Hoje, em todo mundo ocorrem problemas causados pelo aquecimento global. As catástrofes naturais deixaram 220.000 mortes em 2008, um dos mais devastadores da história, confirmando urgência na conclusão de um acordo sobre o clima. O ano de 2008 foi um dos mais devastadores desde 1900 e também foi um dos mais caros em termos de danos provocados por catástrofes naturais.
O aquecimento global provocado por atividade humana vem sufocando um importante padrão de circulação de ventos no Oceano Pacífico, o que poderia alterar o clima e a cadeia alimentar marinha na região.
Mudança climática induzida pela atividade humana, e não ciclos naturais pode ser responsável pelo recente aumento na freqüência e intensidade dos furacões no Atlântico Norte, de acordo com pesquisadores da Universidade Penn State e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
O aumento no número de grandes incêndios no oeste dos Estados Unidos, nos últimos anos, pode ser resultado do aquecimento global, segundo pesquisadores. Uma análise de dados a partir de 1970 indica que os incêndios aumentaram “repentina e dramaticamente” nos anos 80, e a temporada aumentou, de acordo com os cientistas no Arizona e na Califórnia.
O degelo incrivelmente rápido das plataformas de gelo no Ártico canadense serve como alerta para as “mudanças muito substanciais” provocadas pelo aquecimento global.
De toda a superfície do planeta, 41 % é formada por áreas secas, como o semi-árido do Nordeste brasileiro. Ano a ano, a ação do homem sobre o meio ambiente tem causado grandes perdas não só para a biodiversidade, mas para as 2 bilhões de pessoas que vivem nessas regiões. Para tentar reverter esse processo e debater mais amplamente o problema, a ONU – Organização das Nações Unidas designou 2006 como Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação.
A desertificação, alerta a ONU, ameaça extinguir algumas culturas milenares, pois força as comunidades a deixarem seu local de origem. O planeta como um todo também é ameaçado, pois o processo prejudica áreas cultiváveis, derruba ou até elimina a produtividade do solo e dificulta o combate à pobreza e à fome. Segundo a ONU, se o combate à desertificação não for intensificado, o mundo corre grande risco de não conseguir cumprir até 2015 os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O nível do mar crescerá mais que o esperado e subirá cerca de um metro neste século como conseqüência do aquecimento global e da mudança climática, afirmaram em Berlim cientistas alemães.
Doze doenças letais devem ganhar uma difusão maior no mundo por causa das mudanças climáticas, alertou a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem na terçafeira (7).
A entidade com sede em Nova York e atuação em 60 nações disse que é preciso monitorar melhora a vida selvagem para que seja possível detectar prematuramente a forma de propagação dos agentes patogênicos nas novas condições climáticas.
As doze doenças citadas no estudo são: gripe aviária, babesiose transmitida por carrapatos, cólera, ebola, parasitas, peste, doença de Lyme, maré vermelha (por contaminação de algas), febre do vale do Rift, doença do sono, tuberculose e febre amarela.
O clima está ficando cada vez mais imprevisível e extremo na América Latina e no Caribe por causa do impacto da mudança climática e da degradação ambiental, diz um relatório internacional divulgado em Londres. O documento, intitulado “Com a água no pescoço? América Latina e Caribe” foi elaborado por uma coalizão de 20 grupos ambientais e outras ONGS, entre elas “Friends of the Earth”, “Greenpeace” e “New Economics Foundation” (NEF). O estudo, apresentado na capital britânica, diz que a “a intensidade dos furacões e as tempestades tropicais tende a aumentar” na região, como foi visto em 2005, enquanto a população fica, cada vez mais, em uma situação “mais vulnerável”. (Ambientebrasil)