Do you speak english?

O conhecimento de outros idiomas é cada vez mais uma peça chave para nós da área de tecnologia. Com um mundo cada vez mais informatizado, a demanda por serviços é enorme. São tantas novas aplicações que o número de profissionais nos países de primeiro mundo não dá conta. Fora isso, países emergentes como o Brasil e a Índia têm custos de vida mais baixos e, conseqüentemente, salários menores, o que acaba sendo um bom negócio ter fábricas de software nestes países.

Todos nós sabemos que bons profissionais de informática existem em todos os lugares do mundo, uma vez que a maioria de nós nasce com a tal da lógica, que é indispensável para que nos tornemos bons profissionais. O que eu quero dizer é que não precisamos ter cursado universidades de renome para sermos realmente bons. Podemos ver o caso de Aracaju, aqui não temos universidades de destaque a nível nacional, mas temos excelentes profissionais.

Seguindo esse raciocínio, podemos fazer as seguintes perguntas: por que a Índia é que tem liderado a indústria de exportação de software? Porque o Brasil ainda não decolou? Porque estamos tão atrás nesse quesito? A resposta poderia vir com outra pergunta: do you speak english? O que responde a maioria? No! A Índia fala, e muito bem… Infelizmente o conhecimento do idioma inglês ainda é elitizado para a nossa realidade. Esse é nosso grande problema. Ainda hoje, mesmo entre os bons profissionais temos deficiências. Tem muita gente que não sabe se comunicar em inglês e isso dificulta trazer fábricas de software para cá.

Você poderia dizer: eu não quero exportar software. Que tal você ser o produto de exportação? Que tal você ir para o exterior para incrementar a sua experiência profissional? O que tenho visto são empresas onde o idioma passa a ser um requisito básico, ou seja, não basta “apenas” você conhecer as ferramentas e a tecnologia, você também precisa falar inglês e desejavelmente espanhol também. Oportunidades surgem e precisamos estar preparados para elas. Tenho vários colegas fora do Brasil (Índia, China, Chile, EUA, Austrália) e tenho certeza que muitos outros poderiam ir, mas irão esbarrar na questão do idioma. O problema é que na nossa fila das prioridades o estudo do inglês está sempre lá atrás.

Bem… Não sabe inglês? Siga meu conselho e não perca mais tempo, matricule-se hoje mesmo!

 

Semana passada recebi um questionamento de um amigo, sobre a questão de Java e .NET. Poderia ter escrito somente para ele, mas achei melhor compartilhar com todos. Eu falei que gostava do Java pois tinha poder da escolha de definir o que gostaria usar, o que não acontece no .NET. Toda a plataforma Java é baseada em especificações e não em produtos, isto quer dizer que diversos fabricantes podem escrever seus produtos baseados na especificação, o que acaba oferecendo a possibilidade de escolher o produto que mais se adapte com a empresa. Isto acontece com servidores de aplicação (leia-se Weblogic, OAS, JBoss, entre outros), ferramentas (Eclipse, Netbeans, JDeveloper), frameworks (Struts, Spring, Hibernate, JUnit, …). Bancos de dados funcionam dessa forma, todos (ou quase) utilizam o modelo E-R e nós escolhemos o que queremos. Por que não podemos aplicar o mesmo conceito para as nossas ferramentas de desenvolvimento? Isto, meus amigos, é que chamo poder de escolha.

Até a próxima semana!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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