A surpresa inicial da mesa foi cedendo diante dos seus argumentos: Se Déda fosse governador de um Estado com maior densidade eleitoral, ninguém ousaria discutir essa possibilidade. Mas, longe de ser uma desvantagem, o fato de ser governador de Sergipe – foi explicando Theotônio – o credencia ainda mais. O Estado avança, os índices econômicos e sociais são os melhores do Nordeste, a gestão pública é eficiente, transparente, participativa e a Capital, Aracaju, é a cidade com a melhor qualidade de vida do Brasil.

Recorrendo às informações privilegiadas das pesquisas qualitativas às quais tem  acesso, Theotônio foi compondo o que seria o perfil ideal do sucessor do presidente Lula: moral inatacável, histórico político respeitável, recursos intelectuais acima da média, magnetismo pessoal, poder de comunicação, bom trânsito congressual e partidário, reconhecida capacidade de trabalho e plena identificação com a linha social do presidente Lula.

A defesa intransigente dos interesses do Nordeste e a excelente relação que possui com governadores e outras lideranças conferem ao Governador de Sergipe uma imagem representativa da Região. Para Theotônio, isso dá a Marcelo Déda uma densidade eleitoral de dimensões nacionais. Daí em diante seria necessário apenas transformar a idéia em projeto político. O Déda, com articulação estratégica em curso e maior visibilidade na mídia logo estaria muito próximo do figurino presidenciável exigido pelos eleitores brasileiros. Suas medidas são bem ajustáveis que as de Serra, Aécio, Dilma e outros pretendentes – concluiu o jornalista sergipano.

Antes que os demais presentes voltassem ao debate á luz dos novos argumentos, um executivo de Belo Horizonte tomou a iniciativa e avisou mineiramente aos navegantes: “Aécio presidente, Déda Vice. Pronto. E não se fala mais nisso”. Para desapontamento de paulistas e cariocas, chegou a comida e o acordo preliminar foi fechado na hora. “Mas, ainda vamos inverter essa pirâmide”, registrou Theotônio, antes das primeiras garfadas, marcando um segundo turno de negociações para a semana que vem.

Malinha preta

Uma banda musical com interesses localizados em algumas cidades sergipanas, inclusive na Cotinguiba, está mandando malas de dinheiro para corromper eleitores e tentar ajudar a reeleição ou eleição de prefeitos preferidos. Os negócios e as propinas nessa área são de altíssimos valor, dizem os entendidos. O MP já foi avisado e está de olho nos Cds.

Agradecimento ao leitor

Este jornalista aproveita o final de mais um período eleitoral para agradecer aos leitores o grande número de acessos, principalmente no interior do Estado. Um agradecimento especial aos leitores dos municípios de Itabaiana, Lagarto, Ribeirópolis, Arauá, Carmópolis e Glória. Quem acompanha este espaço diariamente sabe que tem o compromisso ético de publicar todo o tipo de opinião e, principalmente, o direito de resposta, quando alguém solicita por conta da opinião deste jornalista ou de algum leitor. Este espaço continuará sempre exercendo esta função democrática de analisar, criticar e publicar o contraditório. Não é uma concessão, é um dever para com o pleno exercício da liberdade de expressão.

Britto: não haverá violação do seu voto

O ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou na tarde desta sexta-feira (3) que a Justiça Eleitoral está pronta para as eleições municipais do próximo domingo, 5 de outubro. Segundo ele, “o ânimo é o melhor possível com todo o entusiasmo de poder servir a democracia representativa”. O ministro reafirmou que os eleitores podem ficar tranqüilos no sentido de que não haverá violação do seu voto. O TSE trabalha para garantir esse direito e inclusive editou uma instrução para impedir o uso de máquinas fotográficas e outros equipamentos eletrônicos para que poderes paralelos não obriguem o eleitor a provar em quem votou. Os TREs vão, inclusive, utilizar detectores de metais portáteis para garantir o cumprimento da orientação.

Policiais trabalhando para políticos

Esta campanha eleitoral, por conta da fiscalização mais rigorosa da Justiça Eleitoral está sendo constatada que policiais militares e civis (90% pms) aproveitam o período para ganhar dinheiro trabalhando para políticos no interior, de todos os lados, sem distinção. Um exemplo: no município onde tem três candidatos os policiais se dividem entre as três candidaturas. A diferença este ano é que por conta da fiscalização uns estão denunciando os outros.

Candidatos contratam PM como segurança

Em Alagoas a situação é igual a SE. Leia matéria da FSP: “Candidatos do interior de Alagoas estão contratando policiais militares para fazer segurança armada na campanha. Para juízes e promotores, a prática desequilibra a eleição, pois pode inibir denúncias de eventuais irregularidades cometidas por candidatos acompanhados por policiais, além de comprometer o trabalho destes. “Se o candidato escoltado por policiais estiver comprando voto, por exemplo, isso vai afastar qualquer denunciante”, disse Tácito Melo Barros, promotor eleitoral de Santana do Mundaú (AL). O comando da PM em Alagoas disse que o trabalho de segurança, mesmo nas folgas, não é permitido”.

Deve servir de exemplo para a próxima eleição

Esta situação deve servir de exemplo para a próxima eleição, em 2010, para que o comando da SSP tome as providencias antes do pleito e puna exemplarmente o uso do poder de polícia para intimidar eleitores. Aliás, este ano a SSP já podia punir alguns para servir de exemplo. No caso da polícia civil, o blog foi informado que na semana passada vários deles foram encaminhados para a corregedoria. A delegada responsável, Katarina, já abriu alguns inquéritos administrativos.

Um candidato pediu três policiais específicos

Num grande município do interior, onde a eleição está acirrada um candidato pediu a SSP três policiais. Nada demais se o candidato não enviasse o nome dos policiais que desejava. Não conseguiu, mas o juiz local deu parecer favorável, porém o pleno do TRE indeferiu. É mole? Pedir segurança e ainda escolher a “dedo” os policiais que deseja? Coisa de Sergipe…

Sergipano amigo

A diretoria do Confiança agradeceu publicamente o apoio decisivo do sergipano Otávio Leite, deputado federal pelo PSDB do Rio de Janeiro, na  vitória por quatro a zero contra o ASA de Arapiraca no STJD. Otávio Leite é, desde criancinha, torcedor do Confiança e do Flamengo.

Sergipe: fatura liquidada

Deu na Folha Online, ontem: “A fatura em Aracaju parece liquidada. Homem de confiança do governador Marcelo Déda (PT) e primeiro militante do PC do B a administrar uma capital brasileira (assumiu a prefeitura quando o petista se lançou ao governo), Edvaldo Nogueira deverá ganhar já no primeiro turno. Dois caciques da política local, Albano Franco (PSDB) e Jackson Barreto (PMDB), já se conformaram e aderiram à “onda vermelha”. O ex-governador João Alves Filho (DEM) marca posição com um “anticandidato” (o genro)”.

Não se faz pistoleiro como antigamente

Longe deste jornalista o desejo de assassinatos, mas essa campanha eleitoral vai deixar marcado um dado interessante: Foram quatro “tentativas” de assassinatos denunciadas (Muribeca, Barra, Itabaiana e ontem em Lagarto, o filho de Lila) e os “pistoleiros” não conseguiram matar ninguém. É parece que não se faz mais pistoleiro como antigamente ou tem algum marqueteiro usando de uma tentativa que não cola mais…

Quadro em Ribeirópolis

O blog vem recebendo diversos e-mails sobre a situação política em Ribeirópolis. Quase todos demonstrando que a candidata Uíta Barreto, do PSB,  vai derrotar o grupo dos Passos. Uíta chegou a ser eleita em 2004 com o apoio dos Passos, mas rompeu na eleição para governo porque decidiu apoiar o então candidato Marcelo Déda. A partir daí formou um grupo político independente e hoje bate de frente com todo o poderio político dos Passos. Na última quinta-feira foi realizada uma grande manifestação em Ribeirópolis. Leia um depoimento: ”Vejo que os frutos daqueles que foram abnegados, corajosos, fortes, lutares aguerridos, está amarelando e poderá ser colhido no próximo domingo. Essa luta foi muitas vezes quase solitária, de homens que acreditaram num sonho, num ideal. Vários deles já não se encontram em nosso meio, mas devem estar radiantes, na certeza que suas missões foram cumpridas”.

Montagem do 20 de Lagarto em Umbaúba

Governador fique em alerta: o neo-aliado Amorim pegou a gravação de Déda em Lagarto pedindo voto para o 20 (Valmir) e fez uma montagem em Umbaúba como se Déda estivesse contra o candidato do PT. Montagem de voz é crime. Isso em público, imaginem o que não estão fazendo nos bastidores..

Só faltam prender professor Anderson…

Em Umbaúba o poder compra a tudo e a todos. Agora inventaram que o professor Anderson, candidato a prefeito, andava com um segurança foragido da polícia. Imagine! O professor não tem nem motorista. Só faltam prender o rapaz porque desafiou os grupos econômicos e é candidato. O mais interessante é que o outro lado anda com capangas, ameaçando os eleitores, malas de todas as cores e tudo mais…e a polícia fecha os olhos…

Retirada de recurso da PGE contra Progressão Vertical I

O governador de Sergipe, Marcelo Déda, determinou à Procuradoria Geral do Estado (PGE) a retirada do recurso encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe pela constitucionalidade da progressão funcional. A determinação do governador é coerente com o sancionamento da Lei Complementar nº 146, que dispõe sobre a Progressão Vertical Automática do magistério estadual, feito por Marcelo Déda em 14 de novembro de 2007 e publicado no Diário Oficial do Estado de Sergipe em 19 de novembro do mesmo ano. A mudança de nível é uma reivindicação histórica da categoria e atende os professores que se enquadrem nos critérios definidos pela legislação. De dezembro de 2007 a 30 de setembro de 2008, o Governo do Estado já pagou a progressão vertical a 3.437 professores e, atualmente, não existe na Secretaria de Estado da Educação (SEED) nenhum processo pendente.

Retirada de recurso da PGE contra Progressão Vertical II

No momento em que o professor entra com requerimento solicitando a progressão vertical, é aberto um processo, os documentos são analisados e se o direito do professor ao benefício for confirmado, ele recebe no mês seguinte sua gratificação de progressão vertical. Com a progressão, os professores tem os salários reajustados automaticamente, de acordo com a mudança de nível promovida por novos títulos. “Este é um grande trabalho da Secretaria de Estado da Educação, que tem como objetivo estimular a prática docente, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino”, destacou o secretário da Educação, professor José Fernandes Lima. “A progressão é baseada na graduação acadêmica em licenciatura plena e titulação, a exemplo de pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado”, explicou Lima. O magistério da rede pública estadual é classificado em cinco níveis: professor com ensino médio (nível I), licenciatura plena (nível II), pós-graduação (nível III), mestrado (nível IV) e doutorado (nível V). (ASN).

Recurso às vésperas da eleição

Só para analisar: não é estranho um recurso deste teor, que mexe com cerca de 50 mil pessoas ser feito às vésperas de uma campanha eleitoral. A quem prejudica? Ou melhor quem ganha com isso? A rapidez da resposta do governador deixou alguns tristes porque a idéia, com certeza, ela levar a comoção até a próxima semana.

Uso da máquina do Conselho Regional de Administração

O presidente do Conselho Regional de Administração, Carlos Eloy, está usando o cadastro da entidade para pedir votos para um candidato a vereador. Mandou cartas e e-mails para todos os associados. Isso é um crime eleitoral, já que o Conselho é federal. Cabe ao Ministério Público Eleitoral acionar a PF para as devidas providencias.

DO LEITOR

Ainda sobre debate da TV Sergipe I

Do leitor Odirley: “O debate transmitido e organizado pela TV Sergipe na noite de ontem (02/10/08), deixou uma impressão muito forte, a falta que um grande orador como Marcelo Déda faz, sempre muito seguro e articulado nas palavras, Déda sempre elevava o nível dos debates eleitorais em Sergipe. Já os protagonistas de ontem mostraram suas limitações. Almeida e Mendonça não passavam confiança nas palavras, sempre recorrendo a papéis e a dados além de estarem muito preocupados com os ataques a Edvaldo. Almeida prometeu transformar Aracaju em uma cidade como Sidney no que diz respeito em qualidade de vida em apenas quatro anos. Anderson Góes apareceu mais do que o que se esperava, mas sempre sem conteúdo no que dizia. A Vera Lúcia, pareceu evitar mais aquele desbotado discurso anticapitalista, desinteressante e inadequado para uma eleição municipal onde a população está atenta às propostas que tragam respostas aos problemas de hoje e do cotidiano. Edvaldo Nogueira, estava mais uma vez, muito nervoso, inseguro, apesar de parecer mais verdadeiro nas suas falas, parecia o menos superficial.Diante de um debate de tão baixo nível e com tantas palavras jogadas ao vento,  a população com certeza deve ter sentido falta de protagonistas como João Alves e Marcelo Déda. Esperamos do vencedor do pleito de domingo que exerça seu mandato com mais empenho e segurança e deixem longe as baixarias e demagogias apresentadas no confronto. Os problemas da cidade devem ser compreendidos como fins e não como meios de alavancar votos, portanto que vença a verdade e o compromisso com a cidade de Aracaju”.

Ainda sobre o debate da TV Sergipe II

Do leitor Jorge: “O debate na TV Sergipe foi mais interessante que o da TV Cidade. Em minha opinião os candidatos se preocuparam mais em colocar Edvaldo “nas cordas” quando Almeida Lima mencionou a questão da capinagem em paralelepípedos e Mendonça Prado mencionou  a perda dos recursos para construir a ponte Inácio Barbosa/Conjunto Augusto Franco. Creio que o Prefeito respondeu a altura e agiu acertadamente quando avaliou não seria sensato iniciar uma obra sem os recursos para sua conclusão. O Prefeito também não respondeu à pergunta de Anderson a respeito de suas contas de campanha e Mendonça Prado não agiu corretamente quando para responder a pergunta de Vera Lucia preferiu atacar o Prefeito. Almeida mostrou sua incoerência declarando seu apoio ao Presidente Lula que antes vivia atacando e é oposição ao PT. Eu estou naquele grupo de eleitores para quem os debates não alteraram a intenção de voto”.

Sobre a eleição em Lagarto

De um leitor: Em nota publicada quarta-feira, nesta coluna, Josefren Nascimento ilustra que “Cabo Zé, Valmir e os políticos que o apóiam”(sic) colocam Lagarto em evidência negativa. Adiante, ele cita que o candidato adversário “é de boa índole”. Como se não bastasse, Josefren informa que o ocorrido na Colônia Treze (visível abuso de poder do candidato Lila, cassado pela juíza da 12ª Zona Eleitoral) está nas atas da história. Muito bem. Vejamos: analisando friamente – e sem a paixão que domina o apreensivo Josefren – os políticos que disputam o poder em Lagarto são siameses, tais e quais, ou, como diria um falecido vereador, são farinha do mesmo saco, com ou sem a tal ‘boa índole’. Quanto a decisão da Juíza, ela não foi tomada por conta do que o eleitor de Lila chama de ‘desordens e mentiras’. Na verdade, a magistrada agiu de acordo com a consciência dela, após analisar friamente os fatos, ilustrados por fotografias comprometedoras. Como estava dentro das previsões, tudo voltou a ser como era antes por decisão do desembargador José Alves. Candidato fortíssimo a Prefeito, Lila tem cacife para ser eleito, o que deixaria o impaciente cabo eleitoral a um passo de realizar velho sonho: o de ser um dos secretários de Lila Fraga. No entanto, se a vitória sorrir para Valmir é bem possível que o ‘candidato a secretário’ tenha um ‘custupio’’, como diria o jornalista-deputado Gilmar Carvalho”.

Termo Circunstanciado e SSP

De um leitor: “Fôra instaurado todo o procedimento de instrução para os componentes do PPAmb, BPTran, 5º BPM e 3º BPM para a elaboração do Termo Circunstanciado pela Polícia Militar. Gastou-se tempo, dinheiro, dedicação dos instrutores, a folga dos alunos, entre outras situações imensuráveis. Fôra organizado, ainda, o Seminário sobre termo Circunstanciado pela Polícia Militar, com a presença do Desembargador Álvaro Lazzarini, um dos defensores da idéia. O que nos deixa indignado é o fato de nosso Exmo. Secretário, assessorado por delegados, oficiar a Polícia Militar para que a mesma não confeccione o TCO. As perdas de uma decisão como estas são extremamente prejudiciais, essencialmente para a população sergipana. Caso a PCSE dividisse o monopólio do TCO com a PMSE, aquela ficaria com mais tempo livre para as investigações; o cidadão não se deslocaria para a delegacia, uma vez que ocorrência poderia ser registrada no local do fato, pois muitas vezes o cidadão não tem sequer o dinheiro da passagem de ônibus; o soldado da PM seria a autoridade policial nestes tipos de ocorrência de menor potencial ofensivo, e é isso que os delegados não querem, pois os seus salários não se justificariam com uma pequena demanda de ocorrências (prisão em flagrante, inquéritos policiais, etc). Isto para não citar o fato de que nos estados onde o TCO é feito pela PM, o serviço é de excelência, como pode ser visto neste site: http://www.youtube.com/watch?v=CvEoj6k9KbU. Vejam o debate travado no STF… Há dúvidas? http://www.youtube.com/watch?v=YJYQwhNoT3s&feature=related Para ele, sim: http://www.youtube.com/watch?v=iZiMLNAY9tI&feature=related Chegamos a acreditar na vitória, ele aplaudiu de pé o fim do seminário. Mas durante a entrevista fraquejou: http://www.youtube.com/watch?v=opBiQ0Ngdi8 Foi criado o site www.termocircunstanciado.com.br para sanar as dúvidas dos internautas.

Só mais um pouco de atenção.

De um servidor: “O Estado tem dinheiro para locar carros de luxo a exemplo de Fusion, Hilux, para transportar o governador, assim como também tem dinheiro para locar carros de luxo para os secretários de Estado e também recursos para aquisição de carros para a Policia e Corpo de Bombeiros. Será que não sobra nem um pouquinho para locar ou adquirir um carro para o IML, para que as famílias desabastadas possam ter um pouco mais de atenção. A fim de contas, todo esse luxo é bancado com o dinheiro publico, inclusive dos desabastados, que só são bem vistos em período eleitoral”.

Voto nulo ou branco  I

Do leitor Dinho Santana: “Estamos mais uma vez obrigados a votar, embora muito se insista ser o mesmo um ato “Democrático”… Se procurado no dicionário de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, a palavra democracia assim se define: “doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição eqüitativa do poder”. É com grande satisfação que li na data de ontem que o nosso Ministro do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, Carlos Ayres Britto, declara: “ser a favor do voto facultativo; segundo ele a voluntariedade do voto “aumenta a consolidação da democracia e da justiça social”. Já que vencido pelos seus pares do TSE e mantida pelo Tribunal Superior Federal – STF, por nove votos a dois, afirmando que os políticos com “fichas sujas” podem se candidatar, a não ser que tenha contra si condenação transitada em julgado – sem possibilidade de recurso. A confusão entre o voto nulo e em branco na verdade mais confunde do que a sua pratica… Uma vez que; dizem que o voto legitima o sistema político – partidário! E que o voto nulo seria votar contra todos!… Trazendo para a linguagem popular tanto faz um como o outro dá no mesmo – é uma manifestação de protesto, pois o efeito é o mesmo; o importante nesse momento em que o nosso Ministro levanta a bandeira da “Facultatividade do voto” tenha a certeza de que esse é o interesse de milhões de brasileiros”.

Voto nulo ou branco  II

Conclui ele: “Tenha certeza Ministro Carlos Ayres Britto, como disse Geraldo Vandré, com sua música – Para não dizer que não falei das floras, interpretada como um chamamento à luta, cantemos: “ Vem vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer. O rito de passagem para consolidação da tão propalada “ DEMOCRACIA”, não se apresentará pela gritante desigualdade social consorciada a cultura do país de que todos temos que ser “171”, levando vantagem em tudo, já que atrelados aos penduricalhos constitucionais, ficamos assistindo o crime se “organizando”, por estarmos desorganizados… Ou maquinado a verdade; pois se o político compra o voto o bandido cobra a vida do eleitor; onde temos que convocar tropas para as eleições e no dia-a-dia. Todos estamos sendo vítimas do descontrole de um modo geral onde as pessoas já não sabem em que ou quem acreditar”.

Frase do Dia

 “Eu sou a favor do voto facultativo… O político que vá para rua e trate de motivar o eleitorado” Lula, presidente do Brasil, em 2002.