Pense na indignação, quando ouvi determinadas explicações de um dos gerentes da “ tim”, telefonia celulares….. mas antes de abordar isto, eu os convido a imaginar a cena passada no Jornal Hoje, rede Globo , na pessoa de Evaristo Costa, explicitando a imagem de um garoto, com atitudes marginalizadas, destruindo uma sala de aula. Exatamente. Ficamos estupefatos quando vemos as pessoas, ao vivo, destruindo e jogando a imagem no lixo informativo em que se transforma a internet, por ignorância, sem nenhuma responsabilidade.
Todavia, nos perguntamos que diabo de texto mais confuso é este que começa pela empresa de origem italiana, naturalizada brasileira, administrada, aqui à moda, antiga? Simples e tristonho, caro leitor, ao passo que, todos os anos, é realizado o Simpósio de Redação, espetáculo de conhecimento segundo o Jornal Da Cidade, com o intuito de minimizar parte da dificuldades na escrita e na informação de um país que, se informado, não abstrai bem o que vê, o que lê. Exatamente. Diante desta realidade, humildemente, fiz uma carta-proposta para a empresa “tim” pedindo a contribuição para auxiliar nos custos do evento. Pagamento de hotel, som, câmera, microfones, pessoas que trabalham no evento e etc…. e eis que, dias, muitos dias depois, liga-me o gerente responsável e diz que nada conseguiu, nem com a empresa, muito menos com os anunciantes, posto que, em se tratando de educação, não é algo atrativo. Alcançou? Educação não é atrativo para os representantes da empresa. E, confesso que, mesmo conhecendo as pessoas, achei tamanho desrespeito para com os rumos da Educação e, por isto, não admito me calar. Educação sendo posta como elemento de última categoria, mesmo em um evento grandioso como o Simpósio… grandioso mesmo, pelos Conferencistas, pelos Alunos e pelos Políticos responsáveis com a ex- Senadora e eterna musa da ética Heloísa Helena, que virá de Maceió para palestrar para jovens que querem ser um diferencial para o país…. entretanto, para a “tim”, na pessoa dos representantes, não. Fico me indagando onde se encontra esta coisa insossa da qual fala o representante, que se esforçou muito para arranjar um patrocínio, sem nem perguntou de que maneira poderia ajudar, achando-me um ser desprovido de análise. E, eu, como manda o figurino da educação, ouvi, agradeci. Em contrapartida, a consciência não cala, posto que nestes eventos, ocorre não somente a revisão para o tema vestibular, em um país de pessoas, infelizmente, semi e anafabetas, como também uma abertura no núcleo de informação para atentar os cidadãos para as necessidades de conhecimentos no século XXI. O Simpósio é parte do resgate de cidadania, um momento para sanar as nossas fomes de mudanças por intermédio do pensamento… mas para a “tim”, não!
Em meio a todo o turbilhão de reflexos e tristezas por se fazer Educação com dificuldades, estou indo ao encontro de um homem inteligente, de uma Tv inteligente como a Tv Cidade, ceder uma entrevista a Batalha, quando escuto, ao fundo de uma rádio local, a música “vai lacraia, vai lacraia”…. no bar Y, no dia W, dizendo que as pessoas não podem perder, pois “a chapa vai esquentar, cumpade”. E isto com o patrocínio de quem? De quem? Da “tim”. Isto mesmo. Neste momento, percebi como dei o passo errado. Os representantes jamais poderiam, aqui nesta gestão, entender a grandiosidade do Simpósio. Claro que sob a gestão Nordeste e do Sudeste, entendam gestores nas regiões e não as problemáticas da região em si, há diferenças marcantes, pois os gestores da Tim em outros estados fazem o Tim Festival de Música, algo nesta ótica, valorizando os talentos: compositores, cantores, intérpretes…..em alto estilo. E não “o vai lacraia, vai lacraia”….. em uma visão desgastada do funk. Creio que a imagem da empresa não esteja atrelada a eventos de entretenimento e cultura, visto que, se os gestores de Sergipe tivessem bom gosto, percepção, perceberiam as estrelas como Benjamin Teixeira, Heloísa Helena, João Fontes, Professor Doutor Ponciano, Professora Lenalda Dias, Conselheira Estadual da Educação, Chefes de Departamentos e pesquisadores das Universidades, Professores Doutores pela Universidade de Paris, Professores doutorandos pela Universidade de Lyon e Coimbra, jornalistas brilhantes como Ivaldo José, TV Sergipe e Jornal da Cidade, Amália Roeder, Sandra Cruzz, da Comissão dos Assuntos da Cultura Negra em Brasília e Jornalista da TV Alese, e para não ser injusto, todos os demais, grandes formadores de opinião e magnânimos cidadãos.
Parece ignóbil, mas há pessoas que pensam não ser Educação algo relevante. É a Educação elemento capaz de fomentar pessoas em uma sociedade determinada pela inversão de valores para que jovens que quebram cadeiras e salas de aula possam ir além dos toques polifônicos dos aparelhos celulares ou possam ir além dos patrocínios que reverberam as festas de funks, infelizmente, regadas a cerveja em excesso, que gera acidentes, mortes, cigarro e outros elementos mais. Não sei se é esta a imagem que uma empresa de nível internacional gostaria de propagar. E neste ponto, é interessante perguntar se os Executivos, de âmbito nacional e internacional também pensam assim. Creio que não. É, simplesmente, uma questão de visão dos gestores e colaboradores da região. Se o Simpósio não fosse um evento de cidadania, instituições como a Faculdade Pio Décimo, com 50 anos de Fundação, Jornal de relevância e responsabilidade informativa como O Jornal da Cidade e o Provedor de informações como a Infonet não apoiariam seguidas de outras escolas que se responsabilizam pela formação de cidadãos responsáveis.
É necessário que os gestores se qualifiquem para saber que Educação, já que eles vêem desta forma, está na “moda”. E que outras empresas, mais Vivas, mais plugadas nos Ois da vida e com destinos mais Claros possam, sinceramente, pensar diferentemente. E para não parecer ressentimento, posto que o Simpósio, em 10 anos, sempre foi um sucesso e será, mandaremos eu e meus alunos e mais os nossos convidados, convites para a “tim”não se tornar “tão simples assim”, pois a simplicidade, se mal interpretada, empobrece a alma e tira a percepção do que é importante e real. É sempre tempo de repensar…… a cultura, os alunos e o país agradecem e pedem respeito, principalmente, às multinacionais. Até a próxima!