CNJ quer acabar com farra das diárias

 

    O Conselho Nacional de Justiça – CNJ  anunciou que vai regulamentar as diárias do Poder Judiciário, que, aliás, servem de base para o mesmo procedimento no Ministério Público, no Poder Legislativo e nos Tribunais de Contas, etc. Na verdade, o CNJ vai estabelecer critérios de concessão e exigências de comprovação, porque todo mundo sabe que a “farra das diárias” chegou a um ponto insustentável. Essa providência vai colocar um freio nos absurdos que são cometidos todos os dias, com uma despesa altíssima para os órgãos que, sem medidas de controle, ficam desorientados, num verdadeiro festival de gastança.

 

 Essa medida do CNJ vem a calhar com a disposição revelada pelo novo presidente do TCE, conselheiro Reinaldo Moura, de dar transparência à sua administração naquela Corte de Contas, moralizando o verdadeiro descalabro que se está cometer com a abusiva concessão de diárias, não só para os seus conselheiros, como para técnicos e outros servidores do Tribunal de Contas. É evidente que quando os técnicos são autorizados a efetuarem uma diligência, para instruir um processo, têm de receber diárias pelo deslocamento para o interior do Estado. Sem abusos, sem privilégios, claro, tudo dentro das normas que regulamentam a concessão de diárias.

 

Mas, o que acontece, numa constância que chega a incomodar pela repetência, é o deslocamento de conselheiros para participar de simpósios, posses, reuniões, conferências, cursos e congressos, e até de “workshops” jurídicos, bastando para tanto, juntar a um pedido de passagens e diárias, um folder do evento. Sabem quanto é a diária de um conselheiro do TCE para ir a um desses conclaves? Quase mil reais… Por dia, e se o evento fora do Estado levar 3 dias ele recebe cinco diárias, sendo duas delas para os dias que antecedem e sucedem a realização do evento… Segundo um sindicalista do órgão, que está de olho nesses abusos, tem conselheiro do TCE com milhagem de vôos de fazer inveja a muitos comandantes de aeronaves.

 

 Certamente que é preciso colocar um freio nesses absurdos de gastos desnecessários, e, para tanto, o CNJ, diante do tamanho das despesas que essa rubrica consome, resolveu emitir um roteiro de procedimentos. Até porque – diga-se de passagem – não é apenas no Tribunal de Contas que isto acontece… Sabe-se, inclusive, que, depois que as diárias são creditadas na conta do “turista”, no retorno, ele não tem de prestar nenhuma satisfação… sequer de que viajou mesmo, pois não faz juntada da utilização das passagens…

 

Por essa via de escoamento, pode-se facilmente ganhar um belo aumento de salário, basta ver quantas viagens são feitas por esses “felizardos” que, afinal de contas, passeiam, não trabalham, e, ainda, embolsam um gordo reforço na alta remuneração que recebem mensalmente. Enquanto a farra das diárias é lugar comum nesses órgãos públicos, os processos se amontoam na pauta de trabalho desses serventuários privilegiados que, em vez de trabalharem, só passeiam as custas do erário público. Caso o novo presidente do TCE, conselheiro Reinaldo Moura, deseje fazer da transparência o ponto alto de sua administração – conforme seu discurso de posse – advertir seus pares de determinados abusos no uso de tantas viagens e diárias, que são do conhecimento público – e dele certamente – é uma medida que urge ser assumida.  

 

Quanto ao volumoso número de processos que se encontram engavetados, num fluxo de fazer inveja a menos acelerada operação tartaruga de que se pode ter notícia, basta fazer valer o itinerário de prazos, estabelecido na própria Lei que rege os procedimentos dos Tribunais de Contas – que já são longos, por sua natureza – ou, mediante um mutirão, que daria uma grande varredura em processos que já estão de barbas brancas, e, depois, oficialmente, cobrando dos responsáveis o cumprimento de prazos. Seria um grande passo em direção da meta de credibilidade que só virá caracterizar a transparência de que tanto fala o conselheiro Reinaldo Moura.    

 

Indicação de Clóvis Barbosa

Alguns leitores estranharam que este espaço não comentou a indicação, pelo governador Marcelo Déda, do secretário Clóvis Barbosa para o TC. Este espaço sempre defendeu um nome técnico e Clóvis é um dos advogados mais respeitados deste Estado. Só tem a ganhar o Tribunal de Contas. Melhor do que qualquer político.

 

Posição de Amorim

Sobre a posição de Amorim, de rifar a candidatura de Susana Azevedo foi um “jogo de cintura” já que ele sabia que se “batesse” chapa com um candidato do governo não contaria com quatro votos dos deputados do seu bloco. Ou seja, Amorim, sabedor que perderia se juntou ao candidato vencedor para depois tentar passar, pela imprensa, que foi o fiel da balança. Mas não foi e o governo sabe disso…

 

Segurança

O artigo de ontem, 13, sobre segurança pública teve uma grande repercussão. Foram vários e-mails. O intuito deste espaço não é a critica as pessoas, mas que o problema da segurança pública seja resolvido de verdade, sem emoção, mas com a razão.

 

Fechar as portas I

As 417 prefeituras da Bahia vão fechar as portas durante 24h no dia 28 de abril, em protesto contra os cortes no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pela União, e farão uma passeata no Centro Administrativo de Salvador. Além disso, os prefeitos baianos poderão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a renegociação das dívidas dos municípios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com cobrança retroativa há cinco anos.

 

Fechar as portas II

A situação da Prefeitura de Aracaju não é diferente. Segundo os dados apresentados pela administração no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2008, houve drásticas reduções no recebimento de royalties (-36%) e no repasse federal referente ao Fundo de Participação dos Municípios (-20%). No último caso, a perda em termos absolutos foi de R$ 7,2 milhões. Caso o cenário atual seja mantido, a receita proveniente do FPM – responsável por 40% das verbas do município – poderá ser reduzida em até R$ 30 milhões.

 

União destina R$ 1 bi para compensar municípios I

O governo Luiz Inácio Lula da Silva cedeu à pressão dos prefeitos e decidiu ontem separar R$ 1 bilhão do Orçamento da União para compensar todos os municípios do país pelas perdas generalizadas de receita em razão dos efeitos da crise econômica global. Não foi explicado de onde sairá o dinheiro. Só há duas possibilidades: corte de programas federais ou redução da parcela da arrecadação destinada ao abatimento da dívida pública, ou, em outras palavras, do superávit primário. Segundo o ministro Paulo Bernardo (Planejamento), o governo federal se comprometerá a manter neste ano o mesmo volume de repasses às prefeituras contabilizado no ano passado por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), R$ 51,3 bilhões.

 

União destina R$ 1 bi para compensar municípios II

O fundo é composto por 23,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Como o nome indica, trata-se de um instrumento de transferência automática e obrigatória aos municípios de recursos arrecadados pela União. Nos últimos anos de crescimento econômico acelerado, os recursos do FPM foram ampliados graças, especialmente, à escalada de lucros e salários tributados pelo IR.O presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, não gostou da solução do governo de repassar este ano o mesmo valor de FPM de 2008. “O valor é nominal. O governo precisava pelo menos acrescentar um índice de correção monetária, como o IPCA.” (FSP).

 

Resposta da prefeita de Laranjeiras

Prezado jornalista Cláudio Nunes. Não procede a notícia publicada em sua coluna no dia de ontem (13), informando que a prefeita de Laranjeiras, Ione Sobral, “veiculou em algumas rádios uma mensagem dela de feliz Páscoa e tudo mais…” Lamentamos que tal notícia distorcida e sem qualquer fundamento tenha recebido destaque em seu blog sem ao menos que fosse checada a informação. Em nenhum momento, o município pagou por esse tipo de propaganda, o que seria um ato de ilegalidade. Na verdade, a prefeita concedeu uma entrevista a uma emissora de rádio e, ao seu final, desejou à população de Laranjeiras uma feliz Páscoa, e só. O que a Prefeitura mantém veiculando em emissoras de rádio é um spot institucional sobre ações em prol do município, graças à parceria da administração municipal com o Governo do Estado, ao qual nos estamos anexando o áudio para que o próprio jornalista possa conferir. No mais, informamos ao jornalista que o Ministério Público de Laranjeiras é uma instituição responsável e atuante, e saberá agir com prudência a certos tipos de provocações. Reiteramos nossa disposição em responder não só a este, mas a qualquer outro tipo de questionamento ou opinião referentes a Laranjeiras, solicitando que, como manda o bom jornalismo, checar os dois lados antes que a informação vire notícia. Atenciosamente: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Laranjeiras.

 

Prefeita de Laranjeiras mente

Como esta coluna é democrática publicou a nota acima enviada pela assessor de imprensa da Prefeitura de Laranjeiras, Cícero Mendes. Nela a prefeita Ione Sobral mente quando diz que a notícia é distorcida e sem qualquer fundamento. E ainda tenta envolver o governo do Estado. Este jornalista não recebeu a informação de nenhum leitor. Foi ele quem ouviu quando estava num bar na rodovia Sarney, na última quinta-feira, na rádio Liberdade FM. A mensagem foi veiculada por várias vezes e não só na quinta-feira, mas no último final de semana. Então, como manda o bom jornalismo checar mais o que? Se você mesmo ouviu a mensagem da prefeita na rádio? Aliás, é fácil para o Ministério Público pedir a programação da rádio com os comerciais veiculados.

 

Propaganda pessoal

Ou seja, na nota a prefeita Ione Sobral tenta passar para os leitores deste blog que este jornalista é um irresponsável, mas na verdade ela é quem deve explicação ao Ministério Público por fazer propaganda pessoal numa emissora de rádio desejando “Feliz Páscoa” para os laranjeirenses.  Será que em Laranjeiras não tem oposição para entrar com um processo contra esta prefeita? É só requerer junto a rádio Liberdade FM a veiculação. Aliás, ontem mesmo, um leitor informou que a mensagem da prefeita – onde ela cita o nome de Deus em vão – foi veiculada também na rádio Ouro Negro de Carmópolis e no serviço de auto falante da cidade. Aguardem novos detalhes amanhã.

 

Fiscalização dos entulhos

A Prefeitura, através da Emsurb, precisa fiscalizar com mais eficiência as empresas que trabalham com caixas coletoras de entulhos. Por exemplo, a empresa “Rei dos entulhos”, vem deixando as caixas coletoras por muito tempo em diversas ruas, causando problemas no trânsito. Talvez pelo nome, bastante sugestivo a empresa se ache neste direito..

 

Vacilo da Câmara

Deu no blog do colega Adiberto de Souza: “Ao aprovar o reajuste de 1% para os servidores municipais, a Câmara de Aracaju perdeu a grande oportunidade de mediar os entendimentos entre a Prefeitura e os barnabés. Por ser uma casa pluripartidária, ninguém melhor do que o Legislativo para intermediar um entendimento entre o Executivo e os servidores, mas os vereadores não entenderam assim. Ao aprovar o reajuste de 1%, a maioria dos parlamentares se curvou publicamente ao prefeito Edvaldo Nogueira. Por que será?”

 

 Desapropriação: economia de R$ 1 milhão I

O Juiz de Direito da Comarca de Pacatuba, Marcel Maia Montalvão, julgou procedentes os pedidos de revisão e atualização monetária apresentados pela Procuradoria-Geral do Estado, num processo de execução em desapropriação de terras, reduzindo a dívida em R$ 1.070.526,98, correspondendo em cerca de 40% da dívida estatal. O crédito inicial, indenizatório, apresentado pelo expropriado, perfazia o montante de R$ 2.719.399,46 (dois milhões setecentos e dezenove mil, trezentos e noventa e nove reais e quarenta e seis centavos), que deveria ser pago diretamente, sem precatório.

 

Desapropriação: economia de R$ 1 milhão II

Ao analisar os requerimentos apresentados pela PGE, o Juiz Marcel Maia Montalvão acolheu as argumentações técnico-jurídicas expostas pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Especial dos Assuntos Fundiários e Patrimônio Imobiliário da PGE, Pedro Dias, segundo o qual os cálculos elaborados pelo expropriado continham nítido excesso de execução, o que fez o magistrado reduzi-los ao patamar correto, no valor de R$ 1.648.872,48 (um milhão, seiscentos e quarenta e oito mil, oitocentos e setenta e dois reais e quarenta e oito centavos), que deverá ser pago por meio de precatório. Para Pedro Dias, o valor final da execução pode ser considerado como o maior valor de desapropriação com que já se deparou o Estado de Sergipe, nos termos em que proposto pelo expropriado, quando, em verdade, o valor real da condenação corresponde a R$ 1.648.872,48, conforme reconhecido  pelo  magistrado, ao decidir:“o valor devido pelo Estado é de R$ 1.648.872,48 (um milhão, seiscentos quarenta e oito mil, oitocentos setenta e dois reais e quarenta e oito centavos), a título de indenização, os quais já estão em fase de precatórios”. (Ascom/PGE).

 

 

Desenvolvimento de forma sustentável 

Em discurso na tarde de ontem, na AL, o deputado Wanderlê Correia, alertou que “nesse momento de crise precisamos ter o cuidado de retomar o desenvolvimento, mas de forma sustentável”. O deputado defende que a construção de casas pelos programas “Minha Casa, Minha Vida” do Governo Federal e “Casa Nova, Vida Nova”, do Governo do Estado, sejam realizadas com a implantação de tecnologia para o uso de energia solar. “Da mesma forma que o governo está exigindo a contra-partida da garantia de empregos no empréstimo para grandes empresas nesse momento de crise, uma ação que deve se tornar pré-requisito é a instalação de tecnologia para o uso de energia solar, tendo em vista que ao todo serão um milhão de casas em todo Brasil e isso aumentará a demanda por energia elétrica”, afirmou Wanderlê, que para reforçar a sua proposta, deu como exemplo a possibilidade da venda do excesso de energia não consumida pelos moradores das casas, para as concessionárias de energia, o que faria do projeto uma ação para acabar com o déficit de moradias, e gerar renda para milhares de brasileiros.

 

Eleitores faltosos têm até quinta-feira (16) para regularizar o título

Termina na próxima quinta-feira (16) o prazo para que os eleitores que não votaram nem justificaram a falta do voto nas últimas três eleições regularizem a situação. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o número de eleitores nessa situação chega a 582.828. Para regularizar a situação junto à Justiça Eleitoral, o eleitor faltoso deve comparecer ao cartório eleitoral mais próximo. Quem não solucionar a irregularidade pode ter o título de eleitor cancelado. O site do TSE dispõe de um serviço, em link específico, no qual os eleitores em situação irregular podem consultar por meio do número do título ou do nome a situação de seu título de eleitor.

 

“Campanha Pela Voz do Educador”

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) lançará no dia 16 de abril, no Teatro Lourival Baptista, às 8h, a Campanha Pela Voz do Educador – Ano II. O tema deste ano é “Adote um Minuto de Silêncio em Sua Escola”, e tem como objetivo conscientizar os educadores quanto à minimização dos ruídos e autocuidado com a voz. Paralelo às atividades de lançamento, o secretário de Estado da Educação, professor José Fernandes de Lima, também vai lançar o certificado “Escola Amiga da Voz”. A campanha faz parte das atividades da Rede Qualivida – Educação Vocal do Departamento de Recursos Humanos Estratégico (DRHE). A ação tem como parceiros a Academia Brasileira de Laringologia e Voz e a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Secção Sergipe, além do apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Conselho Regional e Associação de Fonoaudiologia.

 

Oficinas beneficiaram 2.318 professores

A primeira edição da Campanha Pela Voz do Educador aconteceu em 2008 e teve como tema “Educar a Voz para sempre ter o que falar”. Até dezembro do mesmo ano, foram realizadas 93 Oficinas de Voz em 240 escolas da Rede Estadual de Ensino, beneficiando 2.318 professores. Segundo Jorge Costa, diretor do Departamento de Recursos Humanos Estratégico, a “Campanha Pela Voz do Educador – ano II” é de grande relevância para a autopromoção da saúde vocal dos Educadores. “Estamos realizando esse trabalho com a consciência de que poderá ser um exemplo nacional no combate aos principais problemas vocais”, avalia.O presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz, Jéferson Sampaio D´Avila, destaca o pioneirismo da iniciativa do Governo de Sergipe ao promover atividades destinadas à promoção da saúde da voz do Educador. “Essa é uma atitude inédita no país. Temos certeza que Sergipe será modelo para o Brasil, através de ações que conscientizam sobre a importância da voz no cotidiano daqueles que estão em sala de aula”, afirma.

 

 Os movimentos de Sarney contra a imprensa

Para os defensores ardoroso de José Sarney uma matéria publicada no Congresso em Foco que mostra com ele trata a imprensa brasileira:  A relação entre presidência do Senado e imprensa mudou desde a eleição de José Sarney (PMDB-AP), pela terceira vez, para o posto. O acesso a informações fica cada vez mais difícil e se intensificam as críticas de repórteres, cinegrafistas, fotojornalistas e demais profissionais da notícia à escassez de entrevistas concedidas por Sarney.A mais recente decisão tomada para restringir o trabalho da imprensa foi anunciada na semana passada pela Diretoria-Geral, depois de seguidas reuniões a portas fechadas com membros da Mesa Diretora. A partir de agora, informações administrativas internas só serão concedidas de maneira formal, mediante ofício assinado pelo órgão de imprensa ao qual o jornalista presta serviço.De acordo com a medida, o prazo para resposta é de até cinco dias – algo de difícil assimilação nos casos dos veículos on-line, que publicam notícias em tempo real. O argumento da diretoria é que os servidores precisam de tempo para responder aos pedidos de esclarecimento. O retorno de José Sarney ao comando do Senado provocou uma onda de denúncias sobre a conduta ética dos parlamentares e houve significativo aumento da demanda por informações.

 

Sem entrevista coletiva

Logo depois de eleito, no início de fevereiro, Sarney se reuniu em seu gabinete com cinco jornalistas que cobrem diariamente o noticiário político do Senado. Foram convidados representantes dos diferentes tipos de mídia: impressa, televisiva, radiofônica e on-line (internet), além do presidente do comitê de imprensa. A idéia do encontro era racionalizar o acesso dos jornalistas às entrevistas de Sarney e demais componentes da Mesa Diretora, a fim de evitar tensões e tumultos. Em ocasiões especiais, como a notícia do afastamento de Agaciel Maia da diretoria-geral, os empurrões entre seguranças e profissionais da imprensa atrapalham o trabalho de todos os envolvidos. Na reunião, também ficou acertado que Sarney concederia, de forma organizada, uma entrevista coletiva semanal sobre assuntos com mais destaque. Falaria da pauta legislativa e demais esclarecimentos de dúvidas, mas as respostas relacionadas às denúncias ficariam para diretores e servidores graduados.  Desde então, nenhuma entrevista coletiva foi concedida pelo presidente do Senado.  

 

Porta de vidro para restringir trabalho da imprensa

Na reunião de fevereiro, também foi discutida uma maneira de tentar eliminar a ação de lobistas travestidos de jornalista. Com livre acesso à sala de cafezinho do Senado, anexa ao plenário, e outras dependências, muitos credenciados escondem interesses privados por trás da busca pela notícia. Vez ou outra surgem reclamações de senadores constrangidos com o assédio dos falsos jornalistas em busca de favores ou informações “valiosas”. O que parecia uma precaução justificável virou ameaça de restrições aos jornalistas de fato. Nos bastidores, Sarney usa o pretexto de barrar a ação dos lobistas para planejar a construção de uma espécie de parede de vidro entre a área do cafezinho e a tribuna da imprensa. A intervenção dificultaria ainda mais o já prejudicado acesso dos jornalistas aos senadores no calor das votações em plenário.

 

Retirada de sofás

Com a justificativa de preparar o Salão Azul para a chegada do Príncipe Charles ao Congresso, em visita realizada em 11 de março, Sarney mandou arrancar os sofás há anos instalados na entrada da sala da presidência. Os móveis ficavam fora do caminho por onde o nobre britânico chegaria à presidência. Mesmo assim foram arrancados (veja foto acima) e não retornaram mais. Os velhos sofás serviam ao igualmente nobre propósito de amenizar longas esperas sem o mínimo de conforto. Jornalistas chegam a esperar horas a fio, às vezes obrigados a sentar em um tapete pisado diariamente por centenas de pessoas, enquanto aguardam, por exemplo, o fim de uma reunião de líderes. A assessoria diz que não há mudança de tratamento à imprensa, mas o senador pelo Amapá não quis atender à reportagem. Trata-se de uma contradição. Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), Sarney costuma se orgulhar por ter, na presidência da República, contribuído para consolidar a liberdade de expressão no Brasil. (Congresso em Foco).

 

 

Eleições na PETROS I

Começou desde o último dia 7, terça-feira, e vai até o próximo dia 29 de abril as eleições para a PETROS – Fundação Petrobras de Seguridade Social, quando serão escolhidos dois novos integrantes para o Conselho Deliberativo (titular e suplente) e também os representantes da categoria no Conselho Fiscal. Sergipe, através da ASPENE e do seu diretor Paulo Cesar Azevedo, apóiam os candidatos Cláudio Alberto de Souza e Paulo César Martins, ambos também apoiados pela FUP, a Federação Única dos Petroleiros. Nessas eleições, Sergipe está presente com Cláudio Alberto de Souza, candidato a titular do Conselho Deliberativo da Petros, ele que ingressou na Petrobras em 1978 e ao longo desses últimos trinta anos vem atuando de forma destacada à frente de entidades representativas da categoria como o SINDIPETRO Norte Fluminense e a FUP, a Federação Única dos Petroleiros, que congrega treze importantes sindicatos do país, entre eles os SINDIPETROS do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e os poderosos Sindicatos do Ramo Químico e Petroleiro da Bahia e o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo. 

 

Eleições na PETROS II

Também faz parte da FUP o baiano Paulo César Martins, que é petroleiro desde 1984 e já em 1991 era eleito para o STIEP-BA. Em 2000, também na FUP, é eleito Conselheiro Curador e em 2002, após ter o seu mandato cassado é eleito para o novo Conselho Deliberativo e em 2005 é reeleito. Os suplentes de Cláudio Alberto e Paulo César são, respectivamente, Itamar Sanches, atual coordenador do Sindicato Unificado de São Paulo, e Iranildo Germano, Técnico de Suprimento de Bens e Serviços Sênior lotado na UN-Rio Grande do Norte/Ceará. O mandato dos conselheiros é de quatro anos, portanto, é fundamental saber escolher seus candidatos. Cláudio Alberto, que disputa as eleições com o número 12, e Paulo César com o número 33, têm se dedicado ao longo dos últimos anos à luta em defesa dos direitos e interesses de todos os participantes e assistidos da Petros. Ambos atuaram intensamente na campanha pela repactuação do Plano Petros e na luta pela implementação do Acordo de Obrigações Recíprocas. Tanto Cláudio quanto Paulo César continuarão lutando pela reabertura da repactuação para os participantes e assistidos do Plano Petros que queiram garantir os benefícios desta que é uma das maiores conquistas da categoria. (Ascom/chapa).

 

 DO LEITOR

 

SOS Saúde de Campo do Brito

Do leitor Carlinhos do PT: “Mais uma vez a Prefeitura Municipal de Campo do Brito Se, deixa a população sem assistência medica no mês de março deixou 04 dias seguidos sem funcionamento do único Posto Medico da cidade já que o hospital foi fechado é necessário alguém que faça parte da administração orientar o que são serviços essenciais se é que alguém lá sabe o que isto, é inadmissível uma cidade com 17 mil habitantes ficar de quinta a segunda feira sem um só medico, qual a justificativa da administração se na quinta feira a cidade estava normal inclusive à feira foi antecipada de sexta para quinta feira em virtude do feriado de sexta feira da paixão as demais repartições publicas e o comercio funcionou normalmente como bancos correios, apelamos para acessória de comunicação da Secretaria de Estado de Saúde, que relate para o Secretário de Saúde Rogério Carvalho faça algo pela população de campo do Brito, desta maneira é fácil administrar sobrecarregando os Postos Médicos de Itabaiana e a rede Publica Estadual, a população de Campo do Brito não merece isto principalmente recebendo este presente de Páscoa a quem ela confiou mais 04 anos espero, que alguém do Ministério Publico de Campo do Brito, veja esta nota nesta coluna e a Câmara de Vereadores se manifeste em ralação a este descaso com a população”.

 

Déda não merecia isso desses “aliados” I

Do leitor Messias Gonçalves: “Um inimigo, adversário, opositor, tem legitimidade de se contrapor com os seus desafetos. É natural. Faz parte da democracia. Nela devemos ser livres, não libertinos. Já os “aliados”, esses só não devem ser subservientes. Pode questionar, indagar, expor as suas posições, sem baixar a cabeça. Independência. Agora, quando partem pra praticas exclusivas de opositores, ai sim, merece o desprezo da sociedade. Foi o que ocorreu com Gois da CUT e Joel Almeida do Síntese, mais alguns intitulados líderes sindicais, quando “queimaram” uns bonecos, chamados de Judas em pleno calçadão, satirizando o governador Marcelo Deda. Imagine o que faria se, ele,  Deda, Não estivesse buscando a valorização dos servidores públicos. Imagine ser ele, um ditador. Imagine se ele não tivesse proporcionado a Policia Civil, uma histórica melhoria. Se não valorizasse a Policia Militar nesses dois anos e poucos meses com vantagens que beiram aos sessenta por cento. Esqueceu o próprio Gois que ele patrocinou e endossou a criação da “mesa de negociação”, implantada pelo governo. Ele estava lá no auditório do Banese, quando Deda instalou. Neste ponto fico à vontade, pois sempre fui contra a mesma, nos moldes que fora criada, pois entendia que não se pode falar inglês com quem só sabe falar português, e mal.”

 

Déda não merecia isso desses “aliados” II

Continua Messias Gonçalves: “Desde o inicio eu já previa, infelizmente o seu suposto fracasso. Mas mesmo assim, busquei agir de forma civilizada. Não me furtei de enviar inúmeros e-mails ao palácio. Aliado, aquele que sempre lutou age assim. Não dando munição para os perdedores. Aqueles que nos massacravam, diferentemente dele, Deda. Já você Joel, juro que não gostaria de mais tratar nada que lhe dissesse respeito. Mas, não sei me omitir. Primeiro você engana os professores, quando inventa na sua cabeça, produto da sua imaginação distorcida, uma tabela e apresenta aos inocentes professores, lhes enchendo de falsas esperanças, a cerca do Piso Nacional, quando na verdade, somente era atendida a carreira do magistério da “educação básica”. Segundo, numa atitude tresloucada, sai atacando a honra e a dignidade de pessoas ilustres como o próprio governador e o seu secretário de educação, professor Fernandes, ao colocar neles, suspeição quanto a aplicabilidade dos recursos do FUNDEB. O engraçado é que nos parece, quererem a qualquer custo, assumirem os cargos alheios. Agora eu entendo quando ouvimos a orquestração nos programas de rádios. “Eu quero assim”, “É assim que deve ser”.  Joel Almeida na verdade quer governar no lugar de Marcelo Deda e tal de Francisco que pelo jeito, o lugar do secretário. Que aprendam uma lição: “Quando se fala de alguém que conviveu, passa para as pessoas quem realmente prestava”.

 

Obrigado, Sr. Ladrão!!?? I

Do leitor Joelinton Santos, filho de taxista: “Esse rouba, mas trabalha e faz muitas obras.  Esse é um sentimento de uma parcela significativa da população sergipana, quiçá, brasileira, a respeito de alguns governantes municipais, estaduais e federais. Situação nutrida em conseqüência do sentimento de impunidade que impera na nossa sociedade, na qual nada acontece aos maus políticos que assim procede, onde seria pior se eles roubassem, porém nada fizessem. Essa situação absurda faz parte do nosso cotidiano onde não estamos dando à atenção merecida a essas desordens, afinal de contas nada acontece ou quase nada, àqueles que as praticam. Basta lembrarmos dos últimos casos de corrupção que envolveu “autoridades”.

 

Obrigado, Sr. Ladrão!!?? II

Continua o leitor: “Faço esse breve relato para falar dos constantes assaltos aos taxistas de Aracaju, e da reação dos mesmos que estão se acostumando com essa situação anormal, mediante a incapacidade do governo em inibir essas ocorrências. Onde podemos observar que as delegacias, pelos menos para os roubos a taxista, só servem para incrementar os números das estatísticas, fato esse que leva alguns não prestarem nem queixa.   A situação está cada vez mais drástica para o taxista onde só resta uma coisa, rezar para que o ladrão Roube, mas deixe-o com vida. Esse é o sentimento que está tomando conta devido a inércia do Governo Estadual em combater a criminalidade. Onde o placar está desfavorável para o GOVERNO DO ESTADO, ou melhor, está uma verdadeira goleada a favor da BANDIDAGEM, um verdadeiro massacre para o desespero da população que tem que achar o ladrão “bonzinho” por ter lhe roubado, mas o deixado com vida. Enquanto isso… nos palácios… os governantes dormem num sono profundo guarnecidos por uma polícia que não chega a quem mais necessita”. Joelinton Santos, filho de taxista.

 

Frase do Dia

“Nas grandes crises, o coração parte-se ou endurece”. Honoré de Balzac.

 

 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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