Você é bem recebido nos lugares? Você percebe que é, sinceramente, bem acolhido no seu local de trabalho, no restaurante que frequenta, na loja onde compra, nas reuniões que participa?
Você tem certeza de que coleciona amigos verdadeiros: os que em momentos turbulentos ou de alegria estão ao seu lado apoiando, oferecendo uma solução ou um lenitivo e vibram quando você acerta e vence? Ficam felizes com o seu sucesso? Seus amigos chegam junto, dão força, estimulam e reconhecem o que você faz? Por um minuto, faça uma reflexão.
Você acredita que a sua presença ilumina o ambiente que você adentra ou cria aquela luz opaca da desconfiança, dos silêncios incômodos, dos “arrudeios” verbais dos temores e medos de exposição das ideias?
O “valor” imediato e fugaz. Pergunte-se: o que eu represento? O que significo em relação às pessoas com as quais convivo?
Sinta as conclusões… Você representa harmonia, segurança, paz, alegria? Permitindo a exposição de ideias e opiniões que, às vezes, você nem concorda mas respeita e acata para o debate do grupo? Ou, ao contrário, você causa temor, desagregação e desconfiança nas pessoas, obrigando-as que elas o sigam ou concordem com você não pela sua liderança, mas pelo poder de chefe que você exerce sobre elas?
Você vibra com as ideias dos outros, como um Líder faz e estimula a ideia, a inovação e a criatividade, ou fica indiferente, como um Chefe e, tende a considerá-las impraticáveis, com frases feitas e já comprovadamente destruidoras do novo, como: “Mas, isso já foi tentado e não deu certo!” “Nãããão! nós não temos como…”, “Não sei não, não me parece uma boa ideia nós, (quis dizer eu), já decidimos assim…” .
Ou, ainda pior, usando do seu “poder” e da sua “nãoliderança”, você discretamente, escuta tudo, faz as anotações somente pra você mesmo, silencia, deixa o tempo passar, o assunto esfriar, as pessoas esquecerem e, aí, tchan, tchan tchan! Surge triunfantemente com tudo pronto e diz que teve a ideia mais brilhante do mundo… É assim que você age? Pense? Mas, pense sem as justificativas, explicações e autoexplicações que, na verdade, somente você é convencido por elas. Pense sem os “mas…”, sem os “não, mas…”, sem os “sim, mas…”. Você acha isso legal? Se você pensa dessa forma, você não é Líder, é chefe e, chefe, com “c” minúsculo. E chefe chefia, Líder lidera.
Atenção, o Líder inspira, soma-se a criatividade, fica feliz com as novas ideias, valida as iniciativas dos liderados, dando-lhes liberdade e estimulo para que continuem descobrindo e produzindo coisas novas e diferentes para o desenvolvimento e crescimento do todo. O Líder ver mais os acertos do que os erros dos seus colaboradores. Já o chefe aspira, desestimulado a inovação, e potencializando muito mais os erros e defeitos do que os acertos, subtraindo e invalidando as boas atitudes e iniciativas dos seus “chefiados”, dos seus “dependentes”. Por isso é que Líder é desejado e chefe é tolerado. E você? O que você pretende ser? Ou melhor, o que você é?
Enfim, você quer ser: DESEJADO ou TOLERADO?
PENSE!