Com base nos percentuais de abstenção, votos nulos e brancos das eleições 2002, calculados no eleitorado de Sergipe deste ano – 1.299.785 eleitores – a coluna fez o cálculo do eventual coeficiente eleitoral necessário para eleger os deputados federais e estaduais de acordo com as coligações formadas no Estado. Jackson Barreto (PTB) Assembléia Legislativa – Tomando como base os mesmos percentuais da eleição 2002 transformados para o número atual de eleitores, o coeficiente eleitoral para eleger o primeiro deputado estadual ficará em torno de 40.076 votos. Para a Assembléia Legislativa a coligação que apóia o candidato João Alves Filho se dividiu em três. A maior tem como principais partidos o PFL/PSC/PP e PSDB. Esta coligação deve ter a média de 50% a 52% dos votos válidos. Com 50% dos votos a coligação terá 480.920 votos, elegendo 12 deputados estaduais. Chegando a 52% dos votos esta coligação poderá eleger o 13º deputado. Outra coligação que também apóia João Alves, a formada pelo PV/PTdoB/PTN/PPS/PAN e PHS deve ter uma média de 12,5% a 15% dos votos válidos. Ou seja, de 120.230 mil a 144.276 votos. Dentro deste percentual a coligação faz três deputados estaduais, mas sem perspectivas reais de fazer o quarto com a sobra do coeficiente. Outra coligação que apóia João Alves é a formada pelo PSL/PTC/PRTB/PRP e PRONA, tem como principais candidatos o atual deputado estadual José Milton de Zé de Dona e o folclórico Rola. Porém, essa coligação deve ter cerca de 3% dos votos, chegando a 28.855 não elegendo nenhum deputado. O mesmo ocorre com as coligações do PDT, do PSTU/PSOL, do PSDC e outros. Todos eles, junto com a coligação de José Milton e Rola devem ter em torno de 5% dos votos válidos. Já a coligação formada pelos partidos que apóiam Marcelo Deda, que é a mesma para a Câmara dos Deputados, mantém a média de 35% a 40% dos votos válidos, cerca de 384.736. Com 355 dos votos a coligação garante a eleição de oito deputados e se chegar a média de 40% pode fazer o nono, com a ajuda da sobra da legenda. São estes os principais candidatos das três coligações que têm condições de eleger – dentro deste prognóstico –deputados estaduais. Coligação que apóia Déda formada pelo PT/PSB/PTB/PCdoB/PL/PMDB André Moura Ana Lúcia Paulinho da Varzinha Ontem às 22:12, o Blog do Noblat publicou a seguinte nota sobre Sergipe: “Sergipe – Justiça proibe divulgação de pesquisa Ibope que dá vitória de Deda no primeiro turno – O Ibope tentará derrubar ainda hoje liminar concedida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe que proibiu a divulgação do resultado da última pesquisa sobre a disputa para governador. A liminar foi concedida pela juíza Célia Pinheiro, a pedido da coligação liderada pelo PFL de João Alves, candidato à reeleição. Os números do Ibope apontam vitória de Marcelo Déda (PT) sobre João Alves ainda no primeiro turno, e registram o empate para o Senado entre o ex-senador José Eduardo Dutra (PT) e a senadora Maria do Carmos Alves (PFL), mulher de João Alves. Só para lembrar: em 2002 João gostava do Ibope Nas eleições de 2002 o Ibope também divulgou uma rodada de pesquisas em Sergipe usando a mesma metodologia atual. Naquele período João Alves não só gostou das pesquisas como citou as mesmas. Agora surge Conselho Regional de Estatística – como bem disse o radialista Marcos Aurélio – um órgão tão “atuante” quanto a OAB, ou CRM, ou o CREA e tantas outras instituições que vivem na vanguarda, não só de Sergipe, mas no Brasil. Este “conselho” descobriu que o Ibope e o Brasmarket manipulam as pesquisas. E os outros institutos? Ainda bem que em Sergipe todo mundo se conhece e como… Eita corredor movimentado no Banese Ontem, servidores do Banese a todo momento ligavam para este colunista para informar a movimentação no Banese do DIA, onde fica instalada a diretoria. Primeiro passou o ex-governador Albano Franco. Depois, estranhamente, em outro horário a secretária dele, Miriam Ribeiro. No final da tarde foi a vez do empresário João Alves Neto, um dos coordenadores da campanha do pai, João Alves. Tudo isso em plena véspera de uma eleição estadual. Eita corredor movimentado…. Os R$ 50 milhões das operações de empréstimos da Deso Por falar em Banese, o Sindisan publicou matéria na última edição do boletim do sindicato destacando artigo desta coluna com o título “Auditoria na Deso”. Leia a introdução da matéria: “Setores da imprensa cobra auditoria – Conforme matéria publicada na coluna do jornalista Cláudio Nunes no portal da Infonet, cobra uma urgente e necessária auditoria na Deso independentemente de quem seja o governador. Se referindo aos empréstimos contraídos pela Deso, transferência de recursos para o governo do estado e ainda faz referência a alguns contratos que merecem a fiscalização de quem é de direito”. TSE confirma candidatura de Jony Marcos Ontem à tarde, por 4 votos favoráveis e dois contrários, Jony Marcos teve confirmada pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral a candidatura a deputado federal pelo PL. Jony entrou na vaga de Aristóteles Silva, que teve a candidatura indeferida. Jony tem o apoio da Igreja Universal do Reino de Deus e do deputado Heleno Silva (PL). PF pode ter apreendido dinheiro em Sergipe Ontem a coluna recebeu diversos telefonemas e e-mails sobre uma possível operação da Polícia Federal que culminou com a apreensão de um veículo Santana, que transportava R$ 100 mil. O veículo estaria com adesivos de candidatos proporcionais e majoritários e teria sido apreendido nas proximidades do supermercado Bom Preço. Até o fechamento desta coluna a assessoria da PF não tinha confirmado a notícia. Caminhão com material de construção é apreendido Em Itabaiana, o promotor Emerson Oliveira determinou a apreensão de um caminhão, tipo mercedinha, com blocos e madeiras que estava cheios de adesivos de um candidato proporcional e outro majoritário. As primeiras informações são de que o material estaria sendo distribuídos com eleitores. Frase do Dia “O processo ditatorial, o processo autoritário, traz consigo o germe da corrupção. O que existe de ruim no processo autoritário é que ele começa desfigurando as instituições e acaba desfigurando o caráter do cidadão”. Para reflexão do (e) leitor que amanhã vai exercer a plenitude da democracia, o direito ao voto. O autoritarismo se exerce de várias formas, muitas vezes cerceando a imprensa, através de perseguições e compra da linha editorial de vários órgãos de comunicação.
Nas eleições estaduais de 2002, dos 1.147.933 eleitores, 82,69% compareceram para votar no 1º turno. O cálculo feito pela coluna arredondou para 83% o percentual de comparecimento. Sendo assim dos 1.299.785 eleitores, cerca de 1.078.821 devem votar amanhã. Já os votos válidos e nulos nas eleições de 2002 foram em torno de 9%, para a Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa. Com isso os votos válidos para as eleições deste ano para os candidatos proporcionais ficara na média de 961.840. Como as coligações têm o nome Sergipe em quase todas, para não atrapalhar o leitor, a coluna citará apenas o candidato ao governo que elas apóiam.
Câmara dos Deputados – Dividindo o provável número de votos válidos (961.840) pelo número de cadeiras para a Câmara dos Deputados, oito, chega-se ao coeficiente eleitoral de 120.230 votos para fazer o primeiro deputado federal. Nas eleições deste ano – de acordo com o coeficiente eleitoral – apenas duas coligações têm reais condições de atingir esta legenda: A coligação que apóia a candidatura à reeleição de João Alves Filho formada pelo PFL/PSC/PPS/PP/PSDB/PTN/PAN/PV/PHS e PTdoB. A outra coligação é a que apóia a candidatura de Marcelo Deda formada pelo PT/PSB/PTB/PMDB/PL e PCdoB. Já os chamados partidos nanicos – com várias coligações – devem somar juntos em torno de 2% a 3% dos votos válidos e não chegarão ao coeficiente eleitoral necessário para eleger um deputado federal.
A coligação para a Câmara dos Deputados que apóia João Alves terá uma média entre 60 a 65% dos votos válidos. Ou seja, de 577.164 a 625.196. Como o coeficiente ficará em torno de 120.230 esta coligação deve fazer tranqüilamente 5 deputados federais. A probabilidade de fazer o sexto é difícil porque seria necessário 40% dos votos à frente da outra coligação. Já a coligação que apóia Deda terá uma média de 35% a 40% dos votos válidos, cerca de 336.644 a 384.736. Essa coligação fará três deputados federais. Está descartada a possibilidade de eleger quatro deputados federais. Os principais candidatos das duas coligações.
Coligação que apóia João Alves
(5 deputados) Coligação que apóia Deda
(3 deputados) Albano Franco (PSDB)
Eduardo Amorim (PSC)
Mendonça Prado (PFL)
José Carlos Machado (PFL)
Jerônimo Reis (PFL)
Pedro Valadares (PFL)
Cleonâncio Fonseca (PP)
Ivan Paixão (PPS)
Laércio Oliveira (PSDB)
Valadares Filho (PSB)
Jorge Alberto (PMDB)
Jony Marcos (PL)
Nilson Lima (PT)
Iran Barbosa
Coligação que apóia João Alves formada pelo PFL/PSC/PSDB/PP ( 12 a 13 deputados)
( 8 a 9 deputados)Coligação PTdoB/PV/PPS/PAN/PTN e PHS
(3 deputados)
Arnaldo Bispo
Antônio dos Santos
Antônio Passos
Celinha Franco
Augusto Bezerra
Zeca da Silva
Venâncio Fonseca
Ulices Andrade
Luiz Mitidieri
José Teles
Jorge Araújo
César Mandarino
Angélica Guimarães
Susana Azevedo
Walker Carvalho
Goretti Reis
Valmir Monteiro
Nicodemos Falcão
Francisco Rollemberg
Adelson Barreto
Mardoqueu
Rogério Carvalho
Tânia Soares
Garibaldi Mendonça
Vander Costa
Gilmar Carvalho
Francisco Gualberto
Conceição Vieira
Dra. Edla Amaral
Wanderlê
Carlos Magno
João das Graças
Armando Batalha
Luiza Ribeiro
José Everaldo
José Nelson
Ibope confirma vitória de Déda no 1º turno
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