CNJ e os carros chapa preta

Conta os mais antigos que no tempo em que 10 bondes elétricos circulavam na nossa bucólica Aracaju, quem não podia pagar passagem, ao chegar no trabalho, por exemplo, e lhe perguntavam como tinha chegado, ele, simplesmente. dizia: Vim no 11″ (as duas pernas = andando = 11).

 

O Conselho Nacional de Justiça – CNJ, baixou uma Resolução disciplinando o uso de carros oficiais pelos Tribunais de Justiça: só o Presidente, vice-presidente e corregedores terão direito a “carro chapa preta” e… exclusivamente em serviço. Uma medida que já vinha sendo anunciada  “e este jornalista já o fez desta coluna” e que é, sob todos os títulos, muito sensata, pois, já estava na hora de acabar com a cultura de que o carro oficial da autoridade é para ser usado por ele (e pela família) da forma que ele determinar, como se fosse um bem que lhe pertencesse.

 

O Tribunal de Justiça de Sergipe que, a bem da verdade, tem sido um intransigente cumpridor das ordens emanadas da autoridade superior (basta lembrar a limpeza de atos de nepotismo no TJ) vai, mesmo que “docemente constrangido”, como se costuma dizer, recolher os carros “chapa-preta” dos desembargadores, sem dúvida, um duro golpe na, digamos assim, liturgia do mais alto cargo da magistratura.

 

A pergunta que não quer calar é a que vem de imediato à mente de todos: e essa medida,”dura Lex, sed Lex”, vai ficar restrita apenas aos Tribunais de Justiça? Ou tal procedimento será estendido aos Tribunais de Contas, cujos Conselheiros têm,  constitucionalmente, os mesmos direitos e prerrogativas dos desembargadores (subsídios, foro privilegiado, etc.)? É de crer-se que, na hora do ônus, devem ser também nivelados, ou vamos assistir o mesmo desfile de carros oficiais dos Conselheiros, com os desembargadores na base do “11”…?

 

Quanto ao Ministério Público  “que tem um Conselho próprio” este jornalista tem a certeza de que deverá seguir o mesmo caminho dos passos do CNJ, principalmente por ser um órgão respeitável e cheio de respeitabilidade, que se tornou forte, exatamente pelos relevantes serviços prestados ao Brasil e ao nosso Estado, como fiel guardião da Lei.

 

Certamente providências alternativas, com veículos alugados, ou descaminhos outros, poderão ser acionadas, para contornar a situação, mas, o blog está de olho… pois, da forma como está, não seria possível continuar.

 

Por exemplo, um auditor do Tribunal de Contas que tem prerrogativa de Juiz de 1º grau, há muito tempo, curte a mordomia de um possante Vectra com motorista e tudo o mais (que o juiz não tem), da mesma forma que o nivelamento do Promotor de 1º grau do Ministério Público com o sub-Procurador do Tribunal de Contas só dá vantagem de carro preto no TCE.

 

A medida do CNJ foi necessária, e deverá ser estendida por outros órgãos oficiais, através dos seus Conselhos, pois, a par da economia que o corte dessas regalias abusivas proporcionará ao erário, de grão em grão, vão sendo colocadas no eixo anomalias que se tornaram ostentação e abuso de poder, uma tapa na cara do pobre contribuinte, que se acotovela em ônibus, ou vai no “11” mesmo, por não ter alguns centavos para pagar a passagem…

 

Fim do diploma para jornalista

O artigo de ontem, 18, sobre a decisão do STF que extinguiu a exigência do diploma para exercer a profissão de jornalista foi alvo de dezenas de e-mails e comentários. Boa parte dos comentários foi publicada ontem. A questão não é simples como alguns colocam de “quem é bom não perde seu espaço”. O problema é maior no Brasil porque quase todos os meios de comunicação estão nas mãos dos políticos.

 

Qualificação e motivação

Além das questões abordadas no artigo de ontem é preciso lembrar também da qualificação e da motivação. O ex-deputado João Fontes, solidário a causa dos jornalistas alertou qual a motivação que um jovem terá agora para ingressar num curso de jornalismo, já que você pode ingressar na carreira de forma clandestina, conforme decisão do STF.

 

João Fontes deixa  o PPS

O ex-deputado João Fontes deu entrada ontem, 19, à tarde na sua desfiliação do PPS. João Fontes decidiu que não será mais candidato porque a estrutura partidária está falida no país. Ele lembrou que como parlamentar apresentou emendas importantes para o viaduto do DIA, a ponte Joel Silveira, a ponte que será construída do Inácio Barbosa para o Augusto Franco, entre outras. Fontes disse que vai atuar como cidadão, na fiscalização  como fez antes de ingressar na política como no caso da privatização da Energipe, contra o aumento de 100% do subsídio dos deputados e outros.

 

Sobre Nilson Lima no PPS

Sobre a filiação de Nilson Lima no PPS, João Fontes disse que fez os contatos com a direção nacional a pedido dele, mas deixou claro ao ex-secretário que estava deixando o partido e não irá será candidato a nenhum cargo em 2010. João fez o registro para depois não cobrarem dele nenhuma posição política. “Não criei nenhuma ilusão”, esclareceu.

 

Pedindo Arrego I

O ex-prefeito de Lagarto, José Raymundo Ribeiro, o Cabo Zé, foi pedir ao presidente de honra do PSC, empresário Edvan Amorim, para que consiga amenizar os sentimentos do prefeito Valmir Monteiro (PSC) e aceite suas desculpas. Há uma semana que os dois declararam que estão rompidos politicamente, depois do Cabo ter apoiado o socialista na disputa a prefeito do município. Arrependido com o rompimento, que só lhe causou desgaste político, o ex-prefeito não pensa em outra coisa a não ser o retorno ao grupo de Valmir Monteiro.

 

Pedindo Arrego II

Acontece que o prefeito não mostra nenhum interesse em reatar com o ex-aliado, que lhe chamou de mentiroso e o denunciou de ter sido eleito através da compra de votos. Além disso, Cabo Zé tem exigido alguns apoios políticos de Valmir à candidatura do filho Júnior Ribeiro, que hoje é vice-prefeito, a deputado estadual, uma vez que o ex-prefeito está inelegível por decisões dos tribunais de conta do Estado e da União. Quem realmente está satisfeito com o rompimento é o deputado estadual Zeca da Silva (PSC), que caminha para ser o candidato apoiado pelo prefeito de Lagarto com o aval de Edvan Amorim.

 

João Alves apresenta propostas para Lojistas

Com o tema “Como Sergipe pode sair da crise muito mais forte”, o ex-governador João Alves Filho (DEM) atendeu ontem o convite formulado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL) e fez uma exposição apresentando suas propostas para os empresários que, pela primeira vez na história, superlotaram o auditório da entidade. Dentre várias sugestões colocadas, o democrata defendeu a constituição de um pacto que unisse as classes política, empresarial, os sindicatos dos trabalhadores, os representantes da sociedade civil e as universidades.

 

Pacto público

O democrata disse para os empresários que este pacto “será o primeiro passo a ser dado para o futuro próximo, independente de quem estiver à frente do poder. É um pacto público pelo bem de Sergipe, com suas metas sendo amplamente discutidas e aprovadas entre todos. Isso até para evitar as politicagens que tanto têm atrapalhado o nosso Estado”, colocou, evitando fazer qualquer politização do debate.  

 

SC do Nordeste

João Alves fez, inicialmente, um relato de vários pontos positivos registrados nos seus três governos e enfatizou que Sergipe está a um passo de ser a “Santa Catarina do Nordeste”. “São necessários poucos investimentos até porque nosso Estado atravessa uma fase excelente, com uma capacidade de endividamento extraordinária. Eu sempre trouxe comigo uma frase: “a humanidade é empurrada pelas crises”. Há duas formas da gente enfrentar as crises: uma é agente se abater diante delas; a outra é superá-las com criatividade”.

 

Otimismo

O ex-governador disse aos empresários que veio trazer uma mensagem de otimismo e de quem acredita no sucesso dos empresários sergipanos. “Sergipe é um Estado privilegiado, tanto pelo tamanho, quanto pela sua infraestrutura que, de longe, é a melhor do Nordeste. Temos ainda a maior rede de adutoras integradas do País. Temos o menor número de analfabetos, o menor número de habitações sub-humanas, a maior proporção no Nordeste de residências energizadas e somos o 2º Estado no Brasil na proporção da população servida de água”, comentou, destacando ainda que Sergipe tem um Banese sólido e a menor concentração de renda do Nordeste.

 

Gualberto: fim de diploma é retrocesso I

Vários deputados estaduais se manifestaram contrários à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou inconstitucional a obrigatoriedade do diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Na sessão de ontem, 19, o líder do governo, Francisco Gualberto (PT), disse a decisão da suprema corte representou um retrocesso para a sociedade. “Achei a decisão estranha. É um retrocesso no tempo, algo a lamentar”. “Foi uma infelicidade tremenda do STF, que está indo de encontro, de forma negativa, à realidade social do Brasil”, disse Gualberto. “Sou frontalmente contrário à decisão do STF. Lembrando que é o único entre os 24 deputados que não cursou ou está cursando o nível superior, Francisco Gualberto ressalta que a sociedade irá perder muito com a inevitável falta de qualidade da informação. “Na verdade eu teria todas as razões para ficar a favor da decisão do STF se eu fosse olhar somente para o meu umbigo. Por algumas razões da vida não tive o privilégio de cursar uma universidade, mas sempre valorizei os comunicadores profissionais”.

 

Gualberto: fim de diploma é retrocesso II

O deputado disse ainda que concorda que a vocação, aptidão, talento, autodidatismo, são atributos que precisam ser respeitados, mas não podem funcionar como regra superior à exigência da condição técnica. “Vamos admitir que alguém tenha na família uma pessoa com bastante vocação para a medicina. Mas essa pessoa jamais será um médico capaz de fazer cirurgias devidas porque não passou por uma preparação técnica. Ou seja, por uma universidade”, defende. “A exigência do diploma de jornalismo não é uma coisa à toa. Por mais vocação que se tenha, quando o cidadão é preparado tecnicamente, a tendência é ser um profissional bem melhor”.Como parlamentar, Gualberto também se diz preocupado com a questão do emprego, afirmando que a decisão do STF chega a ser um atentado à categoria. “Esta medida torna vulneráveis todos os jornalistas brasileiros. Agora, por uma razão qualquer, os donos de veículos de comunicação podem preferir alguém com quem tenha uma relação mais próxima, e demitir um jornalista profissional. Ele não é mais obrigado a manter em sua empresa esse jornalista”, disse.

 

Garibalde solidariza com jornalistas I

O deputado Garibalde Mendonça, PMDB, disse na manhã dessa quinta-feira que a decisão do Supremo Tribunal Federal – STF de não exigir o diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista é um retrocesso da educação do País. Para o parlamentar a profissão de jornalista tem a mesma envergadura das demais e, portanto, da forma isolada como foi tratada, sem a exigência de um prévio curso superior para exercê-la, abre-se uma jurisprudência para os práticos de outros setores como por exemplo os dentistas.

 

Garibalde solidariza com jornalistas II

Por esse entendimento do STF é possível que surjam desenhistas querendo registro de arquiteto, pedreiros e mestres de obras solicitando direitos iguais do engenheiro civil, enfim, teve o conhecimento e a exerce sem mesmo freqüentar os bancos acadêmicos, poderão assinar como técnico responsável. Analisou.Garibalde também questionou como ficarão os cursos de comunicação nas faculdades e universidades, depois que os formandos, após anos lutando pelo diploma, vê-lo nulo diante do mercado de trabalho, agora aberto para qualquer pessoa que desejar exercer a profissão de jornalista. O peemedebista solidarizou com os profissionais jornalistas, dizendo que é preciso não perder a esperança, ainda que a decisão tenha sido do Supremo Tribunal Federal. 

 

Adesivos

O blog agradece aos leitores que enviaram e-mails pedindo o adesivo em comemoração ao aniversário de três anos. Todos já começaram a receber seus adesivos nos endereços solicitados. Quem desejar o adesivo é só enviar e-mail com endereço que receberá em sua residência: claudionunes@infonet.com.br

 

“Pai de família”? Valdson?

O zagueiro Valdson, ex-confiança, concedeu uma entrevista a TV Sergipe, que foi exibida ontem, 18, onde ele criticou o técnico e a diretoria do time pela saída de diversos atletas. Lembrou que todos são “pai de família”. Arrepare, como diz Osmário, Valdson parece que não lembra que é “pai de família” quando vai para os bares e leva com ele diversos atletas até mesmo no dia anterior aos jogos. Precisou de um “cavalo” na vida dele para ele entender que atleta e cachaça não combinam… Espera-se que a diretoria do Confiança não ceda as pressões de outros atletas e continue dando toda autonomia para que o técnico, Roberto Cavalo, coloque o time em ordem.

                                                                                                                                                                  

Preservar um patrimônio histórico

Preservar um Patrimônio Histórico não é apenas manter de pé um passado mumificado. É, antes de tudo, conservar a cidadania de um povo. Todo povo, em se tratando de uma sociedade democrática e republicana, tem o direito de ter sua memória preservada. Destruir a história de um povo é destruir o próprio povo, que se tornaria alheio ao seu passado histórico. As imagens enviadas por um leitor é um alerta para as autoridades de Sergipe para a preservação do nosso Patrimônio.Ao mesmo tempo em que o Estado preserva não se preocupa com os detalhes básicos da preservação. No trecho dos trapiches em Laranjeiras – Sergipe trafegavam no passado cavalos, veículos a tração animal (carroças) e pedestres. As estruturas dos prédios e o piso histórico da rua não comportam o trafego de veículos pesados como mostra a fotografia ao lado.

  

PEC dos vereadores I

 O senador Valadares, líder do PSB no Senado, disse hoje durante o encaminhamento para votação da PEC dos Vereadores, esperar que a Câmara dos Deputados vote a proposta de acordo com as alterações feitas pelo Senado, “atendendo assim aos reclamos da sociedade por economia nos gastos públicos e garantindo o trabalho normal das câmaras municipais e o pleno exercício da democracia”.  Valadares foi autor de voto em separado, que estabeleceu mais três faixas populacionais e novos percentuais de despesas em relação às receitas tributárias e transferências, do que consta hoje na Constituição. Isto com o intuito de atender às necessidades para pleno funcionamento de cada câmara municipal, ao mesmo tempo em que provocaria uma economia dos gastos públicos de R$ 1,8 bilhão.

 

PEC dos vereadores II

  O relator da PEC, senador Valter Pereira, manteve intactas as alterações feitas sobre as primeiras três faixas populacionais propostas por Valadares, que atingem mais de 90% das câmaras municipais. E ainda que tenha acatado emendas de plenário, que alteraram um pouco as demais faixas (seis, ao todo), fazendo com que a economia baixasse para R$ 1,4 bilhão, Valadares considerou uma vitória do Senado e da Nação, por conciliar o pleno funcionamento da democracia e uma economia nos gastos públicos. A única alteração que Valadares insistiu em evitar durante a última votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) foi a fixação do percentual para a câmara de São Paulo, para a qual ele havia proposto inicialmente 2% e chegou a admitir até 3%, mas o relator da PEC foi irredutível na fixação de 3,5%.

 

PEC dos vereadores III

Hoje a Constituição garante até 5% para São Paulo, mas por iniciativa própria, nos últimos anos os gastos com a câmara não têm ultrapassado aos 3% das receitas tributárias e transferências. “O relator permitiu um teto de 3,5%, mas espero que São Paulo dê um bom exemplo e continue em apenas 3%, garantindo assim recursos para infra-estrutura e outras obras tão necessárias à população”, disse Valadares. Mais tarde, durante o começo da votação e,  diante da oposição de alguns senadores, contrários às reformulações feitas pelo Senado na PEC oriunda da Câmara dos Deputados, o senador Valadares voltou à tribuna para dizer que a PEC sem as alterações feitas pelo Senado, na forma em que veio da Câmara, no ano passado, era um verdadeiro monstrengo, fazendo com que as câmaras municipais se transformassem em meros departamentos das prefeituras e deixando capenga a democracia brasileira. “Não vivemos num Império, vivemos em uma democracia e as câmara municipais são a base de nossa democracia”, acrescentou.   

 

Reconhecimento

O secretário de Justiça e Cidadania, Benedito Figueiredo, que também preside o Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen) deu um importante passo, no sentido de reconhecer quem atua no sentido de alertar a sociedade sobre o perigo das drogas, indicando a TV Sergipe como merecedora do diploma de Mérito pela Valorização da Vida, que é concedido pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). A indicação se deu por conta da reportagem “Crack: a Droga da Morte”, feita pelo jornalista Ricardo Marques e exibida pela emissora. A entrega será no próximo dia 23 de junho. Uma prova, portanto, de que há reconhecimento oficial para quem faz a sua parte nessa luta.

 

Hoje tem palestra sobre plantas medicinais

Numa promoção do Coletivo de Fitoterapia e Alimentação Natural do MOPS/SE, será realizada hoje, 19, uma palestra sobre Plantas Medicinais: Medicina Popular e fitoterapia no SUS. A palestrante será a drª. Mara Zélia de Almeida, famarcêutica UFBA/SESAB.  O evento será realizado a partir das 14hs no auditório da Fapese,  localizado na rua de Lagarto com Maruim, no centro de Aracaju. Informações: 32552622 ou email : mops_sergipe@yahoo.com.br. Contribuição: R$5,00 – Estudante; R$10,00 – Comunidade em Geral. Apoio: PROEX/UFS;FAPESE;ANEPS e Pastoral da Criança.

 

Professor sergipano lança livro na área técnica radiológica

O Sergipano Antônio Márcio França, depois de 20 anos de pesquisa e dedicação na área técnica radiológica, lança seu primeiro livro intitulado “Ressonância Magnética da Física ao Posicionamento”. O livro traz um apanhado técnico de informações importantes para a realização e execução de exame de Ressonância Magnética. O mesmo já se encontra a venda no site clube de autores, cujo endereço eletrônico é:www.clubedeautores.com.br/book/2138–Ressonancia_Magnetica_da_Fisica_ao_Posicionamento

 

Acordo beneficia servidores em São Cristovão I

A Prefeitura de São Cristóvão assinou no Ministério Público um Termo de Ajustamento de Conduta, para pagamento do empréstimo consignado junto a Caixa Econômica Federal, no período em que o ex-prefeito Jadiel Campos administrou o município. Pelo acordo firmado no Ministério Público, a Prefeitura de São Cristóvão se comprometeu a pagar as dívidas com a Caixa Econômica Federal, em duas parcelas, até a sua quitação. Já a Caixa Econômica Federal se comprometeu em suspender, no prazo de 10 dias, o nome dos servidores municipais do cadastro restritivo de crédito.As dívidas em que a Prefeitura se comprometeu a pagar se referem ao período de setembro de 2008 a dezembro do mesmo ano, quando o município era administrado pelo ex-prefeito Jadiel Campos.

 

Acordo beneficia servidores em São Cristovão II

Na época, o ex-prefeito descontava em folha os empréstimos feitos pelos servidores, mas não os repassavam para a Caixa Econômica Federal.A dívida hoje é da ordem de aproximadamente da R$ 900 mil, o que pode comprometer alguns investimentos previstos para este ano, segundo o prefeito. “Nós estamos pagando mais uma enorme dívida do ex-prefeito. O que me preocupa é que essas dívidas já começaram a comprometer a nossa administração. Os servidores não têm nenhuma culpa, e é pensando neles que estamos fazendo esse esforço, a fim de que os mesmos tenham seus nomes limpos junto às instituições financeiras”, esclareceu o prefeito.

 

Wanderlê volta a cobrar criação de departamento

Em discurso na manhã de ontem, 18, o deputado Wanderlê Correia (PMDB) voltou a cobrar a criação do departamento de mudanças climáticas, que teria a função de

desenvolver estudos e subsidiar a ação preventiva do Estado. Para justificar, ele usou como exemplo as inundações em diversas cidades e o avanço do mar no litoral sergipano, relembrando que apesar desses fatos já terem ocorrido em outras épocas, eles atualmente incidem em intervalos menores, impulsionados pelas conseqüências do aquecimento global. “Não é mais concebível convivermos com esses fatos sem estudá-los, se não podemos evitar as ocorrências, precisamos ao menos nos prevenir, munindo a sociedade de informações”, afirmou.

 

Itabaiana: Vereador rebate alegações do prefeito I

Onbtem, 18 o vereador Olivier Chagas (PT/Itabaiana) usou a Tribuna da Câmara para rebater declarações do prefeito Luciano Bispo, divulgadas no Jornal da Cidade, edição da última quarta-feira, 17. O parlamentar disse não entender porque o prefeito fez questão de ir a imprensa fazer declarações negativas sobre a cidade. Segundo Olivier, é um absurdo que ele (o prefeito) enalteça que o prédio da antiga delegacia (velho, acanhado, com problemas de estrutura física e distanciado do bojo da cidade) está abandonado, esperando por reforma prevista para o próximo semestre, e ao mesmo tempo não consiga valorizar que a atual sede, apesar de ser alugada, não é uma simples casa residencial como disse, mas um edifício constituído de térreo e dois andares, com recepção e diversas salas espalhadas por todos os pisos, muito mais ampla que a antiga, melhor aparelhada e bem localizada (no centro da cidade), oferecendo mais conforto a polícia e ao cidadão; o vereador reclamou também da declaração inverídica sobre não resolução de nenhum dos vinte crimes de homicídios ocorridos na cidade no ano de 2009, e disse:  “Isso não é verdade. Todos  sabemos que a polícia, apesar de algumas deficiências e da necessidade de melhorar os serviços que presta, desvendou pelo menos cinqüenta por cento dos casos. Não podemos acusá-la de inoperante, porque sabemos que ela trabalha e tem produzido resultados”;  Por fim, o vereador estranhou porque o prefeito fez questão de informar que em Itabaiana existem seis delegados, quando na verdade são apenas quatro, “o prefeito está muito mal informado”, disse Chagas.  

 

Pesquisa revela satisfação de empresários com a FITEC

Está concluído o balanço estatístico realizado com a pesquisa desenvolvida durante a Feira da Indústria e Inovação Tecnológica – FITEC – com os expositores. Dados indicam que 100% de satisfação dos expositores em relação ao evento, e que 98% das empresas e indústrias que participaram desta edição pretendem participar da Feira em 2010. A previsão é de que a segunda edição da FITEC seja realizada no mês de maio, sendo que na ocasião a abertura acontecerá na data em que se comemora o Dia da Indústria, 25 daquele mês. A conclusão da pesquisa realizada durante o evento mostra que mais de nove mil pessoas visitaram a Feira durante os quatro dias de sua realização, sendo que quase 20% desse total estavam interessados em realizar negócios com a indústria sergipana. O balanço estatístico revela que, para os empresários e expositores, a constate mídia usada para divulgar a Feira, a organização, o alto volume de visitação e a superação do volume de negócios esperado são vantagens que marcaram a primeira edição da FITEC e fizeram com que quase a totalidade dos expositores deseje participar da segunda edição em 2010.

 

Mais de 60% dos expositores realizaram negócios

“Alcançamos nossos principais objetivos e podemos dizer que até superamos as expectativas se considerarmos o alto índice de visitantes. Não tenho dúvidas de que a FITEC proporcionou um boom no que se refere à divulgação do setor industrial sergipano”, afirma Alexandre Porto, diretor da Êxito Eventos.   Mais de 60% dos expositores realizaram negócios enquanto participavam da Feira. Deste total 5% fez muitos negócios, outros 29% fecharam negócios suficientes para superar as metas traçadas para o evento, além de observar excelentes possibilidades de geração de negócios futuros. Cerca de 21% dos expositores realizaram mais de mil atendimentos, enquanto a grande maioria – 45% – atendeu entre 100 e 500 pessoas que visitaram o Centro de Convenções durante a Feira.  

 

Negociação

Apesar de não ser um evento focado em finalização de negócios 30% das empresas fizeram ou estão em fase de negociação com um percentual entre 10% e 30% das pessoas que visitaram seu estande, enquanto 17% afirma ter negociado com 30% a 50% de seus visitantes. Na avaliação de Alexandre Porto, os resultados podem ser considerados excelentes uma vez que a Feira foi organizada em um tempo recorde de 90 dias. “Diversos empresários reconhecem que não esperavam este sucesso. Isso nos faz crer que a segunda edição da FITEC também será surpreendente, principalmente porque pretendemos ampliar o número de expositores, atingindo outros setores da indústria que ficaram de fora desta primeira edição”, observa. 

 

Itabaiana: Vereador rebate alegações do prefeito II

Ainda segundo o parlamentar, na sua opinião “ o prefeito foi de uma infelicidade imensurável, ao fazer declarações distorcidas e não verdadeiras, e o que é pior, que só maculam a imagem da cidade”. E disse mais: “penso que o tempo de fazer campanha política já passou, e os homens públicos precisam ponderar sobre suas declarações. Neste caso, quem tem o dever primordial de defender a imagem da cidade, deu oxigênio àqueles que, equivocadamente, fazem coro taxando Itabaiana como uma cidade violenta e de desordeiros. Lamento por isso!”  concluiu.

 

“É forró pra todo mundo, é daqui é UNIVERSAL!”

Depois de três anos consecutivos a naurÊa parte para mais uma turnê internacional, dia 25 junho, a banda viaja e promete aquecer os festejos juninos de cidades da Alemanha, Áustria e Suíça. Entre os destaques estão o Blues Balls Festival (Suíça) (http://www.blueballs.ch/) que dividirá palco com artistas como Seal, Joss Stones e Antony and the Johnsons e o Südstadtfest (Alemanha) que terá transmissão em rede nacional.Desde 2006, quando fez apresentações em eventos oficiais da Copa do Mundo da Alemanha, a Europa é um porto seguro onde a banda desembarca. No ano seguinte voltou para terras germânicas onde fez 11 concertos, chegando até a Áustria. Em 2008 o destaque ficou por conta da participação na POPKOMM que é uma das maiores feiras de música do mundo.

 

Porto Musical

A Naurêa vai aportar de novo em Recife e, desta vez, no charmosíssimo Porto Musical – a feira que coloca o Brasil na rota mundial da música. A banda sergipana, que já tocou no Rec Beat, promete um showcase com cara de mundo para anunciar seu mais novo trabalho: o ep Babelesko – brincadeira com línguas e sonoridades da América Central, da Europa, dos Balcãs; da Turquia, de Angola… A apresentação ocorrerá no dia 18 de junho, no Palco de showcases do Porto Musical, Praça do arsenal da Marinha, às 21h20.

 

Banda Forró de Brincadeira I

Criada em julho de 2006, a Banda Forró de Brincadeira surgiu em encontros casuais de amigos que ousaram fazer uma verdadeira mistura musical, tendo principal ritmo o mais autêntico forró. Com uma forte influência da MPB misturada com a batida do forró pé-de-serra, a banda Forró de Brincadeira tem como proposta criar arranjos inovadores para músicas de sucesso. Diferente da maioria das bandas de forró pé-de-serra, a Forró de Brincadeira aposta na suavidade da voz feminina. Além disso, a banda incluiu no repertório músicas de Luiz Gonzaga e grandes sucessos de Tom Zé, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Rita, Marisa Monte, Vanessa da Matta, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Alceu Valença, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, entre outros.

 

Banda Forró de Brincadeira II

A Banda Forró de Brincadeira já participou de diversos eventos, entre eles a abertura do show da banda A Volante do Sargento Bezerra, Forró D?Azul, Forró de Sexta, Forró no World Bar, Cabana do Camarão, Restaurante O Árabe, Clube dos médicos, São João da UFBA, UNEB, Banco do Brasil, Prefeitura de Camaçarí, além shows beneficentes e formaturas. No último sábado (dia 6), a banda se apresentou no Bar e Restaurante Coqueiral, na passarela do Caranguejo. Devido ao grande sucesso de público, a banda volta a se apresentar no próximo sábado, a convite do proprietário do bar. É o momento de curtir o melhor do forró da Banda Forró de Brincadeira. Atualmente a banda anima as noites de sexta-feira no restaurante Varanda 46, em Camaçarí, além de se apresentar todos os sábados no Social Snooker Bar, em Vilas do Atlântico.

 

ESPECIAL DO LEITOR/DIPLOMA JORNALISTA

 

Solidariedade

Do Leitor Hugo: “Citando você, quero dar a minha solidariedade a todos os jornalistas que “sentaram a bunda” nos bancos escolares para ter uma profissão das mais dignas. O STF é o reflexo deste país sem respeito, achincalhado,avacalhado, tendo como principal bandeira política o clientelismo. Amanhã, com certeza, serão outras profissões a exemplo dos pobres estudantes que perdem suas madrugadas em cima dos livros enquanto alguns privilegiados são beneficiados por cotas. Também, o que deve se esperar de um país cujo presidente se vangloria de nunca ter lido um livro. Então para que jornalistas?”

 

Somos guerreiros

Da jornalista Grace Melo: “Estudamos, ralamos, já tivemos o menor piso salarial do Brasil, estudamos mais e cumprimos um código de ética, cumprimos as leis que regulamentam nossa profissão. Nos preocupamos com o próximo, vivemos diariamente as mazelas do povo, lutamos por uma sociedade mais justa e igualitária. Somos guerreiros, somos profissionais e precisamos mostrar a nossa decepção e indignação com a decisão do supremo. Hoje, durante sessão na Assembléia Legislativa de Sergipe os deputados presentes se disseram contrários a este retrocesso, alguns deles estavam boquiabertos com a decisão. Como hoje foi um dia morno por lá (poucos parlamentares presentes e poucos profissionais de imprensa) o deputado Garibalde sugeriu que aconteça na sessão da próxima segunda-feira uma discussão, um debate entre os parlamentares a respeito do assunto. Semana que vem é a última de trabalho dos parlamentares nesse semestre e precisamos nos fazer presentes. Todos os jornalistas que acabam de ‘perder’ sua profissão estão convidados a comparecer à assembléia legislativa na próxima segunda-feira às 15:00 vestidos de preto e portando nas mãos o símbolo da nossa indignação com a morte do jornalismo no Brasil: uma colher de pau”.

 

Projeto pode reverter situação

Continua Grace: Ainda existe chance de reverter esta situação, basta que estejamos de braços dados. vejam: Hélio Costa, projeto de lei em prol do diploma: o ministro das Comunicações, Hélio Costa, lamentou nesta quinta-feira a decisão do Supremo Tribunal Federal (STJ) de acabar com da obrigatoriedade do diploma para a profissão de jornalista. Ele defendeu que o Congresso Nacional elabore um projeto de lei contemplando a exigência da formação acadêmica para o exercício da atividade. “O que acontece é que quando há dúvidas essas questões vão parar no Supremo (Tribunal Federal), que decide em cima do histórico jurídico da matéria que é apresentada” afirmou o ministro. Para ele o Congresso deveria discutir essa questão e encontrar um caminho para oficializar a importância do diploma. “Acho que um deputado ou um senador poderia enviar um projeto de lei para ser apreciado pelo Congresso” afirmou. Leia o artigo da jornalista no blog: http://cajueirosepapagaios.zip.net

 

Protesto contra decisão do STF

o que: protesto dos jornalistas contra a decisão do STF que acabou com a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão. quando: segunda-feira, às 15:00 horas. Onde: assembléia legislativa de sergipe

 

DO LEITOR

 

 

João Fontes: “Já vai tarde”

Do leitor Messias Gonçalves: “Ontem, tivermos que ouvir mais uma vez, nos programas matutinos de rádio, a enfadonha entrevista, com direito a ?despedida? da vida política do senhor João Fontes. Esse cidadão,  que se arvora está acima de tudo e de todos, que graças as articulações de uma parte da igreja católica, conseguiu chegar a câmara federal. E só. Nada mais. Até para vereador desistiu face ao desastre que seria, com certeza. Só para lembrar, o que esperar de uma pessoa que fala mal até daquele que um dia, na sua juventude, lhe dera a oportunidade de presidir uma das maiores empresas do estado, como fora o caso da Energipe, na época.  Chega, graças a Deus, já vai. E vai tarde. Agora eu pergunto: -Quem deixará de comer, dormir, se divertir, namorar por causa dessa tardia decisão? Espero que não mude de idéia. E como diz a música cantada por Roberta Miranda, “VAI COM DEUS”.  

 

Sergipe é o país do Forró? Como, quem disse? I

E-mail de Jeane Mendonça: “O forró está para a grande maioria do povo nordestino como o próprio sangue: corre na veia. É assim que costumamos dizer, pois é o que há de mais forte na nossa cultura. A alguns anos alguém intitulou Sergipe como “O PAÍS DO FORRÓ” e diante da programação atual do nosso Estado, incluindo Aracaju, óbvio,eu perguntou: será que é mesmo? Será que merece este título? Num passado distante já tivemos grandes festejos pelos quatro cantos do Estado. Quem não se lembra dos grandes congestionamentos diários para Areia Branca ou Estância? Dos grandes festejos em Muribeca e em Itabaiana…? É claro que o Forró Caju permitiu que um grande número de pessoas optasse por curtir os festejos juninos na capital, até mesmo para não ter que enfrentar as estradas. Mas nós sabemos que ele foi criado para cobrir uma lacuna que já existia naquela época: as atrações do interior já não chamavam tanto a atenção e até mesmo em Areia Branca, numa tentativa de oferecer melhores atrações (acho), justamente pela falta de incentivo suficiente dos governos, começou-se a cobrar taxas para ter acesso ao forródromo (eu mesma paguei na época os R$ 3,00). Assim, então, era bem mais cômodo ficar em Aracaju, pois, além de não se pagar a entrada, não havia praticamente gasto com transporte e as atrações eram bem melhores, sem falar que eram mais de 10 dias de forró. A partir daí o Forro Caju cresceu e se transformou numa das referências nacionais do setor. Foi aí então que abriu a cobiça do ex-governador, o do chapéu de couro, que esqueceu completamente os festejos juninos no interior e, para competir com a capital, ou melhor, com o prefeito da época – Marcelo Déda – criou a Vila do Forró. Ótimo para quem morava em Aracaju que passou a ter duas opções diárias, pelo menos durante 15 dias; péssimo para quem morava do interior que ficou sem chance de assistir os shows dos grandes artistas nacionais, como a elétrica Elba Ramalho. Aí os festejos juninos no “país do forró” começaram a declinar de vez. Mas, mesmo assim, tínhamos um mês inteiro de forró para os felizardos aracajuanos e para aqueles que tinham condições de virem para a capital. Isso foi possível… até o ano passado, afinal era ano de eleição!!”

 

Sergipe é o país do Forró? Como, quem disse? II

Continua o e-mail: “O que Sergipe está vendo, com as fraquíssimas programações deste ano, é um São João paupérrimo, quase miserável, comparado à época auréa desses festejos. É claro que entendemos a crise. O que não entendemos é por que ela só atingiu Sergipe, mesmo tendo como governador o aliado mais forte do Presidente Lula!! O que não entendemos é por que Caruaru e Campina Grande, que foram concorrentes diretos com Areia Branca durante anos e depois com Aracaju no quesito “o melhor S.João do Brasil”, mantem o mesmo patamar de atrações de outrora, melhor, conseguiram aumentar ainda mais o número de turistas nessas cidades, bem como aperfeiçoar toda a sua estrutura!! Será que a crise não chegou lá ou eles estão sendo mais competentes para driblá-la? Será que eles praticaram o que qualquer estudante de administração aprende no seu curso, tira o “S” da criSe para resultar em CRIE?? Será que eles viram nesses gastos um grande investimento, possível de criar milhares de empregos temporários, capazes de injetar dinheiro na economia local e movimentar o comércio? Será que só eles viram isso? Acho que, no mínimo tem alguns incompetentes por aqui, que não encontraram pelo menos saídas parecidas. Ano passado tivemos 30 dias de forró, 15 desses no Forro Caju, numa programação perfeita, que não cabia qualquer tipo de comentário. Infelizmente, o mesmo não aconteceu este ano. São apenas 8 dias de festa, com a retirada de grandes nomes nacionais, aos quais já estávamos acostumados a vê-los todos os anos, como Fagner, por exemplo. Essa programação saiu a poucos dias atrás, enquanto nossos “ex-concorrentes” já haviam divulgado as deles no início de maio (um mês antes)!! Lanço agora um desafio: pesquisem no google sobre a programação do Forro Caju 2009 e vejam quantas páginas há citando o evento/ façam a mesma coisa com Caruaru e Campina Grande… Se você fosse turista e quisesse vir conhecer essa festa no Nordeste, iria programar sua viagem com antecedência, certo? Iria ter coragem de comprar pacote turístico para Sergipe às escuras, enquanto os outros Estados já faziam propagandas nacionais dos seus festejos? Eu não. Se essa crise persistir, será também a causadora da provável ínfima programação dos festejos juninos 2010, ou a desculpa será a copa do mundo? Ah, claro que vamos ter 30 dias de forró, quiça 60, afinal é ano de eleição, e ano de eleição sempre temos tudo e algo mais!!! Acho que os governantes devem parar com essa prática abusiva à nossa dignidade e lançar um olhar comprometido e profissional para nossos festejo juninos: eles geram empregos, atraem turistas, geram renda e ainda divertem o povo, que muitas vezes ficam sem opções de lazer durante quase todo o ano. Ah, e ainda dão votos, muitos votos!! Mas, como a memória do povo é fraca, melhor investir em ano de eleição. Além de toda essa indignação, só nos resta agora encontrar no Forro Caju tendas ou bares ao som de axé ou de música eletrônica (que também adoro, mas tudo a seu tempo e lugar), como já se é possível ver no “tradicional São Pedro de Capela”!!! No mínimo vão nos dizer que quem criou o trio elétrico foi Luís Gonzaga e ao invés da sanfona ele começou a cantar na batida do “tecno house”. Tenha santa paciência para aguentar tanta “inovação” (pra não dizer despautério). Do jeito que vai, num futuro breve, ao invés de irmos para o S.Pedro de Capela, iremos para a micareta junina de Capela!! E quando falarem em “país do forró”, certamente não iremos lembrar que Sergipe um dia se intitulou como tal. Eu terei saudade desse passado e vergonha desse futuro tão iminente, da mesma forma que hoje tenho orgulho de ser nordestina, sergipana, e te ter correndo nas minhas veias o “sangue do forró”.

 

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Frase do Dia

“No meio de um povo geralmente corrupto a liberdade não pode durar muito”. Edmund Burke.

 

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