Afinal, chegou o dia D. Domingo das 8h da manhã às 17h, horário de Brasília, é o tempo reservado para que quase 150 milhões de brasileiros sigam o destino das urnas, votando para Presidente (um digito nas urnas), Governador (um digito, em todos os Estados do País), Senador (3 dígitos, teclando duas vezes), Deputado Federal (um digito) e Deputado Estadual (um digito), também, os dois últimos, em todos os Estados. Ao todo são seis votos por cada eleitor. É uma eleição gigantesca, mas não deverá passar das cinco da tarde. Logo em seguida, a Justiça Eleitoral estará divulgando boletins com o resultado das eleições. Estima-se que até as 10 h da noite (22h) a apuração estará concluída. Aí conheceremos os nomes dos dois candidatos a Presidente da República e dos dois candidatos a Governador que estarão sendo indicados para o segundo turno dessas eleições, a ser realizada no último domingo do mês de outubro. Cada posto de votação, no Brasil inteiro, abre as oito horas da manhã e funcionará sem interrupção até as cinco da tarde. Os favoritos a irem ao segundo turno de Presidente da República são os candidatos Jair Bolsonaro, do PSL, que concorre pela primeira vez ao cargo (ele é deputado federal pelo Rio de Janeiro, em sete legislaturas) e Fernando Haddad, pelo PT, e que foi Ministro da Educação por seis anos e Prefeito da Cidade de São Paulo). Em Sergipe, os dois principais candidatos ao segundo turno são o atual governador Belivaldo Chagas, do PSD, e Antônio Carlos Valadares Filho, do PSB. A não ser que, por um acaso, ocorra um acidente de percurso, que venha a prejudicar qualquer um dos dois, o outro candidato ao segundo turno seja o Senador Eduardo Amorim. Em nosso Estado, o pleito mais concorrido se dá para o Senado Federal. São seis candidatos para apenas duas vagas. Estão no páreo: Jackson Barreto, Antônio Carlos Valadares, Pastor Heleno, Rogério Carvalho, Henri Clai Andrade e André Moura. Corre por fora o delegado Alessandro Vieira. Na bolsa de apostas a tchurma acredita que os vencedores das cadeiras do Senado serão mesmo Antônio Carlos Valadares e André Moura, mas não descartam a hipótese de Jackso Barreto roubar para si uma dessas poltronas para o enceramento de sua triunfal carreira política. O que mais prejudicou Jackson na campanha de agora foi ele ter dito que não era mais candidato a nada, “pendurava a chuteira” nas eleições de agora. Mas depois desistiu e passou a cobrar apoio dos seus antigos aliados. Está no páreo de novo..
Um a um os candidatos
Nas eleições de amanhã o candidato que pode ser tido como revelação é o Governador Belivaldo Chagas. Na qualidade de vice-governador de Jackson Barreto assumiu o governo do Estado e passou a fazer uma administração simpática, sem muitas promessas e com muito arrojo. Pará começo de conversa passou a despachar num só Palacio, o de Despachos e ali concentrou todas as suas atividades administrativas. Tem feito um esforço titânico para voltar a pagar a folha dos servidores públicos dentro do mês trabalhado. Ainda não conseguiu uma vitória total, mas setenta por cento da folha já é paga dentro do mês. Como é daqueles administradores que não gosta de ficar devendo, iniciou poucas obras e as que tem tocado ele busca dinheiro até na conchichina média para pagar as faturas. Na área da Saúde conseguiu a proeza de acalmar as coisas lá pelas andas do Hospital de Cirurgia e teve a coragem de mandar rever o projeto do Hospital do Câncer, que estava superavaliado pegando até a insistência de Eduardo Amorim pelo Hospital de surpresa;Se for eleito governador, o Hospital pode até sair, mas vai ser do seu jeito. Eduardo Amorim envelheceu a olhos vistos nas eleições de agora. Pecou por prometer TUDO a TODO mundoi. Se for eleito governador do Estado tem uma enorme pauta a cumprir. Já Valadares Filho está na parada, por insistência do pai, o Senador Antônio Carlos Valadares que, nesta eleição, demonstrou uma faceta pouco conhecida: a teimosia. Recusando-se a fazer qualquer sinal de aproximação com os políticos mais antigos, Valadares Pai vai sair como herói se conseguir a proeza de se eleger Senador e o filho, governador do Estado. É aquela história, tá difícil, mas nada é impossível, não é mesmo? Como ainda é muito jovem, esta campanha da Valadares Filho para o governo, privou o Estado de um ótimo deputado federal. Como ele é ainda muito jovem, pode esperar mais 4 anos para voltar a carga numa nova candidatura ao governo do Estado. O que ele vai fazer nos quatro anos que ficar sem mandato? Aí não se sabe. Talvez ir à forra com seus brinquedinhos. Afinal, toda criança adora brincar com um carrinho… não é mesmo? Mas, se chegar a se eleger governador do Estado é torcer para que faça um governo produtivo.
O Senador Amorim envelheceu
Pode ser só impressão do escriba, mas o Senador Eduardo Amorim não se deu bem com esta campanha eleitoral. Ele envelheceu um bocado. A última vez que o vi no programa eleitoral gratuito duas coisas me surpreenderam: o seu aspecto “botoxiano” e as milhões de promessas que foi distribuindo durante a campanha. Todo mundo que lhe chegava com um problema, ele já tinha uma resposta ensaiada: “No meu governo, vamos resolver esta situação”. Como, não dizia mas ficava a promessa no ar: tudo vai ser resolvido. Eduardo Amorim cometeu o pecado de mudar de nome durante a campanha – passou a ser tratado apenas de Eduardo não levando em conta que durante toda sua vida política ele era chamado pelo nome completo, isto é, Eduardo Amorim…
Um nome a se reter
Entre os demais candidatos – são nove no total – um deles é para se ficar de olho. Trata-=se do sr. Milton Andrade. Tem argumentos fortes para a realização do seu programa de governo. Mas, falta-lhe força política para chegar aonde quer. Mas este é o nome para se ficar de olho. Tem futuro…