Super-ricos: Riqueza no mundo e o Brasil com a maior desigualdade

             Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
    “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Por Márcio Pochmann no twitter –  www.twitter.com/MarcioPochmann:

 Ao se utilizar como referência a riqueza definida como valor dos ativos financeiros, acrescidos dos ativos reais por propriedades físicas (moradia, fábrica e outras), menos suas dívidas, constata-se a dimensão da riqueza das nações e a repartição no interior da população.

Neste quesito, o Brasil se destaca por aumentar o número de super-ricos, mesmo que a riqueza se mantenha relativamente estancada.

Para o banco suíço UBS, no Relatório de Riqueza Global 2023, o Brasil desponta como o mais desigual, uma vez que os super-ricos, que compreendem apenas 1% da população, ficam com 48,4% da riqueza nacional.

 Na sequência vem a Índia com o 1% concentrado no segmento mais rico, que absorve 41% da riqueza, seguido dos EUA (34,3%), da China (31,1%), da Alemanha (30%), da Coreia do Sul (23,1%) e da Itália (23,1%).

 Em síntese, os super-ricos no Brasil detêm mais do que o dobro na participação da riqueza do que o 1% mais ricos, por exemplo na Coreia do Sul e Itália.

 No ano de 2019, por exemplo, o relatório da ONU colocou o Brasil no posto de 2ª maior concentração de renda do mundo. Isto porque o 1% mais rico concentrava 28,3% da renda total do país, perdendo apenas para o Catar.

 Na comparação do período de 2001 a 2015, o Brasil já se destaca por ser o país com maior concentração de renda do mundo, considerando a apropriação dos super-ricos.

 Pela pesquisa liderada por Thomas Piketty, o Brasil era apontado como o país cujos super-ricos abocanharam 27,8% da riqueza nacional (Pesquisa Desigualdade Mundial).

A tributação dos super-ricos, super-protegidos no Brasil, é uma exigência necessária para a inflexão da trajetória concentradora da renda e riqueza nacional. O presidente  @lulaoficial lidera a reivindicação histórica de um país democrático, justo e solidário.

Areia Branca: DNIT precisa repintar quebra-molas da BR-235 que cortam a cidade.  No último sábado, 30, mais uma morte na BR-235 decorrente da falta de pintura nos diversos quebra-molas que cortam o município de Areia Branca, desde a entrada (vindo de Aracaju) passado pelo centro e até a saída. Algo barato que o DNIT de Sergipe pode realizar rapidamente e salvar vidas como também reduzir o número de acidentes que é alto.

Bombas de combustíveis são interditadas após irregularidades Infonet: Ao longo da manhã da terça-feira, 3, seis postos de combustíveis foram fiscalizados durante uma operação do Ministério Público de Sergipe (MP-SE) , Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS) e demais órgãos fiscalizadores. Dentre os locais visitados, um posto de combustível localizado no centro de Aracaju teve dois bicos de abastecimento interditados após suspeita de irregularidades. Toda matéria aqui.

Tá na hora Está na hora dos órgãos fiscalizadores começarem a divulgar os postos reincidentes nestas fiscalizações. É preciso que os consumidores tenham consciência e deixem de utilizar os referidos postos.

Ponte Néopolis-Penedo O governador Fábio Mitidieri participou da assinatura do edital de construção da ponte Neópolis- Penedo, em Brasília. A obra de R$ 300 milhões é um marco histórico e econômico importante para a região do Baixo São Francisco, que facilitará o deslocamento de turistas, moradores e  escoamento de produtos. A ponte é um sonho antigo dos dois estados cuja realização conta com participação efetiva do ministro dos transportes e alagoano, Renan Filho, e dos governadores de Sergipe, Fábio Mitidieri, e de Alagoas, Paulo Dantas.

Ponte Néopolis-Penedo II No início do ano, em uma das primeiras agendas nos ministérios, Fábio, apresentou demandas da malha viária de Sergipe, como duplicação das BRs-101 e 235, e a ponte assinada nesta terça.“Essa obra é importante para o desenvolvimento do litoral sul. Vamos ampliar a circulação de turistas, do comércio. Essa assinatura de hoje é um marco para nosso estado”, disse Fábio.

Marco crucial Presente na solenidade, o senador Laércio Oliveira, PP, destacou que a nova ponte será um marco crucial para o escoamento de produtos regionais. “Ela promoverá o desenvolvimento agrícola e industrial, proporcionará a geração de mais empregos para a população do Baixo São Francisco, ao mesmo tempo em que abrirá as portas para o aumento do fluxo de visitantes na região. Essa integração favorece o turismo entre os dois estados, valorizando, sobretudo, a vocação do norte de Sergipe e o sul de Alagoas, que acabarão se complementando”, disse Laércio Oliveira.

Desejo do governador O senador agradeceu ao ministro dos Transportes, Renan Filho, pelo compromisso em tornar real o sonho da população ribeirinha e lembrou que a obra também era um antigo desejo do governador Fábio Mitidieri. “Eu lembro dos momentos da campanha, em 2022, quando o então candidato falava da sua vontade de extrapolar todas as fronteiras para o desenvolvimento regional. E esse momento aqui torna real aquilo que a gente discutia nas ruas”, lembrou.

Relação governos federal e estadual A boa relação do governador com o ministro Renan Filho pode ser aferida  não só pela duplicação da BR-101, cuja obra foi visitada pelo ministro no último sábado, 30,mas também pela assinatura do edital de construção da ponte Neópolis-Penedo. Em sua fala, o ministro Renan Filho reforçou a parceria entre os Governos Federal e Estadual na melhoria da infraestrutura. “Além da relação pessoal que tenho com o governador Fábio, o presidente Lula tem pedido sempre para que se trabalhe próximo dos governadores, dos prefeitos. Precisamos unir esforços na direção da melhoria da infraestrutura e da qualidade de vida das pessoas”. Renan destacou, ainda, que Sergipe está inserido no plano federal de investimentos públicos, o qual busca mais capital privado para melhorar a infraestrutura do país, para ajudar a gerar emprego e aumentar a competitividade internacional.

 PSD O governador Fábio Mitidieri e o secretário da Casa Civil, Jorge Araujo Filho, participam, hoje, quarta-feira, de comemoração pelos 12 anos do PSD (Partido Social Democrático). A trajetória política de Fábio foi destaque na publicação do partido, feita em alusão ao aniversário e destacando atuação de filiados. Duas vezes deputado federal, Mitidieri vem se firmando como liderança na sigla.

Destaque na educação em SE, Prof.ª Maria Hermínia morre aos 94 anos Infonet: A professora Maria Hermínia Caldas faleceu na manhã desta terça-feira, 3, aos 94 anos, em Aracaju. Hermínia é considerada um grande nome da educação sergipana, tendo atuado de forma ativa e participado de importantes marcos desse âmbito social. A causa da morte não foi divulgada. Em nota de pesar divulgada, a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) lamentou a morte da professora e reconheceu a importante contribuição da educadora para a educação sergipana. “Professora Hermínia construiu história de vida ao lado dos alunos que tanto amava sem distinção e será sempre lembrada em todos os nossos corações!”, diz parte da nota da Seduc.  Toda matéria da Infonet aqui.

 

 

Amanhã, 05, lançamento do Clube Doador de Sangue Edite Maria Santos Prejuízo O lançamento do Clube Doador de Sangue Edite Maria Santos Prejuízo acontece nesta quinta-feira, 5/10, às 19h30, na Casa Cultural Careca e Camaradas. O objetivo do clube é incentivar a doação de sangue através de campanhas, eventos educativos, sociais e esportivos, esclarecendo sempre sobre a importância da regularidade das doações. Durante o lançamento será feita uma homenagem póstuma a Paula Regina dos Santos, uma jovem que lutou contra a leucemia e esteve engajada até o fim realizando campanhas de doação de sangue. Outras informações: Max Prejuízo, 79)98872-9529.

 

 

 

 

São Conrado: “Quarenta mil pessoas estão esquecidas”, afirma Breno Garibalde Em pronunciamento no plenário da Câmara de Aracaju, o vereador Breno Garibalde voltou a chamar atenção para os problemas do Bairro São Conrado. “É necessário que haja um olhar mais atento para aquela comunidade. Um representante do bairro trouxe hoje reivindicações legítimas para esta casa, e eu não vou me calar. É uma localidade de pessoas muito carentes e que merecem todo o meu apoio”, disse Breno.

Total abandono O parlamentar, que tem cobrado constantemente soluções para o bairro, ressalta que a população parece estar esquecida. “Aquela região está sem Unidade Básica de Saúde, sem creche, não tem área de lazer e não tem mobilidade urbana. Lá, o cenário é de total abandono. Por isso, venho pedir à gestão do prefeito Edvaldo Nogueira que tenha atenção com o bairro”, ressalta o vereador.

Bairro Soledade Ainda em sua fala, Breno Garibalde falou da visita que realizou ao bairro Soledade nos últimos dias. No local, uma das queixas da comunidade é a má qualidade das fraldas que são disponibilizadas à população, pela Secretaria Municipal de Saúde.

Bairro Soledade II “Estou impressionado com a qualidade precária das fraldas que são distribuídas ao povo. É tão ruim, que é necessário usar três fraldas de uma vez para que possa funcionar. Já reivindiquei sobre isso para a secretária de Saúde, e a resposta que eu tive foi de que é necessário abrir reclamação na ouvidoria. O setor deve estar lotado de reclamações, mas até agora nada foi feito. A população está sofrendo e precisamos resolver isso urgente”, afirma o vereador.

 

Barra dos Coqueiros: isenção para o IPTU/2024. Solicitação até 31 deste mês A Prefeitura da Barra dos Coqueiros informa que o prazo para solicitação de desconto ou isenção para o IPTU/2024 encerrará em 31 de outubro de 2023. O desconto é voltado para servidores públicos e a isenção para a comunidade em geral que atendam aos pré-requisitos. Dúvidas podem ser tiradas através dos canais disponíveis no card acima.

Documentação Para requerer ao desconto de 50%, o servidor deverá comparecer no Departamento de Tributos, anexo a sede da prefeitura, de segunda a sexta-feira, das 07 às 13h, acompanhado de RG, CPF, documentação do imóvel e declaração atualizada comprovando que é servidor.

Documentação II Para solicitar à isenção de IPTU, o proprietário ou terceiro, (munido de procuração simples reconhecida em cartório), acompanhado dos seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de residência do proprietário, comprovante de renda ou declaração social; documentação do imóvel e demais documentações necessárias que comprovem as hipóteses destacadas legalmente.

 

 

 

 

Prefeitos de Sergipe participam de Mobilização Municipalista em Brasília O presidente da Federação dos Municípios do Estado de Sergipe (FAMES), Alan Andrelino, participa, juntamente com prefeitos do estado e demais gestores das entidades municipalistas estaduais, da Mobilização Municipalista realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), ontem, 3, e hoje, 4, em Brasília.

Mobilização O evento que reúne mais de 2,5 mil gestores municipais de todo o país, apresentou neste primeiro dia de mobilização, dados da denominada crise estrutural, sobre o impacto nas diversas áreas das administrações públicas municipais.

Reajuste Suas Para o presidente da FAMES, uma informação importante e que chamou a atenção dos prefeitos foi sobre o orçamento repassado para o Sistema Único de Assistência Social (Suas), feito pela União, que não há reajuste há 8 anos, ou seja, a Assistência Social tem em 2023, o mesmo orçamento que o ano de 2015, um dado que reforça as dificuldades no subfinanciamento dos programas e serviços prestados pela Assistência Social e a falta de recursos.

 Crise estrutural O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, explicou que a crise dos municípios não foi causada apenas pela queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “A crise não é conjuntural, não é só do FPM, ela é estrutural, ela vem de uma soma de questões que fizeram com que chegássemos a esse ponto”, ressaltou Ziulkoski.

Fortalecimento Alan Andrelino pontua que a participação dos prefeitos de Sergipe é fundamental para a representação do estado na mobilização que luta pelo fortalecimento das gestões públicas e pela autonomia financeira dos municípios. “Através da união dos municípios sergipanos, a FAMES atua como uma voz coletiva, representando os interesses e necessidades dos gestores municipais. Para que todos os objetivos sejam alcançados é fundamental que nós, gestores, façamos parte dessa luta”, manifestou.

Cobrança A programação da Mobilização Municipalista segue até hoje, 4, e inclui a pauta e cobrança sobre a aprovação do repasse adicional de 1,5% do FPM para o mês de março, previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que aguarda análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

Ipesaúde abre consultas de livre demanda em conscientização ao Outubro Rosa Com o lema ‘Prevenir é um Gesto de Amor Próprio’, a campanha do Outubro Rosa do Instituto de Promoção e Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) tem como objetivo lembrar as beneficiárias da importância do autoexame e do acompanhamento médico. Para isso, no primeiro sábado do mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Instituto oferecerá atendimentos em livre demanda nos serviços de referência em mastologia e ginecologia.

No próximo sábado, 7 A ação acontecerá na manhã do dia 7 de outubro, na sede do Ipesaúde, em Aracaju, com distribuição de senhas das 7h às 9h no setor de marcação de consultas presenciais, com atendimento nos consultórios do Centro Cardiorespiratório, no mesmo prédio. As pacientes também receberão do médico um receituário em papel rosa, que dará preferência para a marcação dos exames em três clínicas credenciadas durante o mesmo mês.

Comodidade A diretora de Promoção e Assistência à Saúde do Ipesaúde, Priscila Kitawara, explica que será um dia de autocuidado em prol da saúde das beneficiárias, oferecendo mais comodidade na agilização das consultas. “Após a consulta, a beneficiária vai ter acesso a uma agenda especial para marcação de exames na nossa rede credenciada. Nosso objetivo é que todas as beneficiárias atendidas no dia 7 façam os seus exames dentro do mês de outubro”, adianta.

 Cronograma recomendado O presidente do Ipesaúde, o mastologista Claudio Mitidieri, ressalta a importância dos exames ginecológicos e de mama na prevenção e detecção precoce do câncer. “É importante que as mulheres sigam um cronograma de exames recomendado por seus médicos e discutam quaisquer preocupações de saúde com um profissional de saúde. Essas práticas contribuem significativamente para a manutenção de uma boa saúde feminina”, explica. Durante a ação, as beneficiárias serão acolhidas com oficinas de bem-estar e beleza, e poderão colocar em dia sua caderneta de vacinação.

Outubro Tech | Iniciativa promove cursos gratuitos na área de tecnologia Aulas ocorrem a partir do dia 7 (sábado) no Centro Universitário Estácio de Sergipe No mês de outubro, o Laboratório de Transformação Digital e o Núcleo de Inclusão Digital do Centro Universitário Estácio de Sergipe promovem diversas oportunidades de treinamentos gratuitos na área de tecnologia. O Outubro Tech contará com formações abertas à comunidade e direcionadas a quem deseja aprender programação ou busca especialização em novas tecnologias.

 Os cursos terão como temas Programação Básica com Python e HTML, informática básica, criação de APIs usando Python e desenvolvimento de aplicativos usando Kotlin. “Os cursos oferecidos desempenham um papel fundamental na capacitação da comunidade”, destaca Elisrenan Barbosa, coordenador dos cursos de TI da instituição. “As formações são adequadas tanto para pessoas iniciantes, como o de programação básica e informática, quanto também atendem às demandas de quem já é mais avançado, a exemplo do de Kotlin e o de APIs usando Pyton”, explica.

Inscrições gratuitas As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 6 de outubro (quinta-feira). Nas aulas, é obrigatória a contribuição solidária de 2kg de alimentos não perecíveis, a serem doados para instituições de caridade. Os cursos serão realizados no Campus da Estácio em Aracaju. Rua Teixeira de Freitas, 10, Salgado Filho. 49020-530;

 Curso de Programação Nível Básico com Python e HTML.  Datas: 13, 20 e 27 de Outubro (Sextas-feiras). Horário: Das 14h às 17h (Total de 9 horas).  Ideal para iniciantes no mundo da programação. Inscreva-se: https://forms.office.com/r/NgehA3AGGd

Curso de Informática Básica  Datas: 7 e 14 de Outubro (Sábados). Horário: Das 8h às 12h (Total de 8 horas).  Perfeito para quem deseja começar na informática a partir do básico. Inscreva-se: https://forms.office.com/r/xe876ZWtm6

Curso: Criando APIs com Python usando FastAPI Datas: 21 e 28 de Outubro (Sábados).-Horário: Das 8h às 12h (Total de 8 horas).- Para aqueles que já têm conhecimento em Python e desejam explorar o melhor framework Python para APIs. Inscreva-se: https://forms.office.com/r/L06bdEcD7i

Curso Desvendando Kotlin (Back End)  Datas: 7 e 14 de Outubro (Sábados).  Horário: Das 9h às 12h (Total de 6 horas). Uma oportunidade para entrar no mundo mobile, utilizando a stack do momento, o Kotlin.- Inscreva-se: https://forms.office.com/r/X4LygdwtxB

  

PELO ZAP DO BLOG CLÁUDIO NUNES – (79) 99890 2018

 

 

 

 

 

 

 

 

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                                                                            Além das Memórias. Por Nilson Socorro*

  Meu amigo, Jorge Carvalho.

O seu livro sobre o colunismo social, o primeiro volume em que pretende escrever sobre o jornalismo em Sergipe, está bem distante de ser apenas “um livro de memórias”, como você registra na Introdução. Vai muito, mas, muito mais além. Particularmente, por ser partícipe de muito do exposto, afianço essa transcendência. Nascemos no mesmo 1956, começamos em jornal quase que ao mesmo tempo, você no Diário de Aracaju e eu, em 1975, na Gazeta de Sergipe, passando também por emissoras de rádio e televisão.

Memórias do Jornalismo e da Coluna Social tem tudo para ser um marco para os que no presente pretendam se aprofundar nos bastidores do jornalismo e no futuro conhecer a história da imprensa em Sergipe. De plano, assinalo que o primeiro tomo de sua obra não é rico apenas por expor nossa história, tendo como marco o Recompilador Sergipano, de 1832. É exuberante, também, na viagem que faz ao sublinhar os principais jornais que por aqui circularam nos séculos XIX e XX, com destaque para a segunda metade do século passado e, também, no registro do surgimento e da evolução das emissoras de rádio e televisão e resgatar a memória da quase totalidade dos que militaram e militam no colunismo social.

Mas, se fosse só isso, já muito bem estaria enfeixado no Título e na pretensão assinalada na reportada Introdução. É muito mais amplo e essa amplitude está refletida nos importantes questionamentos expostos. São temas que angustiaram e continuam a inquietar aos que fizeram e fazem do jornalismo seu exercício profissional. Alguns dos temas levantados povoaram e continuam a povoar as redações e os ambientes acadêmicos.

 Você foi muito feliz na forma didática de organização dos temas nos títulos e subtítulos dos capítulos. Na ficha de leitura, fiz mais de duas dezenas de anotações. Destaco questões como ética profissional, preconceito em relação ao colunismo e aos colunistas sociais, conteúdo das colunas sociais que entendo que sobrevivem porque satisfazem a curiosidade dos que a leem e a vaidade dos que são lidos, o jornalismo e a internet e a ameaça da morte das colunas sociais e da própria imprensa escrita, a necessidade de reinvenção diante do “tsunami” da editoração eletrônica e da internet, a coluna social e o jornalismo como negócio, a transparência, a credibilidade e a imparcialidade.

São temas ensejadores de amplos e profundos debates para se entender e compreender o que acontece nos bastidores, sem se descuidar da visão dialética para contribuir na compreensão, evolução e melhoria do exercício profissional e da própria imprensa. Desses temas, dois, no nosso entendimento, sobressaem pelo momento que vivemos de saltos tecnológicos e de exacerbação política.

Em relação ao desafio tecnológico, você mesmo questiona: será que estamos assistindo a morte dos jornais e do colunismo social, em face da transição da mídia impressa para os meios eletrônicos? Acredito que estamos assistindo o depauperamento da forma, mas, não do conteúdo. Você mesmo assinala que “os jornais que não conseguiram se adaptar à nova realidade viram declinar sua tiragem e fatalmente fecharam as portas”.

É evidente, sobreviveram aqueles que conseguiram entender o momento, se adequaram e evoluíram, convivendo com o hibridismo do impresso e do eletrônico. Inevitavelmente, a mídia impressa tende a definhar, mas, não desaparecer, ao menos por enquanto, como a televisão aberta em relação aos canais pagos e aos serviços de streaming.  Nessa metamorfose permanente, o prejuízo maior será para a história, pois, a mídia impressa ainda figura entre as mais importantes fontes de registro dos acontecimentos sociais. Sem ela, a propósito, você não teria como nos brindar com publicação tão rica em conteúdo, como esse primeiro volume.

No amanhã, pesquisadores que te sucederem, certamente, não vão ter na imprensa escrita a preservação dos acontecimentos futuros. Comparo esse quadro ao que acontece com as fotografias. Hoje fotografamos tudo eletronicamente, mas, guardamos quase nada fisicamente. No passado, era tradição ir aos estúdios fotográficos para as fotos que depois de copiadas em papel, eram distribuídas para formar o acervo dos álbuns que preservaram a memória das famílias.

 Sou do tempo que se começava namoro com oferta de foto a pessoa amada. Normalmente, a tradicional 3×4 que sobrava após a matrícula escolar. No verso, a romântica e singela mensagem: “ofereço essa foto a minha querida amada…”. Hoje, os ficantes já não mais oferecem fotos em papel. Não por falta delas, milhares estão nas memórias dos potentes smartphones e iphones. Só não estão preservadas em papel. Assim como a mídia impressa, as fotos em papel tendem a fazer parte do passado.

 Outro tema relevante é a questão da imparcialidade do jornalista e dos jornais. Nesse ponto seu livro se esmera e o momento fulgurante é o reporte ao colega, também egresso da velha Gazeta de Sergipe, uma década antes de nós, o jornalista Ancelmo Oliveira. O confrade, (que palavra antiga!) frei-paulistano, hoje militante em O Globo, advoga que o jornalista pode ter lado, não pode é ser desonesto, mentir sobre os fatos para favorecer sua preferência.

 Em reforço a tese defendia pelo Anselmo, você oportunamente acentua a tendência “de que cada vez mais o jornalismo tem se entusiasmado com o adjetivo e cada vez menos com o substantivo”. Nesse sentido, arremata que o problema não é o jornal assumir posição, mas, adverte que “são inadmissíveis, a desonestidade e falta de ética na disseminação de informações”.

Fui, como já declinei, iniciado em jornalismo na “Faculdade Gazeta de Sergipe”, que tinha como “reitor” um dos maiores jornalistas sergipanos, o Orlando Dantas. A Gazeta era um jornal que privilegiava simultaneamente o substantivo e o adjetivo, e era através do adjetivo dos seus editoriais que Seu Orlando, mesmo sem nunca ter sido governador, de fato governava Sergipe.

E foi com ele que aprendi uma lição que marcou minha trajetória profissional. Ensinava que “a notícia não tem lado, a opinião sim, e a opinião da Gazeta está nos editoriais que escrevo e não nas notícias dos repórteres”. Expressava isso para reforçar que o seu jornal não censurava os fatos. Tudo podia ser noticiado, independente do lado. O repórter como o narrador dos acontecimentos tinha a liberdade e muito mais, o dever de cobrir com honestidade e imparcialidade o noticiário de todas as tendências.

 Nesses tempos de jornalismo muito mais opinativo do que informativo, continuo a ter uma visão conservadora. Quando o jornalista publicamente assume lado e no exercício profissional privilegia a opinião em detrimento da informação, passa ser menos jornalista e mais militante. O jornalista deve mirar o leitor, o militante o eleitor. Inegável que todos nós temos preferências, temos lado. Como desportista, torço pelo Confiança e pelo Flamengo. Mas, não devo é permanecer na arquibancada quando já estou na redação. Afinal, entendo que Imparcialidade e Credibilidade ainda são cláusulas pétreas do bom jornalismo.

 Parabéns, super recomendo o seu livro. Lamento apenas que você não teve oportunidade de entrevistar o inesquecível João de Barros, ele teria muito para contar. Certamente, está no Céu, “fofocando” com o João Barreto Neto, o Roberto Lessa, a Cristina Souza, a Siomara Madureira e tantos outros colunistas sociais com os quais convivemos e precocemente nos deixaram.

 *Nilson Socorro é jornalista, professor e advogado.

HOMENAGEM PÓSTUMA  ALIANÇA FRANÇESA – PROFESSORA MARIA HERMÍNIA CALDAS 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Professora Maria Hermínia Caldas é uma das professoras que ao longo dos 60 anos se dedicava às ações educacionais. Aos 86 anos de idade, Hermínia Caldas, natural de Propriá, recorda-se dos anos de contribuição à educação. “Com 13 anos, em 1945, me mudei para Aracaju e meus pais me matricularam no Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Naquela época, o meu sonho era estudar Medicina, mas como ainda não havia esse curso no Estado em 1952, ingressei na Faculdade Católica de Filosofia, no curso de Línguas Neolatinas. Antes mesmo de me formar já ensinava na unidade escolar em que estudei.  Eu me formei no dia 15 de dezembro de 1955 e no ano seguinte, 1956, comecei a trabalhar na Rede Estadual de Ensino, lecionando na Escola Normal”, relembra, ao comentar com a total convicção que a sua vocação sempre foi para o magistério.

Por mais de 15 anos, no período de 1953 a 1969, Maria Hermínia Caldas dedicou-se à docência: lecionou no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, na Escola Normal, no Colégio Estadual Atheneu Sergipense e na Escola Tiradentes. “Reconheci a minha real vocação para a docência. Até hoje encontro pessoas que se dizem gratas por terem sido meus alunos, e isso é enriquecedor. É gratificante essa trajetória permeada de um constante aprendizado. Caminhar pelos trilhos da educação enche a minha vida de glória”, destaca a professora.

No ano de 1969, a professora Maria Hermínia Caldas foi convidada para coordenar o Departamento de Educação Média (DEM), depois passou a trabalhar na Coordenação de Moral e Cívica. Por esse motivo, a educadora é uma referência quando se comenta acerca das atividades da Semana da Pátria e do 7 de Setembro.

A educadora recorda que o primeiro desfile que organizou ocorreu no ano de 1979 e até 7 de setembro de 2014, trabalhou em todas as atividades cívicas, totalizando 35 anos de atuação.  “Deixei a Seed em 2015 e sempre fui homenagear os desfiles alusivos à Independência do Brasil, mas este ano não pude. No último dia 7 de setembro recebi muitos telefonemas dos colegas, professores e jornalistas para saberem qual a razão de que não estava presente no desfile”, diz.

Desde o dia 27 de julho de 2004 e até o presente ano, foram 19 anos de dedicação a Aliança Francesa de Aracaju como secretária geral, a professora Hermínia Caldas foi empossada como membro da Associação Cultural Franco Brasileira, sob os aplausos dos membros presentes.

Em 6 de novembro de 2015, a professora Hermínia Caldas, lançou na Aliança Francesa de Aracaju o seu livro com o título “Vultos da História da Educação em Sergipe”, onde recebeu amigos e familiares.

Para a professora Maria Hermínia Caldas, somente por meio da educação é possível ter um futuro melhor. “Não podemos pensar em avanços na sociedade sem a participação de bons mestres. Educador é aquele que transforma vidas”, afirma.

OPINIÃO

O IMORTAL E DADIVOSO “VELHO CHICO” 

— 522 ANOS DE BATISMO —  Por Clarkson Moura 

“Ainda que a expulses com um forcado, a Natureza voltará a aparecer.” Horácio

“Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado… Resignação para aceitar o que não pode ser mudado… E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.” São Francisco

TRANSPOSIÇÃO DO VELHO CHICO

Desconhecer ou desqualificar a importância econômica e o alcance social do maior empreendimento de integração hídrica de bacias hidrográficas das Américas corresponde a assumir, de público, a sua incontida ignorância, a sua transbordante estultícia, a sua evidente alienação.

A transposição é a satisfação de uma inadiável necessidade social de mais de 12 milhões de coirmãos nordestinos, um histórico resgate político de uma secular dívida social, um empreendimento arrojado da capacidade resolutiva de uma consagrada e criativa equipe multidisciplinar da Ciência e Tecnologia brasileiras.

Perdoem-me a intencional reconsideração enfática: ignorar ou fingir desconhecer, por capricho, ressentimento, passionalidade, proselitismo, preconceito ou quaisquer outros sentimentos mesquinhos, esses truísmos significam, na melhor das hipóteses, dar um testemunho aberto e inequívoco de seu apedeutismo, de sua estreiteza cultural, de sua inata debilidade intelectual, de seu fundamentalismo ideológico, de seu fanatismo irracional e de sua intolerância compulsiva.

Como um dos três representantes estaduais de Sergipe perante o Comitê de Gestão da Bacia Hidrográfica do São Francisco, durante o Governo de Antônio Carlos Valadares, este modesto articulista teve o prazer e a sorte de contatar com, até então, o maior conhecedor das bacias hidrográficas deste País, mormente, do “Rio da Unidade Nacional”, o saudoso Dr. José Theodomiro de Araújo, à época, um anoso, experiente e estudioso engenheiro civil, geólogo, servidor público, integrante, sucessivamente, dos Quadros do Departamento Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS) e do extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS).

Sempre questionado por nós, então membros do aludido Comitê, sequiosos de beber do seu inesgotável e salutar caudal de notórios conhecimentos técnicos e científicos especializados, atinentes ao seu domínio de atuação funcional e formação profissional (Hidrologia, Hidrografia, Hidrodinâmica, Geologia e Engenharia Hidráulica), o solícito e erudito Mestre, desinvestindo-se de sua meritória cátedra, ao estilo aristotélico, nos brindava a todos, com pertinentes, sábias e didáticas preleções circunstancias, ou melhor — com verdadeiras “aulas magnas” — dirimindo-nos, assim, quaisquer resquícios de dúvida sobre a temática improvisadamente lançada por ocasional discípulo interlocutor.

A propósito, a pergunta mais recorrente, que se fazia ao festejado Especialista, naquela quadra, era sobre a possível, remota e porvindoura extinção do “Velho Chico”, seja por conta das frequentes, progressivas e multiusuais intervenções humanas, seja pelas adversidades naturais, na sua vetusta, tarimbada, especializada, magistral e acadêmica visão, sob as quatro dimensões: científica, socioeconômica, filosófica e religiosa.

Todas as vezes em que fora instado a responder a essa reiterada indagação, o renomado Mentor, exímio Conferencista e assediado Consultor Técnico foi rápido e categórico: “Nunca, jamais, em tempo algum!” De pronto, oraculou: “Pelo ângulo religioso, o São Francisco, como atesta seu próprio nome, é uma singular dádiva divina. Pela ótica socioeconômica, consoante batizado pela Sabedoria Popular, ostenta a expressão metafórica de ‘O Nilo Brasileiro’. Do ponto de vista filosófico, é uma realidade transcendental, que tem sua própria lógica, sua perseidade. Sob a óptica científica, é um sistema organizado, autossuficiente, autopoiético, ou seja, que se (autor)renova, se (autor)regula, se (auto)alimenta, se (autor)reproduz.” E rematou: É um rio perene, e não, um mero acidente geografico temporário”.

Aliás, como criatura diferenciada, o imortal Prof. Theodomiro, detentor de uma intuição sobrenatural, chegou a prever o surgimento, num futuro próximo, de tais figuras sociais, que, irreverente e pejorativamente, chamava de “pregoeiros do caos”. Ou seja, espécie de falsos “profetas do Apocalipse”, que arvorariam em vaticinar acontecimentos catastróficos como, por exemplo, a “morte” do eterno “Velho Chico”.

Nesse diapasão, diga-se, de bom alvitre, que, neste nosso “Sergipe del Rey”, e, por extensão, nos Estados-membros das Regiões Sudeste e Sul do País, o que não tem faltado são servis seguidores desses malevolentes e passionais mentores do discurso tendencioso, enganoso e catastrófico de que o vigoroso e imorredouro Rio São Francisco agoniza, está em estado terminal e cuja “causa mortis” é a Transposição, monumental obra hídráulica que atende, direta e indiretamente, a cerca de 12 milhões de irmãos nordestinos, distribuídos por algumas centenas de municípios de quatro Estados da Região Nordeste, alcançados pelo famigerado e árido “Polígono das Secas”.

A esta altura, impõe-se-nos a oportuna inquirição: “Se a ‘Transposição é a exclusiva e fatal ‘causa mortis’ do nosso afetuoso, vital, infindo e caudaloso ‘Velho Chico’, por que não o foi para o Rio Colorado (EUA), o Rio “Yang Tsé” (China), os Rios Tejo-Segura (Espanha), o ‘Projeto Chavimochic’ (Peru), etc?!”

Não bastasse essa suasória e irrefutável premissa, já unanimente pacificada, seja por notórios especialistas e autênticos expertos, seja por sistemáticos censores e cínicos usurpadores; eis que, de repente, o recém-findo e ‘milagroso’ desgoverno cismou de querer — porque queria — usurpar, “na tora”, a paternidade de criatura alheia.

TENTATIVA DE USURPAR A PATERNIDADE

Deveras, tencionando afanar a paternidade da transposição — a maior obra hídrica de integração de bacias hidrográficas das Américas — o atabalhoado, espalhafatoso e passado desgoverno de desmiolados, desalmados, bestuntos, estúpidos, democraticidas, indigenocidas, ecocidas, sadomasoquistas, de sucessivas nominatas de acusados de crimes de peculatos, lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção, de malversação do erário e de dilapidação do patrimônio público, disseminou, estimulou e patrocinou uma dispendiosa e diuturna campanha publicitária abusiva e enganosa.

Essa “publicidade oficial” de últimas, poucas e pequenas partes recém-conclusas da megaobra — que se achava, no início da referida, desastrosa, afrontosa e encerrada Administração, quase consumada em sua totalidade — foi veiculada, quer ao arrepio do § 1° do art. 37 da Constituição Federal (vedação de promoção pessoal de autoridade por imagem, símbolo, nome), quer, na época, em explícita violação frontral à legislação eleitoral, mais especificamente, aor art. 74 da Lei n. 9.504/1997 — Lei das Eleições — ao art. 323 da Lei n. 4.737/1965 — Código Eleitoral — provocando, no jargão jornalístico, desvelado “sobressalto de opinião pública”, com vistas a incutir na cabeça dos seus fanáticos e toscos seguidores, bem como dos então potenciais eleitores, a falsa impressão de que, apenas, graças ao hercúleo esforço concentrado, ao imediato tratamento de choque e à inusitada força-tarefa, do coetâneo Desgoverno, haver-se-ia tornado tecnicamente factível, financeiramente realizável e economicamente viável, o complexo de obras de grande porte, cuja execução, ainda que iniciada há 14 anos, teria sido, ao longo de 12 anos, intermitente e lenta.

Conforme, na ocasião, se pretendeu, adrede, insinuar, só e somente só, com a adoção dessas operações colossais, radicais, ininterruptas e vertiginosas, teria havido um crescimento exponencial da mão de obra ativa, da logística, da disponibilidade de materiais. O que não passou e não passa de uma mentira “cabeluda”, enquanto marca registrada da renitente, aterrorizante e mitomaníaca “Bolso-horda”.

Dessarte, a execução das obras teria entrado em velocidade supersônica, de tal modo que a pretérita pseudogestão ousou e ainda ousa alegar, de má-fé, aos quatro ventos, ter feito, em 12 meses (2019), mais parcela do volume construído do que ambos os Governos de seus antecessores, Lula e Dilma, sem se falar dos dois (2) anos de Temer, fizeram-no juntos, em 12 anos, no então chamado “Projeto São Francisco”.

De bom alvitre, recordemo-nos, reflexiva e reciprocamente, dos reiterados, aberrantes e atrevidos “relinchos” da “Besta-Fera”, diuturnamente desferidos contra a imparcial “Imprensa” deste País, o invejável, ultramoderno, seguro, célere e atestado “Sistema Eleitoral Eletrônico”, as confiáveis e invioláveis urnas respectivas, bem como contra a Constituição, a Ordem Político-Jurídica e o Estado Democrático de Direito, a Suprema Corte de Justiça, o Tribunal Superior Eleitoral e alguns de seus membros, desta — ouso continuar a crê-lo — “República Federativa do Brasil”, em explícita e inescusável afronta a nossa “Carta Magna”.

Em sã consciência, desde então em diante, mais do que nunca, passou a nos assistir — a nós, brasileiros, concidadãos conscientes, bem-informados e bem-intencionados — mantermo-nos em estado de permanente vigilância, de sorte que possamos sair, de imediato, de uma tradicional zona de acomodação ou indiferença: indignando-nos, reunindo-nos publicamente, organizando-nos reagindo, indo às ruas em chusma, protestando, debatendo, reivindicando, etc.; enfim, contribuindo de modo civilizado, lícito e urbano — sempre que isso se fizer imprescindível — para que não se repitam os reprováveis, truculentos, asquerosos, nocivos, vergonhosos, vandálicos e/ou barbarescos cenários das abjetas datas históricas de 12 de Dezembro de 2022, 24 de Dezembro de 2023 e 8 de Janeiro de 2023″, na Capital Federal, tal qual o anunciado, sugerido, previsível, vexatório e desastroso “replay” ou “repeteco” capitolino no nosso País.

Por isso, o autor desta reflexão sente pejo e indignação à inverdade, ao ódio e à indignidade humana, à idoneidade moral, à falta de ética, à inveja, ao egoísmo, à ausência de reputação ilibada, ao cinismo, ao desrespeito ao próximo, ao descaso, à improbidade, à desonra, à hipocrisia, à desonestidade, à deslealdade, à míngua de solidariedade, à arrogância e à prepotência, enfim, a esse devastador e inusitado “tsunami” desencadeado e representado pela “Bolso-Horda, que, diga-se de passagem, é, hoje, uma das principais organizações terroristas do Mundo contemporâneo, a exemplo de: Al-Qaeda, afegã; Exército de Libertação Nacional, ELN, colombiana; Fatah, Kwaitiana; Hamas, palestina; Hezbollah, libanesa; Al-Jihad, egípcia; Frente Popular Para Libertação da Palestina, FPLP, palestina; Frente Al-Nusra, síria; Estado Islâmico, ISIS, iraquiano. Seja dito, o grupo terrorista, sediado no Brasil, foi criado pelo movimento “Bolsonazifascismo”, a partir de 2017, inspirado nas teorias totalitária e conspiratória da Ultradireita Radical norte-americana, concebidas por Steve Bannon e Olavo de Carvalho, com o objetivo de dominar a sociedade brasileira, catequizando-a pelo disseminação imediata e massiva — por intermédio das mais diversas e sofisticadas mídias digitais, individuais e coletivas — de desinformações, “fake news”, pelo discurso de ódio e medo e intimidação, pela prática de violência, ameaça de violência física e psicológica, pelo estímulo da polarização político-partidária, pela implementação de regras morais, dogmas religiosos, pela imposição de pautas de costumes e sociais, visando, em médio prazo, à substituição do nosso salutar, exitoso e vigente Estado Democrático de Direito por um truculento e opressor estado totalitário de exceção.

A RECONHECIDA PATERNIDADE

Ora, consoante é consabido, o legado “Transposição do São Francisco”, obra faraônica, com percentual de 88 % da totalidade de execução física, comprovadamente atribuída aos governos petistas de Lula e Dilma, é uma obra-prima colossal, de imensurável alcance social, a qual — tenho certeza absoluta — a voracidade do tempo histórico não conseguirá destruir, nem a falibilidade da memória humana da Nordestinidade logrará apagar.

Pelas inconcussas, objetivas, suasórias e sobejantes razões expostas, não hesito em declarar-me, alto e bom som, cofesso e juramentado admirador e envaidecido corregional desse protótipo de estadista atemporal e planetário, que tem sido Luiz Inácio Lula da Silva.

Por remate, graças a sua formação profissional e ao amplo conhecimento especializado da matéria, o autor deste singelo texto continua refratário e irredutível para com o “catastrofismo”, a “fracassomania”, a “teoria do caos” e o “escatologismo” que tentam estigmatizar essa “fonte de vida” batizada com o epônimo sagrado de São Francisco, o padroeiro dos animais, um dos mais populares e reverenciados santos da Igreja Romana, em cujo atual e revolucionário pontifício se encontra, coincidentemente, Sua Santidade, o Papa Francisco, defensor-mor do “Meio Ambiente”, que lança, nesta quarta-feira (4), o documento pontifício “Dei Gratias” (Graças a Deus), sobre esse relevante e atualíssimo tema.

Parabéns! generoso, abundante e benfazejo “Velho Chico”.

Que perdures “saecula saeculorum”!

É como penso, S.M.J dos doutos dissidentes.

(Por Clarkson Ramos Moura)

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 Haja cara de pau: Hilda e Gustinho*pagando de mãe e pai de obra em *Lagarto* é fácil. Difícil é saber que quando a obra é uma conquista de adversários deles, a gestão (fraquinha da pé) dificulta a execução.

 AnderSonsBlog: http://andersonsblog.com.br/haja-cara-de-pau-hilda-e-gustinho-pagando-de-mae-e-pai-de-obra-em-lagarto-e-facil-dificil-e-saber-que-quando-a-obra-e-uma-conquista-de-adversarios-deles-a-gestao-fraquinha-da-pe/

 Pra quem tem opinião!

www.twitter.com/maxnoblog

 A Bahia tem a polícia mais letal do país. As mortes por intervenção policial cresceram 365% durante os últimos 13 anos.

 A situação atual do estado mostra que “matar bandido” não é política de segurança pública, não resolve o problema.

 O buraco é muito mais embaixo.

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Frase do Dia

Não te envergonhe se ás vezes os animais estão mais próximos de ti do que as pessoas. Eles também são teus irmãos. Francisco de Assis, Santo do Dia, 04 de outubro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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