Diversão como negócio: Passo 1 (*)

Não é fácil se pensar em diversão como um negócio; grande parte das pessoas associa sempre diversão à brincadeira e algo sem muito valor. Durante muito tempo as próprias casas de show e espetáculos não se preocupavam muito com isto; todavia, alguns autores afirmam que o Parque Disney foi quem primeiro começou a fazer essa associação e durante muito tempo foi muito pouco copiado.

Um modelo moderno de “core business” e resultados na área de diversão e que é já um exemplo mundial estudado por grandes universidades em todo o mundo é o “Cirque du Soleil”. Hoje um empreendimento multimilionário de resultados realmente assombrosos.

Fazendo-se uma análise deste “case” alguns aspectos fundamentais podem ser destacados: 1º – Um forte sentimento de encantar, cativar e fidelizar o cliente; 2º – Um rigoroso planejamento dos espetáculos que, por sua vez, levam em média dois anos entre: criação, preparação, ensaios e estréia; 3º – Uma tenaz e persistente busca pela perfeição; 4º – A associação da criatividade e inovação em moto contínuo; e 5º – Uma rigorosa e cuidadosa busca e seleção de talentos.

Estes são apenas alguns dos critérios. Certamente, muitos outros existem e que estão bem guardados nos processos estratégicos internos do Circo; daí poderemos perceber que esse sucesso todo não ocorreu por acaso.

Em seguida outra questão desponta: “Como poderemos ao observar o resultado fantástico do “Circo du Soleil” trazer essa experiência para os negócios convencionais?”.

A primeira observação é: Como estamos tratando o nosso cliente? Realmente, sabemos que é fundamental encantar o cliente? Ou apenas procurarmos “satisfazê-lo”? Existe uma grande diferença entre encantar e satisfazer. Satisfazer é uma necessidade básica, tipo estar com fome e alimentar a fome. Passou a fome, passou a necessidade. Se apenas satisfazemos o cliente, a nossa relação com ele é apenas tangencial, passou o contato passou o interesse.

Todavia, quando nos preocupamos em encantar nosso cliente o procedimento é totalmente diferente. E também as perguntas são mais profundas: O que ele quer? O que ele deseja? O que ele realmente precisa? Ao responder e atender essas perguntas essências a relação torna-se duradoura porque o contato não termina depois da compra, do negócio ou do serviço. A empresa consegue um meio de estar sempre ligada ao cliente e vice versa. A equipe do “Cirque du Soleil” sabe fazer isto muito bem e é muito difícil uma pessoa assistir um espetáculo deles e não se tornar um admirador cativo. Magia, encantamento, diversão, profissionalismo, respeito, inovação, criatividade, ética tudo isto e muito mais é mostrado durante as quase duas horas de espetáculo.

Portanto, a pergunta fundamental com que terminamos este artigo é: O que poderemos aprender com eles? O que poderá ser também usado no nosso negócio, na nossa atividade, no nosso trabalho que permita darmos o p primeiro passo essencial para encantarmos o nosso cliente?

Pense sobre isto. Faça uma lista das suas atividades, do seu trabalho, do seu negócio, do seu serviço e se pergunte:”O que posso fazer para realmente encantar o meu cliente?”

Com certeza neste caminho estará a pista que você procura para se tornar um diferencial.

 

(*) Fernando Viana

www.fbcriativo.org.br

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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