A mudança climática é irreversível e as emissões de gases de efeito estufa provocadas pelas atividades humanas (principalmente pelo gás, o carvão e o petróleo) são responsáveis (em 90%) pelo aumento das temperaturas nos últimos 100 anos (+ 0,74º C). O CO2 lançado até agora pelas atividades humanas permanecerá ainda por muitos anos na atmosfera, com efeitos para o clima global.
O nível dos oceanos poderá subir de 0,18m a 0,59m no final do século em relação ao período 1980-1999.
As chuvas serão mais intensas nas latitudes mais elevadas, mas diminuirão na maioria das regiões emersas subtropicais.
Nas economias em desenvolvimento, segundo pesquisas realizadas, as pessoas apresentam alto grau de preocupação, engajamento e otimismo em relação aos problemas relacionados às mudanças climáticas. Já nas economias desenvolvidas, a indiferença, a relutância e fatalismo fazem parte da maioria das opiniões pessoais.
Os governos deveriam estar na vanguarda do processo de mitigação das mudanças climáticas, mas isto não está sendo feito pelos governos hoje em dia.
Para reduzir as mudanças climáticas deve ser feita uma grande mudança no estilo de vida das pessoas.
Um pó feito de produtos como algas marinhas e fezes de galinha pode ser a solução para a falta de água no mundo, segundo afirmaram cientistas que participaram de encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em São Francisco.
O pó, chamado de bio-membrana, atua como uma esponja no solo, absorvendo água e ajudando as plantas a crescer em condições áridas.
Durante a reunião foram mostrados os detalhes sobre o pó feito de resíduos orgânicos e que pode mudar a forma como a água é usada na agricultura. Quando o pó é misturado ao solo, ele retém água da chuva na terra, ajudando as plantas a crescer em áreas extremamente áridas, como os desertos.
A redução do uso de energia e o melhoramento da eficiência do seu uso em prédios podem trazer grandes benefícios ao combate ao aquecimento global. Uma apropriada regulamentação governamental misturada a um aprimoramento do uso de tecnologias para economia energética e uma mudança comportamental poderia reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) no setor de construção civil, que representa entre 30% e 40% do uso mundial de energia.
Em países desenvolvidos o principal desafio é alcançar uma redução de emissões entre os muitos prédios existentes e isso pode ser feito basicamente com a redução do uso de energia.
Uma boa arquitetura e a economia de energia em prédios poderiam fazer mais pelo combate ao aquecimento global do que todas as restrições de emissão de gases de efeito estufa definidas no Protocolo de Kyoto.
O uso mais eficiente de concreto, metais e madeira na construção e um menor consumo de energia em itens como ar-condicionado e iluminação em casas e escritórios poderiam economizar bilhões de dólares em um setor responsável por 30% a 40% do consumo mundial de energia.
Medidas simples incluem mais cortinas e persianas para evitar a entrada de luz solar em climas quentes, o uso de lâmpadas mais eficientes e melhor ventilação.
Estas são algumas medidas que, se utilizadas, poderão contribuir para um amanhã com menor aquecimento global. (Ambientebrasil)