Desgaste político

Desgaste político

É inexplicável a demora do governo em mandar para a apreciação da Assembleia o reajuste dos servidores. Há meses já se anunciou que será repassado para os salários apenas o índice de inflação do período, porém o projeto permanece engavetado, causando desgaste político ao governador Marcelo Déda (PT) e desespero dos funcionários públicos, principalmente os da administração direta, que estão com seus vencimentos fortemente defasados. Até parece que existe uma intenção velada de penalizar quem, mesmo ganhando tão pouco, mantém funcionando a máquina administrativa.

Novo chefe

O coronel Maurício Iunes será o novo comandante da Polícia Militar. Ele vai substituir o coronel Aelson Resente e assume com a missão de colocar ordem na corporação. Policial com larga experiência e considerado um “linha dura”, Iunes foi escolhido para colocar na prática a nova Lei Orgânica da PM, que está tramitando na Assembleia e prevê severas punições para quem não rezar pela nova cartilha do governo. A posse do novo comandante está marcada para terça-feira que vem.

Lerdeza

Enquanto o sertanejo implora por uma gota d’água, o governo federal ainda discute ações para socorrer as vítimas da seca. Até parece que o flagelo é coisa nova que precisa de demorados estudos para ser enfrentado. Esta semana mesmo, o governador Marcelo Déda (PT) e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, passaram horas discutindo o projeto “Água para Todos”, que visa matar a sede dos flagelados. Resta saber quando a “milagrosa” ideia será posta em prática.

Cobrança

A população de Estância espera há exatos três anos que o governo estadual reconstrua a passarela do Piauitinga, que interligava os conjuntos residenciais Piauitinga e Camaçari. Autor de uma indicação propondo a reconstrução, o deputado estadual Gilson Andrade (PTC) apelou ontem para que a obra seja iniciada o quanto antes. Destruída por fortes chuvas, a passarela é fundamental para a locomoção de quem reside ou precisa chegar aos dois núcleos habitacionais.

Nos ‘finalmentes’

A jornalista Rita Oliveira publica hoje no Jornal do Dia que o acordo político entre os irmãos Amorim (PSC) e o ex-governador João Alves Filho (DEM) está nos “finalmentes”. Pelo entendimento, os líderes do PSC e de outra dezena de partidos indicam o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo demista, que se compromete e apoiar a candidatura do senador Eduardo Amorim ao governo de Sergipe.

Bom filho

Em sendo concretizado o acordo entre o PSC e o DEM, o dublê de empresário e político Edvan Amorim reata as relações de amizade com a família de João Alves Filho. Ex-genro do demista, ele foi homem forte no governo estadual quando João era governador, a ponto de ter indicado o irmão Eduardo Amorim para a Secretaria da Saúde. Como diz o adágio popular, “o bom filho à casa torna”.

Vale transporte

A Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) realiza hoje reunião-almoço para discutir a gestão do vale-transporte nas empresas. O palestrante convidado é José Carlos Amâncio, superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp). O evento está marcado para as 12h, no Mercure Hotel, localizado na Orla de Atalaia.

Condenado

O prefeito de São Cristovão, Alex Rocha, vai recorrer da decisão do juiz Manoel da Costa Neto, que cassou seus direitos políticos e o condenou a pagar multa por ter repassado menos de 25% da receita municipal para a educação. Pela condenação, Alex está proibido de participar de eleições por um período de cinco anos, o que significa dizer que se não conseguir derrubar a condenação estará impedido de disputar a reeleição.

Sem amendoim

A forte estiagem afetou seriamente a produção de amendoim no agreste sergipano. Segundo os vendedores, grande parte do produto comercializado hoje em Sergipe está sendo adquirida em outros estados. Isso significa dizer que logo, logo o preço da latinha do saboroso amendoim cozido será reajustado.

Do baú político

Liderança sindical forte na região Sul do Estado, Carlos Alberto de Oliveira, o “Carlos Gato”, sempre foi procurado por políticos em épocas de campanha eleitoral. No final da década de 90, o candidato a deputado estadual pelo PSB, Nelson Nascimento, lhe pediu apoio e foi prontamente atendido. Passaram a visitar juntos o eleitorado para que “Carlos Gato” apresentasse o candidato e pedisse votos. Certo dia, quando se deslocavam de um povoado para a cidade de Boquim, o sindicalista colocou a mão no ombro de Nelson e profetizou: “Rapaz, estou impressionado com a aceitação do seu nome pelos eleitores. Aposto quanto quiser que você sai daqui de Boquim com mais de mil votos”. Abertas as urnas, a surpresa: Nelson teve apenas um votinho naquele município, pouco demais para alimentar qualquer sonho de vitória eleitoral.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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