Dia do Trabalho

O dia primeiro de maio é comemorado (quase) no mundo todo o dia do trabalho. Normalmente, as pessoas não estão muito preocupadas com o significado do dia. Sabem apenas que um feriado que deveria ter sido “imprensado”, pois este ano caiu numa terça-feira.

Não vou me ater aqui aos fatos que levaram a comemorar o dia do trabalho no primeiro de maio, você pode encontrar aqui.  Entretanto, na coluna de hoje gostaria de refletir um pouco sobre o trabalho nosso de cada dia, pois passamos a maior parte das nossas vidas trabalhando, como se isso fosse a razão da nossa existência.

A expressão “com o suor do meu trabalho” cada dia é menos verdadeira. O que temos são cada vez menos trabalhos manuais e repetitivos e cada vez mais trabalhos intelectuais e criativos, ou seja, trabalhos que exigem o que há de melhor no ser humano: a inteligência. Um dos grandes impulsionadores dessa mudança foi o processamento da informação, ou seja, nós, da área de informática, contribuímos de forma significativa com essas alterações. Ao contrário do que muita gente diz, a informática não veio para acabar com o emprego de ninguém, ela veio para ajudar a automatizar processos para torná-los mais eficientes. As pessoas é que devem se adaptar a essa mudança, assumindo os novos papéis das empresas onde trabalham.

Um exemplo clássico dessa mudança é a área de contabilidade da empresa. Tem como funcionar sem um sistema informatizado? Já imaginou fazer o balancete de uma grande empresa manualmente? Não dá nem para imaginar, não é mesmo? Outro exemplo interessante: em alguns restaurantes, o pedido é feito utilizando palms conectados a um computador central por meio de redes wireless. Veja que mesmo uma profissão tradicional teve que se adaptar aos novos tempos.

E para nós, profissionais de informática, o que ainda está por vir? Não seria pedir demais um horário flexível, que não tivéssemos que nos deslocar até o “local” do trabalho. O local do trabalho poderia ser em nossa casa, trabalhando sob demanda, sem os custos de deslocamento físico (e sem a chatice dos engarrafamentos). Isso pode parecer utopia, mas para que isso aconteça precisamos apenas de três coisas: medidas eficientes para controle de execução das atividades, patrões mais maleáveis e empregados mais conscientes. Sonho? Veremos! O Silvio Meira tem umas idéias interessantes sobre isso.

 

Bem, graças ao “pessoal de informática” os outros trabalhadores têm o que comemorar, pois aqueles trabalhos chatos e cansativos estão cada vez mais escassos.

 

Indicação de Leitura: Sun Tzu, A arte da guerra para gerentes.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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