De Daltro a Déda: benfeitores de Lagarto

De Daltro a Déda: São de Simão Dias os maiores benfeitores da história de Lagarto 

 

 

Em homenagem a inauguração do Campus de Saúde de Lagarto hoje, 14, o blog publica o artigo do jornalista lagartense Euler Ferreira que é um resgate da história do município e seus principais benfeitores. O artigo:

 

A história, com seus testemunhos importantes, expõe para todos nós relatos que se mostram indispensáveis porque informam, à luz da verdade, toda a trajetória da evolução humana, projetando para a posteridade subsídios que educam e capacitam, na medida em que buscamos o conhecimento. Ao percorrer exaustivamente essa trilha, com seus caminhos cheios de surpresas nem sempre agradáveis, deparamo-nos com a essência de eventos promovidos por determinadas pessoas, pois suas atitudes são atraídas pela história e dela não saem mais.

 

Recentemente, chegou-me às mãos um livro organizado pelo professor Claudefranklin Monteiro Santos, totalmente dedicado a destacar um notável filho de Simão Dias, Mons. João Batista de Carvalho Daltro, que viveu em terras lagartenses durante 36 anos, cumprindo sua missão entre nossos antepassados. Daltro que não mediu esforços para que as demandas da população mais pobre fossem atendidas, de alguma forma, resultando, pouco a pouco, no respeito e no amor que todos os lagartenses passaram a sentir pelo sacerdote oriundo do vizinho e próspero município do Barão de Santa Rosa.

 

Chegada – O então Padre Daltro chegou às terras lagartenses em 1874, a fim de cumprir trabalho pastoral para o qual fora designado, não sabendo ele que o perfil de sua obra teria uma forte identificação com o povo de sua época, justamente por atitudes cristãs e sociais que até hoje são exaltadas por renomados escritores, a exemplo do lagartense Luiz Antônio Barreto.

 

Foi por iniciativa do Monsenhor Daltro que foram construídos o Hospital Nossa Senhora da Conceição e o Cemitério Senhor do Bonfim, além da conclusão das obras da Matriz de Nossa Senhora da Piedade. Conforme anota a Prof.ª Maria da Piedade Santos Oliveira, no livro em epígrafe, o Mons. Daltro ainda usou sua influência para construir o prédio da Prefeitura, um enorme barracão para os feirantes na antiga Praça de Nossa Senhora da Conceição dos Aflitos (atual Filomeno Hora) e parte das casas da Praça da Matriz. 

 

Embora poucos saibam da importância do Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro para o desenvolvimento de Lagarto, pois muito pouco se publicou a respeito, nunca é tarde contar a sua história, a exemplo do que me foi passado na minha infância: ‘Daltro foi padre que só abençoava um casamento se o noivo tivesse um sítio, um cavalo, algum gado!” Quantas vezes eu ouvi tal narrativa feita pelo meu querido pai, Nelson Ferreira, que me passava o exemplo na esperança de que, de minha parte, houvesse a fixação de que, em outras palavras,  ‘quem casa quer casa!’ Há quem sustente a tese que os nossos atuais povoados chegaram a número expressivo, 118, graças ao que viria a ser uma espécie de reforma agrária promovida por Monsenhor Daltro, com sua política de doação aos mais pobres: terra para os necessitados. Monsenhor Daltro morreu aos 81 anos no seu querido município de Simão Dias. Por desejo próprio, foi enterrado na Matriz de Lagarto, em 2 de fevereiro de 1910.

 

15 de junho de 2009 – Quase cem anos após a morte de Monsenhor Daltro, o Presidente Lula e o Governador Marcelo Deda lançam, oficialmente, o Campus da Saúde de Lagarto, unidade da UFS que se apóia em três importantes pilares sociais: formação de profissionais da área de saúde, expansão da Universidade Federal de Sergipe e a interiorização do ensino superior, o que torna mais fácil o acesso à formação acadêmica para milhares de jovens. A eles, a Cidade Universitária vai oferecer cursos de Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Farmácia, Terapia Ocupacional e, posteriormente (no próximo ano), Medicina e Odontologia.  A partir do dia 14 de março, trezentos jovens – boa parte de origem humilde – passam a ter acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade. O campus será revolucionário para a área da saúde, pois formará mão-de-obra especializada que dará sustentabilidade à expansão dos serviços de saúde no Estado”.

 

Como diria a querida amiga Valdira, que conheci nos bastidores de uma emissora de TV, “é uma benção, meu amigo!” Por uma dessas coincidências do destino, ou para ser mais exato, por desígnio de Deus, mais um filho de Simão Dias intercede por Lagarto. Com o campus da UFS, um novo clima de progresso entra em cena proporcionando investimentos nas áreas de hotelaria, restaurantes e habitação – com modernos condomínios – sinalizando para outros tantos empreendimentos empresariais e, com eles, mais emprego e renda, resultando no fortalecimento de uma economia que está entre as principais de Sergipe, conforme alguns indicadores, a exemplo das amostragens do IBGE disponíveis na Internet. A Cidade Universitária reflete o início de uma nova era, de um desses momentos inestimáveis que forçam, positivamente, mudanças no rumo da história de uma sociedade que buscava, há muito tempo, outras vertentes que resultassem em fatos altamente relevantes.

 

Tais fatos estão expostos na mesa do nosso destino. O Governador Marcelo Déda e o Monsenhor Daltro fizeram acelerar as boas opções para a formatação das cenas dos próximos capítulos da História de Lagarto. Ao lagartense compete promover a sua parte, o seu passo seguinte de esforço para que não paremos no tempo à espera de um novo benfeitor com poderes e idéias de transformação, a exemplo, repito, dos queridos irmãos vizinhos de Simão Dias que se doaram, tão bondosamente, por Lagarto. Lembrando a velha canção revolucionária de Geraldo Vandré (Caminhando, 1968), ‘eles souberam fazer a hora’. Façamos a nossa, então.  

 

Reconhecimento – Polir a imagem do governador não me diz respeito. É algo que compete a sua Secretaria de Comunicação, que o faz com extrema habilidade sob o comando de Carlos Cauê. No entanto, como jornalista consciente e preocupado com as coisas que dizem respeito à querida Lagarto, devo ser reconhecido quando nos reconhecem e agradecido quando nos prestam na bandeja um presente do tamanho da maior unidade hospitalar do interior do estado – o  Hospital Regional Mons. João Batista de Carvalho Daltro – além de uma Cidade Universitária com seu Campus na área da Saúde.

 

Convenhamos, é impossível esconder de nossa história os fatos relevantes que este simãodiense governador legou à terra de Sílvio Romero. Neto do comerciante, advogado, político, jornalista e escritor José de CARVALHO DÉDA – autor de Brefaias e burundangas do folclore sergipano, Formigas de asas, Carvalho Déda: vida e obra (coletânea) e Simão Dias: fragmentos de sua história – irmão do Desembargador Claudio Déda, Marcelo Déda foi a voz que no Governo Lula intercedeu pelo Campus da UFS em Lagarto, aquele que soube ser a diferença a nosso favor, embora  muitos duvidassem de suas boas intenções porque entendiam que melhor ser contrário, mesmo sob pena de uma ‘universidade nunca mais’.

 

Fatos históricos – Longe de mim entrar em discussão sobre teorias sociais/políticas/ideológicas  a respeito do tamanho e do valor do Governo Déda para Lagarto. Mas é óbvio e sensato que, seja como for, o que se comenta aqui é extraído de fatos devidamente conferidos pela história – no caso do Monsenhor Daltro – e/ou comprovados pelos flagrantes do nosso tempo, a exemplo da inauguração, nesta segunda-feira (14/03/2011), do Campus de Ciências da Saúde de Lagarto, cuja aula inaugural terá as participações do Governador Marcelo Déda e do Reitor da UFS, Josué Modesto dos Passos Subrinho. Nessa instituição, apropria-se o patrimônio do saber humano que deve ser aplicado ao conhecimento e desenvolvimento de Sergipe e da sociedade brasileira, atendendo, inclusive, à demanda crescente dos alunos, sobretudo os carentes.

 

Daltro e Déda são os maiores benfeitores que Lagarto já conheceu. Nem por isso se pretende jogar para baixo do tapete o valor e respeito que devem ser creditados às grandes lideranças políticas que administraram o município ao longo dos anos, a exemplo de Antonio Martins de Menezes, Dionísio de Araújo Machado, Rosendo Ribeiro Filho e Artur de Oliveira Reis. Impossível desconhecer o quanto eles somaram para o progresso de Lagarto.Que saibamos ser gratos então. Lembrando Bonnie e de Waal (2004), assim como Trivers (1971), a gratidão é uma adaptação evolucionária que regula as respostas das pessoas às ações altruístas.

                                                                          

Euler Ferreira, jornalista e lagartense.

 

STJ: Déda + Zé Eduardo somam ZERO?

O futuro de um político não será definido por fatos isolados, mas certos fatos, a depender da estatura, poderão indicar se os caminhos do político serão seguros ou insalubres. Nesse sentido, este jornalista ficou bastante apreensivo quando setores da imprensa local (sergipana) bradaram que as chances do advogado Carlos Alberto Menezes ser escolhido ministro do STJ por Dilma seriam mínimas, quase inexistentes. Ora, Carlos Alberto, filho de Ribeirópolis, teve uma votação acachapante no STJ. De 29 votos possíveis, capitaneou 26. Nunca, na história de Sergipe, alguém conseguiu algo nesse patamar. Alguns desembargadores sergipanos, que tentaram ser ministros na vaga dos tribunais de justiça, sequer obtiveram 17 votos, mínimo exigido para entrar na lista tríplice.

 

Vitória

Vejam que a vitória de Carlos Alberto, no STJ, ocorreu depois de outro monstruoso êxito na OAB federal, onde ele (por conta do prestígio da bancada sergipana, com especial destaque para o conselheiro federal Henri Clay, sem se esquecer do estrepitoso trabalho feito pelo respeitado Cezar Britto) angariou 29 de 33 votos possíveis. A vitória no STJ, todavia, foi a mais difícil e, talvez, inacreditável de todas.

 

Tristeza  

Houve quem, antes dela, enchesse a boca de baba e cuspe para bufar que Carlos Alberto jamais passaria no STJ. Passou. Com láurea. Triste, agora, é ver jornalistas sergipanos gritarem: “Que nada! Quem vai é o menino de Palocci. Palocci é que é o mangangão!” Calma aí! Vamos rememorar: Marcelo Déda, um dos mais ovacionados governadores do país, fundador do PT, compadre de Lula, amigo de Dilma, passada a fase em que atuaram Henri Clay e Cezar Britto, pediu a bola, já na grande área, matou no peito e disse: “Dilma, esse gol tem que ser sergipano”.

 

Apoio de Déda

Déda (e isso nunca foi testemunhado no passado) levou Carlos Alberto ao aeroporto Santa Maria, quando da chegada de Dilma, apresentou-o à presidenta como candidato de Sergipe, recomendando-o com requinte e louvor. Levou-o, inclusive, na comitiva da presidenta, ao evento dos governadores do nordeste e, ao iniciar o discurso, saudou, perante a presidenta, o jurista Carlos Alberto, reafirmando sua posição de defendê-lo para o STJ. Déda não ficou só nisso.

 

Palocci vale mais?

Também trabalhou no DF pelo candidato de seu Estado. Isso tudo aliado ao fato de que José Eduardo Dutra, sergipano de coração (mais importante do que ser um sergipano de sangue, que não defende os conterrâneos), hasteou a bandeira de Sergipe em Brasília, na defesa do nome de Carlos Alberto. Diante de tudo isso, este jornalista pergunta: Palocci, sozinho, vale mais do que Déda e Zé Dutra, somados? Palocci, sozinho, vale mais do que toda a assembléia legislativa de Sergipe? Do que toda a bancada federal de Sergipe em Brasília? Déda + Zé Dutra = ZERO, enquanto que Palocci = DEZ.

 

Futuro

Se isso se corroborar, este jornalista ficará DEZapontado com a nota ZERO que jornalistas deram às nossas lideranças. Isso indicará reprovações muito mais graves no futuro. É esse fato, acima de tudo, o que assusta este jornalista: o futuro das nossas forças políticas de esquerda, até porque, como ensinava o cientista social norte-americano Charles Kettering, “Meu interesse é no futuro, porque é lá que passarei o resto da minha vida.”

 

Confiança

Este jornalista confiou em Henri Clay e em Cezar Britto na etapa técnica. Não se decepcionou. Carlos Alberto passou na OAB e no STJ. Agora, na etapa política, continuará confiando na força de Déda e de José Eduardo. É pela vitória deles que devem torcer os sergipanos. E não pela de Palocci.

 

E por falar em Henri Clay

Hoje, às 8h, na cúria episcopal, ao lado do Arcebispo D. Lessa, o Ouvidor-Geral da OAB e Presidente do Fórum Social da Igreja Católica em Sergipe, advogado Henri Clay Andrade, concederá entrevista coletiva, explicando de que forma se dará a atuação do Fórum na defesa dos necessitados, pobres e dos movimentos sociais aqui no Estado. A propósito, embora já tenha dito que não pensa em ser Prefeito de Aracaju, até porque não é filiado a partido político, Henri Clay, que vem sendo assediado para se pronunciar a respeito, deverá ser bombardeado pelos jornalistas para tratar dessa questão. Será que ele dirá: “Vou não. Quero não. Posso não. Minha mulher não deixa não”?

 

Josefa Paixão nos planos de Sukita

Ele ainda não anunciou, mas o prefeito de Capela Sukita que deve transferir seu domicílio eleitoral para Aracaju no final deste ano, pretende lançar como sua candidata a prefeita a desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça de Sergipe e atual secretária de Educação da Prefeitura de Capela, Josefa Paixão de Santana.O blog descobriu após conversas com duas lideranças importantes do PSB e uma liderança de Capela, aliada do prefeito Sukita.

 

Sukita quer o apoio do PSB em Aracaju

E Sukita que ser o candidato do PSB a prefeito de Aracaju. Como tudo indica que a “coalização” que apóia Déda se dividira em vários candidatos não será difícil que o nome dele seja referendado pelo partido. E ontem, pelo twitter, o radialista Douglas Magalhães informou em primeira mão que Sukita arrendou a rádio Atalaia FM, 93,5. Sukita não está para brincadeira, com certeza não ganha, mas vai provocar um rebuliço se for candidato em Aracaju.

 

Lixo

E o lixo vai voltar à tona, literalmente nos próximos dias. Novidades na licitação do lixo de Laranjeiras. E tem gente de olho também em Socorro, onde o edital foi retirado para correções.

 

Estagiários

E o blog continua recebendo diversos e-mails de estagiários do governo do Estado  que estão com seus salários atrasados. Alguns receberam os salários de janeiro no dia 22 de fevereiro. E o de fevereiro nem sinal de vida. Outros reclamam que estão com os salários atrasados há três meses.

 

Cautela na PM

É preciso que o novo comando da PM tenha cautela para resolver os problemas internos. Na semana passada o comando fez uma classificação geral nos comandos de companhias sem ouvir os comandantes de batalhões, e o mais grave, sem ouvir os comandantes da capital e do interior.  Conclusão, segundo informações de bastidores, desagradou geral, a comandados e comandantes.

 

Principio de incêndio em restaurante do shopping

Sobre o principio de incêndio em restaurante do shopping Riomar, cuja brigada de incêndio local atuou com eficácia. É preciso lembrar que a praça de alimentação do local só tem hoje um acesso. Antes tinha dois, mas foi fechado o acesso que era localizado próximo ao Mac Donald`s. Caso ocorra qualquer problema grave só tem um acesso para entrar e sair. E se o problema for nesta entrada? A direção deveria rever esta situação. O certo não seria manter a outra, até como uma rota de fuga? E mais: o Rio Mar é o shopping onde você encontra mais famílias, principalmente com crianças pequenas.

 

Engajamento da militância petista

Têm faltado à militância petista mais engajamento e articulação na hora de fazer a defesa da administração do governador Marcelo Déda (PT). A constatação foi feita pelo deputado Federal Rogério Carvalho (PT), na manhã do último sábado, 12, durante discurso feito na Plenária que expôs a centenas de partidários as bandeiras de luta que seu mandato deverá incorporar até 2014. 

 

Injúrias e acusações mentirosas

“Precisamos construir uma militância mais articulada e aguerrida. Estamos despolitizados. Faltam convicções. Sem convicção não se avança, não se desenvolve. Do contrário, como poderemos fazer a defesa do nosso projeto”, questionou Rogério.De acordo com ele, a administração Estadual vem sofrendo com injúrias, acusações mentirosas e com um debate forjado no campo do poder simbólico. “Não podemos ficar omissos enquanto um deputado vai à imprensa desqualificar os hospitais e clínicas que construímos. Isso serve para todas as áreas da administração, a defesa precisa ser feita”, advertiu.

 

Plenária

A Plenária também abriu ao debate com a militância do partido os mandatos dos deputados Estaduais Francisco Gualberto e João Daniel, e dos vereadores Emanuel Nascimento e Professora Rosângela.Representantes de cada setorial discursaram sobre os principais desafios do partido para os próximos anos e elaboraram um documento, que foi entregue a cada parlamentar. Também participaram da plenária os prefeitos de Umbaúba e Pedra Mole, Anderson e Clevinho, respectivamente, além de vereadores e lideranças políticas de diversos municípios.

 

Novo bloco petista

“Estamos colocando nossos mandatos à disposição para que possamos avançar unidos e superando os desafios”, discursou Rogério. Ele também destacou a força do novo bloco político encabeçado pelos cinco parlamentares. “Este é o surgimento de uma nova força política dentro do partido. São mandatos articulados, com força de convergência. Mandatos dispostos a enfrentar os grandes debates da sociedade, inclusive os internos do partido”. (Da assessoria parlamentar).

 

Informação desconectada

E um colunista local publicou uma informação totalmente desconectada no último domingo: disse que o futuro ministério da Micro e Pequena Empresa vai agregar o Sebrae. Ele não sabe que o Sebrae não faz parte do governo federal é um serviço autônomo, com direção de um conselho com representantes de entidades empresariais e dos governos.

 

Agradecimento

O senador Eduardo Amorim (PSC/SE) ainda percorre os lugares por onde passou na campanha eleitoral para agradecer ao povo sergipano. No último sábado, 12, ele foi ao Mercado Municipal de Aracaju com o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique (PDT/SE), e o deputado federal Laércio Oliveira (PR/SE) para conversar com os comerciantes e agradecê-los.Já no domingo, 13, o Senador foi a Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju. Lá encontrou com o ex-deputado estadual Mardoqueu Bodano (PRB) e o vereador por Aracaju, Jony Marcos (PRB).

 

BB faz descaso com caixa eletrônico quebrado

O caixa eletrônico do Banco do Brasil da orla (oceanário) desde o início do ano está danificado. passou o pré-caju, o carnaval e os turistas, bem como os sergipanos que necessitam do serviço ficaram na mão. O banco já foi acionado por email, por telefone e nada. impossível sacar dinheiro.

 

Festival de Teatro Sergipano I

Mais uma iniciativa importante da Secretaria da Cultura, comandada por Eloís Galdino. De amanhã, 15, até o dia 28 de março será realizado o Festival de Teatro Sergipano, com a apresentação de comédias de costumes, homenagens aos ritmos folclóricos (Reisado, São Gonçalo, boi-bumbá, etc), fábulas infantis, drama, a magia do circo com seus palhaços, textos filosóficos, poéticos, mamulengos, fatores históricos internacionais, cultura popular, elitista, discussão de temas sérios como exploração sexual, imposições familiares, e questões éticas e políticas, entre outras opções.

 

Festival de Teatro Sergipano II

“Vamos apresentar uma variada lista de peças e espetáculos. O Festival foi desenhado para que nenhum estilo teatral ficasse de fora. Pensado de forma coletiva, este evento já pode ser considerado marcante para as artes cênicas de Sergipe, pois nossa preocupação foi justamente expandir as ações para além de meras apresentações de peças. O público poderá conferir também discussões e palestras abordando temas ligados ao mote do evento. Certamente, teremos um momento muito especial para todo o núcleo teatral sergipano, trazendo também consequências diretas para repensar as futuras ações em prol dessa arte tão singular para nosso povo”, disse a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino.

 

16 de Março, Dia de Solidariedade em Itabaiana

Segundo os fundamentos da solidariedade cristã e humana, ajudar o próximo é uma exigência imprescindível. Se um membro sofre, então a comunidade inteira sofre, pois todos é parte de um mesmo todo.Dentro do espírito de solidariedade cristã acontece no próximo dia 16 de março na AABB de Itabaiana Grande Dia de Mobilização em favor dos Irmãos Sertanejos que estão sofrendo com a seca no sertão sergipano. O evento começa a partir das 08 horas com vários shows de artistas locais, prosseguindo durante todo o dia, culminando à noite.

 

Mobilização da sociedade itabaianense

A intenção da deputada Maria Mendonça é mobilizar toda a sociedade itabaianense em prol da Campanha Sergipe Solidário encabeçada pela primeira dama e Secretária de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social Eliane Aquino.Neste dia vários segmentos da sociedade estarão participando ativamente, a exemplo, de diretores de escola, professores, alunos, músicos, comerciantes, imprensa, entre outros.Para participar é só levar produtos de limpeza e higiene pessoal, água mineral e alimentos não perecíveis.

 

Trem-bala

A EMBRAER já discute a produção de trem-bala. A empresa trouxe ao Brasil Iñaki Barron, diretor de velocidade da UIC – órgão mundial de ferrovias – para falar sobre o tema neste mês.

 

Cotações

Fechamento da semana que passou: Poupança – 0,50; Dólar turismo -– R$ 1,590/1,730; Dólar livre – R$ 1,664/1,666; Bovespa – + 0,98 por cento; Euro (em Londres) – 1,3872 dólar.

 

Celso Furtado

Quarto volume de coleção que resgata o grande economista brasileiro enfoca “O Plano Trienal e o Ministério do Planejamento”. Este é o nome do novo livro que está chegando às livrarias brasileiras. Crescer, reduzir a inflação, distribuir os frutos do desenvolvimento, fazer reformas amplas. Com esses parâmetros na cabeça, Celso Furtado produziu, em apenas 10 semanas, o Plano Trienal. O grande economista, um dos mais importantes do Brasil em todos os tempos, nasceu em 1920 e faleceu em 2004. O próximo volume da coleção vai abordar o período em que Celso Furtado foi ministro da Cultura (1986/1988).

 

O Monge e o Executivo

A obra de James C. Hunter continua em primeiro lugar no ranking dos livros mais vendidos no setor de prática e pessoas abrangido pela área econômica. Já em termos de teoria e análise, a liderança pertence a “Fundamentos de Economia”, livro escrito por Marco A. Vasconcelos e M. Garcia. O primeiro citado publicado pela Sextante e o segundo, pela Saraiva.

 

Concorrência

Os chamados TAV – Trens de Alta Velocidade – tiram mercado dos aviões. As aeronaves produzidas pela EMBRAER atendem setor, de até 600 km de distâncias em que esse tipo de trem começa a se expandir. A EMBRAER estuda a possibilidade de passar a fabricar trens de alta velocidade no Brasil. Atualmente, existem 2.500 trens desse tipo em operação no mundo, em 14 países. 10 países estão na fase de estudos do projeto TAV, incluindo o Brasil.

 

Desaquecimento

Os sinais de desaquecimento da economia brasileira ganharam ainda mais força com novos índices divulgados na última sexta-feira.

 

Recuo

A demanda do consumidor por crédito recuou no mês de fevereiro.

 

Cimento

Vendas de cimento cresceram 14 por cento no mês passado (fevereiro).

 

Na China

O índice de preços ao consumidor, principal indicador da inflação, subiu 4,9 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Essa marca foi registrada no mês de fevereiro.

 

Obras da ponte do bairro Lachez em ritmo acelerado

Após resolver alguns entraves técnicos, a empresa responsável pela construção da nova Ponte sobre o Rio Ganhamoroba, que ligará o Bairro Lachez à Praça da Feira no centro da cidade, em Maruim, retomou os trabalhos. Ao todo, está sendo investido R$ 1,7 milhão na obra. Essa é mais uma ação que faz parte de um plano estratégico de obras estruturantes que estão sendo implementadas com recursos do tesouro estadual e com o apoio decisivo do Governo Federal.

 

Medidas definitivas

Segundo o prefeito Gilberto Maynart, o governador Marcelo Déda tem dispensado uma atenção muito especial ao povo maruinense, pois decidiu abraçar essa causa tomando medidas definitivas, corajosas, determinando o início de uma obra que requer vultosos recursos financeiros. “Sei que uma obra desse porte requer tempo para a sua completa execução. Estamos, com responsabilidade, fazendo a nossa parte, fazendo o que é certo e que será definitivo, sem a demagogia de ações paliativas, conscientes de que a cada dia, a cada passo, com fé e trabalho cumpriremos com o nosso dever”, enfatizou Gilberto Maynart.

 

Unimed Sergipe realiza a formatura do 3º Grupo de Artrose

O Serviço de Medicina Preventiva da Unimed Sergipe realizou na semana passada a formatura do 3º Grupo de Artrose. Através dele, a Unimed objetivou promover uma maior independência funcional do paciente com artrose, aumentando a qualidade de vida com o desenvolvimento de um plano de cuidados que aumentou o período da intercrise, a saúde geral, a redução de riscos da polifarmacoterapia, de internações e da perda de autonomia.

 

Cuidados continuam

No total, 11 pessoas formaram o grupo intitulado “Com Harmonia Venceremos”. São eles: Alvina Bispo, Doralice Santos, Erival da Silva, Genolita Santos, Iraildes Mendonça, José de Jesus Santos, Jandyra Santos, Laura Costa, Oneide Silva, Raquel Rodrigues e Vera Lúcia Andrade. “Parabenizo a todos pelo empenho e pela integração que tiveram entre si. São pessoas do bem e muito esforçadas, por isso obtiveram ótimos resultados. Hoje, podemos ver quantas dores foram aliviadas. Mas, é muito importante que continuem se cuidando”, comentou a Assistente Social, Flávia Nunes, escolhida para ser a paraninfa da turma.

 

DO LEITOR

 

Ipesaúde em Neópolis

Do leitor Josemilton Almeida: “Notícia no site do Ipesaude dá conta da doação de um imóvel (casa) pertencente ao Instituto, localizado na cidade de Neópolis, para acomodações da Polícia Militar. Ocorre que, não se trata de uma casa e sim das instalações onde funcionava o posto de atendimento do Ipesaúde que foi desativado em nome da implantação de um tal de CEO. Obras foram iniciada e nada de CEO – ou prometeram o Céu para entregar o inferno?O certo é que a desativação do posto, além de ter causado um transtorno imenso aos servidores alí lotados, deixou um contingente expressivo de beneficiários (contribuintes e dependentes) sem os serviços na região do Baixo São Francisco que compreende os municípios de Neópolis, Japoatã, Ilha das Flores, Brejo Grande e santana do São Francisco.Nada contra a polícia Militar. Estes merecem instalações dignas para o desempenho de suas atividades. Aliás, como contribuintes, estão também prejudicados pela desativação do posto do Ipesaude.O que se verifica no caso concreto é um verdadeiro desvio de finalidade em detrimento daqueles que contribuem com parcela significativa de sua remuneração. Para refrescar a memória, ressalte-se que o antigo Ipes, nos anos 80, descontava para assistência e previdência do servidor público um percentual de 6%, hoje, somados Ipesaude e Ipesprevidência, a contribuição é da ordem de 17%.Não percebi nenhuma ação dos sindicatos dos servidores no que toca à questão. Será que concordam com essa ação do poder público estadual?”

 

Parabéns

E-mail recebido: “Sou PM e fique muito feliz ao ler artigo “Trabalho Integrado das Polícias I e II, pois é a pura realidade. Na maioria dos municípios sergipanos a PM é quem exerce o papel de polícia ostensiva e investigativa. O Policiamento ostensivo não dá manchete, ou seja, quando menor for as notícias de crimes na imprensa, significa que a prevenção está surtindo efeito. Na contra mão, refere-se a polícia judiciária. Vale ressaltar que diversos PM estão a disposição da Polícia Civil, tampando a falta e efetivo da co-irmã, mas eu pergunto: Que cobrir a falta dos PM na caserna? “Cada macaco tem que tá no seu galho”, para o bem da sociedade. Não cite meu nome”.

 

Perfeição e precisão

Do leitor Narcizo Machado Filho, graduado em ciências contábeis: “Inicio de tarde em Aracaju, transtorno no Shopping Riomar, mas nada que não pudesse ser contornado. Princípio de um possível incêndio, na loja “donatário”, o sistema de segurança existente em todas as lojas do Shopping, em especial na praça de alimentação, o chamado sprinter contra incêndio, funcionou em perfeita ordem é precisão. A segurança e a brigada contra incêndio de pronto chegaram ao local.Tumulto ocorreu. É normal em locais de grande aglomeração. No momento na praça, havia um numero grande de clientes, e o normal é o corre, corre e gente caindo, gente indo para debaixo das mesas, em fim tudo que se possa imaginar. Mas, justiça, seja feita, toda a equipe de segurança do Shopping estava de pronto, para solucionar o problema, que por sinal foi contornado e menos de cinco minutos.

O que o Shopping Riomar precisa, é repensar e analisar, a viabilidade dos vidros ao lado das mesas, coisa que não se vê em nenhum Shopping, (pelo menos que eu conheça). Imagine algo de grande proporção, a tragédia seria pior, do que ocorreu no estabelecimento da loja do Donatário, ou seja, um incidente contornável. Pensem, reflitam. A visibilidade é algo importante dentro de um Shopping, em especial para a segurança. Assim diz o técnico em segurança,  Alexandre Carroli Simarro: “A Segurança não é o simples ato egoísta de não querer acidentar, mas sobre tudo, um ato de solidariedade de não deixar ocorrer acidentes”.

 

ARTIGOS/ FUTEBOL SERGIPANO

 

O tédio e aquilo que chamam futebol – Gilson Sousa*

 

Do jornalista Gilson Sousa: Sabe você o que é realmente tédio? Eu sei. Tédio é sair de casa e ir ao Batistão numa tarde de domingo ensolarada, pagar ingresso e assistir Confiança e Estanciano. Eu pensava que seria um jogo de futebol válido pelo campeonato. Mas que nada. Era uma pelada indigna. E acabou em 0 a 0. Pense!?

Eu e mais umas duzentas pessoas, incluindo aí os vendedores de amendoim, picolé, rolete de cana, pipoca e água mineral, fomos ao campo acompanhar o jogo. De cara, vi que seria uma doideira. O Confiança, meu time, entrou em campo com três zagueiros, três cabeças de área, dois laterais fixos e dois meia-atacantes que não penetravam na área adversária. Medo de quê?

Medo de fazer gol. E sequer latinha de cerveja pode vender mais no interior do estádio. Ai que tédio. A única diversão, eu juro, era um senhor de uns 70 anos que estava com um radinho de pilha colado no ouvido. Toda hora ele xingava os jogadores do Dragão. Aí soltava seu bordão: “Eu jogo melhor”. Deve jogar mesmo.

E o tempo foi passando. De animador, apenas a pequena charanga de Estância. Não parou de tocar marchinhas um segundo sequer. De moderno, apenas o carrinho-maca que apanhava jogador caído no meio do campo toda hora. Aliás, nem é tão moderno assim, mas é a única coisa que posso destacar.

Nem placar tem no Batistão. Plaqueta eletrônica para anunciar substituição de jogador e acréscimo de tempo de jogo? Aí é querer demais. A coisa era manual mesmo. E um jogo desses só poderia acabar em vaias. E acabou.

 

Para quem gosta de um bom texto vale a pena conferir o blog do jornalista Gilson Sousa: http://gilsonsousaaracaju.blogspot.com/

 

Contradição que prejudica o futebol sergipano – Cláudio Nunes

Uma flagrante contradição fica patente face as duas decisões tomadas, recentemente, pelo poder público municipal. O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, anunciou, há vários dias, o cumprimento de uma de suas promessas de campanha, a criação de uma secretaria de esportes. Os setores interessados vibraram com a notícia, ainda porque a implantação de uma secretaria especializada em esportes preencherá uma lacuna existente, há muito tempo, na administração municipal.

Alguns dias depois do anúncio, a Federação Sergipana de Futebol enviou ofício ao prefeito Edvaldo, solicitando a inclusão do clássico Sergipe x Confiança, que seria realizado no Batistão, com portões abertos, contando com o patrocínio da PMA. O presidente Carivaldo de Souza recebeu, em resposta, um sonoro Não. O futebol, a maior paixão do povo brasileiro, ficou, dessa forma, afastado da programação oficial comemorativa de mais um aniversário da capital sergipana. Essa, contudo, não foi a primeira vez que os gestores municipais deram as costas ao futebol sergipano. No passado recente, a ajuda financeira aos clubes de Aracaju, embora prometida, não aconteceu. Nas raras vezes em que houve o cumprimento, este se deu com enorme atraso.

 Falta de recursos para o patrocínio do jogo Sergipe X Confiança, no dia 17 de março, certamente não foi. O que é facilmente comprovado com o investimento feito, por exemplo, no carnaval, em vários blocos de rua. Nada contra o patrocínio de shows artísticos e outros espetáculos públicos, e ao carnaval, festa de grande apelo popular. Mas cabe, sem dúvida, uma indagação: – Por que motivo há uma manifesta falta de boa vontade com relação ao futebol? Justifica-se, portanto, uma certa apreensão de alguns setores ligados ao esporte, sobre a criação de uma secretaria de esportes no âmbito municipal.

Pois, se não houver apoio do prefeito, nada será feito para beneficiar o esporte aracajuano. É uma pena que não haja o reconhecimento da importância do esporte, principalmente quando o país vive uma fase em que dois dos mais importantes acontecimentos esportivos de todo o mundo serão realizados em nossa “pátria amada, idolatrada, salve, salve…” – O que estabelece, praticamente, uma exigência de maior atenção e incentivo à prática, pelos jovens, das mais variadas modalidades, com destaque especial para os esportes olímpicos.

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Frase do Dia/ Poema da noite, Álvaro de Campos, caí bem para reflexão sobre o momento político:

O sono que desce sobre mim

O sono que desce sobre mim,

O sono mental que desce fisicamente sobre mim,

O sono universal que desce individualmente sobre mim —

Esse sono

Parecerá aos outros o sono de dormir,

O sono da vontade de dormir,

O sono de ser sono.

 

Mas é mais, mais de dentro, mais de cima:

E o sono da soma de todas as desilusões,

É o sono da síntese de todas as desesperanças,

É o sono de haver mundo comigo lá dentro

Sem que eu houvesse contribuído em nada para isso.

 

O sono que desce sobre mim

É contudo como todos os sonos.

O cansaço tem ao menos brandura,

O abatimento tem ao menos sossego,

A rendição é ao menos o fim do esforço,

O fim é ao menos o já não haver que esperar.

 

Há um som de abrir uma janela,

Viro indiferente a cabeça para a esquerda

Por sobre o ombro que a sente,

Olho pela janela entreaberta:

A rapariga do segundo andar de defronte

Debruça-se com os olhos azuis à procura de alguém.

De quem?,

Pergunta a minha indiferença.

E tudo isso é sono.

 

Meu Deus, tanto sono!…

 

 Álvaro de Campos nasceu em Tavira, Algarve, Portugal, e depois se mudou para Glasgow, Escócia, onde foi estudar engenharia. Primeiro mecânica, depois naval. “Quase se conclui do que diz Campos, de que, o poeta vulgar sente espontaneamente com a largueza que naturalmente projetaria em versos como os que ele escreve; e depois, refletindo, sujeita essa emoção a cortes e retoques e outras mutilações ou alterações, em obediência a uma regra exterior. Nenhum homem foi alguma vez poeta assim” afirmou Ricardo Reis em um de seus apontamentos. Álvaro de Campos é um dos mais conhecidos heterônimos de Fernando Pessoa.

 

 

 

 

 

 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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