Dismenorréia: Generalidades

Pessoas que inspiram sabedoria são aquelas que caem, se levantam, se sacodem, curam seus machucados, sorriem ao longo da vida e dizem: “Aqui vou eu novamente”. (Don GurY an)

Trata-se de uma denominação médica utilizado para descrever a dor pélvica intensa que ocorre durante o ciclo menstrual, comumente conhecida como cólica menstrual; é uma dor que pode variar de leve a severa e costuma surgir na parte inferior do abdômen, podendo irradiar para as costas e coxas, infelizmente para muitas mulheres, a dismenorreia é um sintoma recorrente e debilitante, afetando a qualidade de vida e o desempenho em atividades diárias; sabemos de  que existem dois tipos principais de dismenorreia: a primária, que ocorre sem causas subjacentes específicas, e a secundária, que geralmente  está associada a outras condições ginecológicas, como endometriose ou miomas.

Quadro Clínico

– Dor abdominal intensa, que em geral surge na região inferior do abdômen e pode ser acompanhada por desconforto nas costas e nas coxas, e que pode ocorrer um ou dois dias antes da menstruação e pode durar até três dias.

– Náuseas e vômitos, evoluindo até com diarreia durante o período de cólicas intensas.

– Cansaço e fadiga, ou seja a dor intensa pode provocar uma sensação de exaustão e fadiga, tornando difícil a realização de tarefas cotidianas.

– Dores de cabeça ( cefaléia ) e tonturas, curiosamente em alguns casos, a dismenorreia pode estar associada a dores de cabeça e, em situações mais graves, tontura.

– Dismenorreia secundária: Esse tipo de dismenorreia é causada por condições subjacentes, como endometriose, adenomiose, miomas uterinos ou infecções pélvicas ,salientando de que além da dor durante a menstruação, mulheres com dismenorreia secundária podem sentir dor fora do período menstrual.

Diagnóstico

Geralmente feito com base no histórico clínico da paciente e na descrição dos sintomas; durante a consulta médica, o ginecologista pode fazer perguntas detalhadas sobre a duração, intensidade e localização da dor, além de verificar outros sintomas relacionados, como irregularidades menstruais e sangramento intenso, além do que exames físicos e ginecológicos também podem ser necessários, especialmente em casos de suspeita de dismenorreia secundária. Frisando de que quando há suspeita de que a dismenorreia esteja associada a uma condição ginecológica subjacente, como a endometriose ou miomas, o médico pode solicitar exames adicionais, como ultrassonografias ou ressonância magnética, para avaliar possíveis anormalidades nos órgãos reprodutivos.

Prevenção

– Prática regular de exercícios físicos: Atividades físicas regulares, como caminhadas, natação ou yoga, podem ajudar a aliviar as cólicas ao melhorar a circulação sanguínea e reduzir a tensão muscular.

– Alimentação balanceada: Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e grãos integrais pode auxiliar na regulação hormonal e reduzir a inflamação. A ingestão de alimentos ricos em magnésio, cálcio e vitaminas B6 e E pode contribuir para a diminuição da dor menstrual.

–  Redução do estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação e exercícios respiratórios, podem ajudar a reduzir o estresse e minimizar a percepção da dor.

–  Controle do peso: Manter um peso corporal saudável é importante para equilibrar os hormônios e evitar a exacerbação dos sintomas da dismenorreia.

Tratamento

Geralmente depende da intensidade da dor e das causas subjacentes, ou seja o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, como ibuprofeno e ácido mefenâmico, são amplamente utilizados para aliviar a dor, especialmente quando administrados logo no início dos sintomas.

Salientando de que em casos de dismenorreia primária, anticoncepcionais hormonais, como pílulas, adesivos ou injeções, podem ser recomendados para reduzir a ovulação e tornar o ciclo menstrual menos doloroso.

Destacando de que terapias alternativas, como acupuntura, massagem e fisioterapia, também podem proporcionar alívio em algumas mulheres, observando de que no caso de dismenorreia secundária, tratar a causa subjacente, como a endometriose, é fundamental, e pode incluir intervenções cirúrgicas ou tratamentos hormonais mais específicos.

Observações curiosas do dia a dia

Para aliviar a dismenorreia no dia a dia, além dos tratamentos médicos, medidas simples podem ajudar, como a aplicação de calor na região abdominal, que relaxa os músculos e alivia a dor; manter-se bem hidratada também reduz a retenção de líquidos e o inchaço, enquanto terapias naturais, como o uso de ervas medicinais, como gengibre e camomila, podem proporcionar alívio por suas propriedades anti-inflamatórias e calmantes; além disso é muito importante que as mulheres conheçam seu corpo e entendam a diferença entre cólicas menstruais normais e sintomas mais graves que podem indicar uma condição de saúde subjacente, destacando de que a busca por orientação médica é essencial para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Uma Feliz Semana…

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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