Sétima regra: não se torne isto

Segundo os ensinamentos Bíblicos, 7 corresponde ao número da sorte; em contrapartida, não é este aspecto que percebemos  na sétima edição do BIG BROTHER BRASIL, que mistura ingredientes vagos, tendo como resultado um produto insípido.

Discute-se, sempre, a importância dos meios de comunicação de massa em vários parâmetros. Na verdade, o conjunto da  mídia escrita, radiodifundida e televisiva é muito rico em amplos setores que enriquecem o desenvolvimento das ações sociais.  Inserta nesta perspectiva, não sei de onde partiu a desgastante   idéia acerca do retorno de ações das cobaias humanas para verificar os comportamentos ditos humanos também. Aqui,  para todos nós, altas horas da madrugada, ponho no paper view para verificar se os  pego, os Brothers, em uma atitude diferente = inesperada = inteligente, seria por aí a associação, e o Brasil e eu os vemos preocupados com o abdômen , com o creme que será passado no cabelo, com os jargões e nomes inapropriados para qualquer ser mais ou menos civilizado, enquanto detectamos   ausência de livros, revistas e informações, contudo , já, uma precoce idealização com a fama proveniente do nada……

Esta pretensão de fama , questiono-me sobre a dita , talvez surja  pela percepção  dos  mesmos em saber que o brasileiro, em evolução, é um povo não exigente em relação ao que assiste na TV. Um enxurrada  de comportamentos públicos ,em milhões de lares , que não dignificam a programação televisiva como entretenimento. Entretanto, como se estigmatizou que baixaria dá IBOPE, põe-se, verbo apropriado, Fani, acho que é isto, para dançar Funk, em um grito eurekiano para os varões da casa , em uma conduta apelativa de “eu quero dar”…. por favor, garota perdida em meio ao sonho de glamour, que não acompanha as rainha do funk. Vá lá, até, que  a sociedade esteja transpondo  mutações de comportamento, na qual os  pais aceitam namorados , menores, fazendo sexo e dormindo em casa de outrem, quase que normalmente, mas estigmartizar que o tipo de atitude é natural……é demais.

Posto isto, prova-se que as pessoas aceitam a banalização, a vulgaridade, como desculpa, adjetivando-as como normal, na velha  frase “eu sou eu mesma”. Resultado: em um a sociedade cujos homens são metodistas e , no fundo, machistas, fica  banalizada a visão da mulher, somente, como provedora sexual, a cachorrona do funk, aquela que está à disposição e  mais, outras que fazem que não querem, porém, mais oferecidas do que nunca. Daí, onde fica  a possível contribuição com as mulheres que pensam, que buscam a realização dos sonhos pela inteligência? Inexiste.

Inserido neste arquétipo de espetáculo brasileiro, se formos julgar o comportamento da raça humana por aqueles exemplos, ai ai ai ai ai ai ai. …. estamos perdidos. Óbvio que por este prisma, perguntamo-nos onde estão as pessoas com significados e significantes para compor , até, ações e programas como estes. Vocês podem até lembrar da  “Casa dos Artistas”….ok! uns positivos e ouros nem tanto. O pior é selecionar um bando de pessoas que querem ser comuns, pelo grau de mediocridade , para  compor parte do espaço  das pessoas que quereriam ver algo melhor na TV . E , anexo a isto, admitamos, a culpa é nossa.

Não podemos seguir a alegria montada de Pedro Bial, que, presumo, pela inteligência que lhe é peculiar, sabe que o material humano para ser estudado no BIG BROTHER BRASIL é parco para fazermos uma televisão melhor com ares de análise psicológica no intuito de entendermos as relações humanas e produtivamente sociais, visto que , piscina, sauna, hidromassagem não se caracterizam como  atividades exemplificativas para a nossa descoberta através do outro. Longe disso. Quanto mais assistem  ao Big, sabe-se de que e o quão superficiais podemos ser. Por conta desta  conduta rasa de chuva de sobrado, de profundidade de pires, é que se preparam , os homens, para mostrar os glúteos, abrir as blusas, já, clamando, para a G MAGAZINE: “vejam , vejam, meu priapo é um produto à venda”, da mesma forma que as mulheres  rebolam, descem, descem, descem,  chegam até o chão, chão, chão, chão , chão, já, clamando  à Playboy: “ei, estou aqui. Sou mais uma… a carne é de primeira”… será? O pior é que existem pessoas que ainda classificam  isto como cultura…… reanalisemos os nossos conceitos. Até a próxima!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.

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