Nos dias de hoje, em qualquer lugar do mundo, vemos ou ouvimos notícias sobre a ocorrência de muitos assaltos, assassinatos e estupros.
Não vemos nem ouvimos que alguma entidade, governamental ou não governamental, dedique atenção aos familiares daqueles que foram assaltados, assassinados ou estuprados, mas sempre estão presentes clamando pelos direitos humanos dos assaltantes, assassinos e estupradores.
A ONU, afirma estar alarmada com o nível de violência e de impunidade no país e há meses vem enviando pedidos de explicação ao governo brasileiro, por isto, no início de novembro, encaminhou ao Brasil, o relator para Execuções Extra-Judiciais, Philip Alston, para apurar informações sobre assassinatos cometidos pela polícia no Brasil.
Em São Paulo, há algum tempo passado, quantos foram os policiais dizimados pelo PCC, uma gang comandada de dentro dos presídios em São Paulo?
Alguma entidade não governamental veio a público condenar esses atos e clamar pela punição dessa gang?
No Rio de Janeiro, a luta dos traficantes pelo controle da área, além de deixar centenas de vítimas, impedem a tranqüilidade e segurança daqueles que moram nessas regiões.
Alguma entidade veio a público condenar esses atos e pedir punição para essas gangs?
Agora que o governador do Rio de Janeiro decidiu enfrentar essas gangs, essas entidades vêm a público condenar a ação da polícia para combater essas gangs.
Eu pergunto:
Existe alguma outra forma de ação, que apresente algum resultado no combate a essas gangs?
Será que eles se sentariam à mesas para negociar o abandono do tráfico de drogas, dos assaltos e dos assassinatos?