasil”; Cartola, “Divina Dama” e “As Rosas Não Falam”; Zé Kéti, “Mascara Negra”; Lamartine Babo, “O Teu Cabelo Não Nega”. Tantos outros, a exemplo de Candeia, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Lupicínio Rodrigues, Jamelão, Helton Medeiros, Mário Lago, João Donato, Ataúfo Alves, que influenciam atuais artistas.
Com a chegada da nova tecnologia de comunicação de massa no País, a Radiodifusão, no começo dos anos 20 do século XX, irrompe um frutuoso e exorbitante período de prosperidade artístico-cultural e de ascensão interativo-social, de tal modo a fazer por merecer a oportuna denominação de “A Era de Ouro do Rádio”, em que resplandeceram estrelas de primeira grandeza, à simile de Francisco Alves, “O Rei da Voz”; Orlando Silva, “O Cantor das Multidões”; Sílvio Caldas, Francisco Petrônio, Vicente Celestino, Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves etc.
Não se pode negar a expressiva influência da Música estrangeira na Música brasileira. Tem-se convicção de que ninguém ousa fazê-lo, seja artista e crítico especializado, seja musicólogo e musicógrafo.
A “Bossa Nova”, como inusitado e peculiar modo de interpretar e executar canções genuinamente brasileiras — um inusitado e perfeito sincronismo musical entre cadenciado ritmo e compassada articulação vocal — protagonizada por João Gilberto, cantor e compositor baiano (cogenitores, a exemplo de Tom Jobim e Luiz Bonfá, inspirados, ou propriados, pelo progenitor do novel gênero, “Johnny Alf”, nome artístico de Alfredo José da Silva, compositor, cantor e pianista, negro e “gay”), em 1958, com “Chega de Saudade”, embora surgida na década de 40 do século XX, reapareceu revigorada, em escala internacional, sob a inequívoca influência do “Jazz”, de origem norte-americana, nos anos 50 do mesmo século, com a genial contribuição dos não menos consagrados e universais artistas, também, brasileiros, Antônio Carlos Brasileiro Jobim, cujo nome artístico, de projeção mundial, é “Tom Jobim”, Sérgio Mendes, e os irmãos Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, autores do popularíssimo “Samba de Verão”, Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Roberto Mesnecal, César Camargo Mariano, etc.
De acordo com assentos discográficos da correspondente e triunfal saga, só no final do anos 40 do século XX, ou seja, em 1949, Luiz Gonzaga, em parceria com Zé Dantas, viria a gravar o primeiro disco, intitulado “O Forró de Mané Vito”. O que se constituiu no estopim do nascituro “big bang” da música que tinha surgido naturalmente, há muito tempo, no Sertão do Nordeste.
Consoante não poderia ser diferente, antes de emigrar do seu lócus genuíno, o Sertão nordestino, para os diversos e populosos centros urbanos, quer do Nordeste, quer de além-lindes regionais, o “Forró” foi preconceituosamente considerado “ritmo e dança de gentalha, de ralé. Do limiar da década das simultâneas revoluções sociocultural, poético-musical e científico-tecnológica, os frutuosos e fervecentes anos 60 do século XX, marco divisor da fértil Idade Contemporânea, Sua Majestade, o “Forró”, quebrou tabus, rompeu preconceitos, ultrapassou limites, divisas e conquistou, para sempre, uma legião apaixonada — cada vez maior — de confessos e fiéis apreciadores, seguidores e artistas de todos os gostos, credos, estamentos sociais, intelectuais, políticos, artísticos, econômicos e culturais, bem como de todas as raças, “tribos” e idade, deste “Patropi” e de além-fronteiras, tornando-se um gênero musical de amplitude executiva e deleite anímico-cultural planetários.
Daí em diante, a recém-reconhecida espécie musical foi sendo difundida pelas poderosas ondas hertzianas dos emissoras de rádio, de tal modo a invadir casas de diversão, salões de festas, programas de auditório e a conquistar corações de ouvintes e entusiastas dos mais variados gostos musicais, espalhados por todos os rincões deste País-continente, cobertos pelas potentes ondas eletromagnéticas das radioemissoras AM em operação no território nacional.
Nas décadas de 50 e 60, do século pretérito (XX), foram criados vários grupos.musicais da já bem-sucedida música nordestina, o forró, a exemplo de Trio Nordestino, e talentosos artistas do gênero passaram a se destacar mercê do incentivo irrestrito e da solidariedade fraternal daquele que viria, mais adiante, a ser consagrado e coroado “O Rei do Baião”, Luiz “Lula” Gonzaga, como foi o caso dos compositires e parceiros Zé Dantas Humberto Teixeira; dos compositores Dominguinhos, Gonzaguinha, Gordorinha, Marinês, Glória Gadelha; Patativa do Assaré, Ary Lobo, Rosil Cavalcanti, Edgar Ferreira, Luiz Vieira, Bráulio Tavares, Ivanildo Vila Nova, Ismar Barreto; dos sanfoneiros Pedro Sertanejo, Dominguinhos, Sivuca, Lindu, Oswaldinho, Targino Gondim, Amazan Silva, Luan Barbosa, Dorgival Dantas, Gerson Filho e Dudu Ribeiro; dos cantores Jackson do Pandeiro, Zinho, Kara Véia, Clemilda, Marluce, Amorosa, Joésia, Zé Nilton, Alcymar Monteiro, Genival Lacerda, dentre tantas outras figuras icônicas do forró, à símile de Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Flávio José, Onildo Almeida, Adelmário Coelho, Josa — O Vaqueiro do Sertão, Erivaldo de Carira, Lourinho do Acordeon, Zé Américo, Jailton do Acordeon, Mestrinho, Agenor da Barra, Raimundo Fagner, Gilberto Gil, Raul Seixas, Elba Ramalho, Solange Almeida, Joelma, Lucy Alves, Rita de Cássia, Nando Cordel, Petrúcio Amorim, Jorge de Altinho, Zé Ramalho, Antônio Carlos do Aracaju, Dedé Brasil, Rogério, Sérgio Lucas etc.
A começar dos anos 80, as chamadas bandas eletrônicas, como Magníficos, Mastruz com Leite, Forró Brasil, Cavalo de Pau, Cavaleiros do Forró, Baby Som, Falamansa, Catuaba com Amendoim, Calcinha Preta, Xote-Baião, Aviões do Forró etc. despontaram no cenário musical do Nordeste e, em seguida, proliferaram por todo o Brasil, disseminando, a um só tempo, uma nova e eletrizante expressão sonora e coreográfica ao originário forró, notoriamente tipificado e denominado “Forró Pé de Serra”. Os remanescentes e sucessores desses inovadores grupos musicais, mesmo, ao tocarem ritmos como pop, salsa, baião, toada sertaneja, música caipira, rock, balada, costumam fazê-lo no ritmo atraente e arrebatador do “forró”.
Aliás, em meados dos anos 60 do século passado (séc. XX) surgia outro movimento cultural, digno de registro, denominado “Jovem Guarda”, que repercutiria, simultânea e radicalmente, na música, no comportamento e na moda da juventude e adolescência da época, traduzindo-se, assim, numa vertiginosa e contagiante revolução, seja no então dominante estilo musical, seja nos vigentes padrões de interação interpessoal e/ou intergrupal, bem como de vestir, seja no corrente modo de autoprodução corporal de embelezamento artificial, mediante uso de cosméticos, cortes e modelos capilares. Tal movimento polifacetado teve, em Roberto Carlos, “O Rei da Jovem Guarda”; Erasmos Carlos, “O Tremendão”; e Wanderléa, “A Ternurinha”, o trio de protagonistas. Também, fizeram retumbante sucesso nas paradas musicais desse momento, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Paulo Sérgio, Eduardo Araújo, Ronnie Von, Antônio Marcos, Vanusa. Essa onda musical brasileira era reflexo de uma eclosão contracultural que se iniciara nos Estados Unidos, migrou para a Europa e, de repente, ganhou dimensâo mundial, através do emergente modismo propalado por sucessivos, retumbantes e inovadores grupos musicais como, por exemplo, “The Beatles”, “The Rolling Stones” etc.
E mais, já no final da década de 1960, aflorou, aqui, no Brasil, um novo movimento musical, o “Tropicalismo”, cujo marco inaugural consiste nas músicas “Domingo no Parque” e “Alegria, Alegria”, de autoria e interpretação, respectivamente, de Gilberto Gil e Caetano Veloso, cantores e compositores baianos. Tal movimento, diga-se de bom lembrete, teve, na sua organização e difusão, outros artistas populares, como Tom Zé, Torquato Neto e os integrantes de “Os Multantes”, em que, sem demérito dos pares, Rita Lee sobressaiu.
Em conclusiva síntese apertada, por um imperativo inevitável e incontível de justiça e gratidão, impõe-se-nos, de forma exemplificativa, declinar os nomes de atemporais e globais ícones — dentre compositores, musicistas, arranjadores, intérpretes e poliartistas — cujos preciosos e indeléveis legados à contagiosa, sedutora, virtuosa, deleitante e bem-conceituada Música Popular Brasileira, a voracidade da escalada temporal não destrói, nem a falibilidade da memória humana esquece. Ei-los: Francisco Buarque de Hollanda, “Chico”, considerado no Brasil e além-fronteiras, um dos expoentes da MPB, Milton Nascimento, Fernando Brant, Lô Borges, Fernando Venturini, Fausto Nilo, Humberto Teixeira, Zé Dantas, Ney Matogrosso, Vinícius de Moraes, Adoniran Barbosa, Dorival Caymmi, Moraes Moreira, Herivelto Martins, Paulo Vanzolini, Luiz Vieira, Evaldo Gouveia, Jair Amorim, Raul Seixas, Zé Ramalho, Taiguara, Nelson Motta, Geraldo Vandré, Jards Macalé, Toquinho, Baden Powell, Paulinho da Viola, Billy Blanco, Martinho da Vila, João Nogueira, Roberto Ribeiro, Jorge Aragão, Noite Ilustrada, Luiz Melodia, Rolando Boldrin, Paulo César Pinheiro, Belchior, Dominguinhos, Gonzaguinha, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Chico César, Carlinhos Brown, Jackson do Pandeiro, Renato Teixeira, Renato Russo, Luiz Melodia, Cazuza, Francis Hime, Marcos Sullivan, Paulo Massadas, Marília Baptista, Marília Mendonça, Araci Cortes, Araci de Almeida, Dolores Duran, Cristina Buarque, Jovelina Pérola Negra, Elis Regina, Nara Leão, Beth Carvalho, Elza Soares, Leci Brandão, Agnaldo Timóteo, Tim Maia, Arnaldo Antunes, Seu Jorge, Jorge Ben Jor, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso, Alcione, Maysa, Miúcha, Ângela Maria, Maria Bethânia, Gal Costa, Clara Nunes, Elba Ramalho, Raimundo Fagner, Marisa Monte, Capinam, Zeca Pagodinho, Ferrugem, Thiaguinho, Xande de Pilares, Almir Guineto, Almir Sater, Cauby Peixoto, Moacyr Franco, José Roberto Kelly, Emílio Santiago, Tavito, Ivan Lins, Zeca Baleiro, Lenine, Guilherme Arantes, Wesley Safadão, Ludmilla, Anitta, MC Marcinho, MC Paiva, MC Kadu, MC Ryan, Antônio Rogério, Chiko Queiroga, Tonho Baixinho etc.
SALVE! SALVE! MPB EM SUA DIVERSIDADE.
(Por Clarkson Ramos Moura)
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Frase do Dia
“Nenhuma verdade, sinceridade, força ou bondade pode curar a tristeza. Tudo que podemos fazer é superar essa tristeza e aprender alguma coisa com ela, mas isso de nada nos adianta para enfrentar a tristeza seguinte que nos atinge sem aviso.” Haruki Murakami.