Doença Renal Crônica: incidência crescente nos próximos anos

A paz é o segredo do sucesso coletivo! Juntos, alcançamos mais do que individualmente. Na escola da paz, formamos graduados em compaixão, rejeitando o currículo da violência. Em vez de punhos cerrados, estendemos mãos abertas para cumprimentar a paz nas escolas. (Desconhecido )

A partir de 2000 houve um crescimento significativo, cerca de 32%, em geral associado a presença de diabetes e hipertensão. Com esses  dados os médicos chamam a atenção que se trata do advento de uma epidemia silenciosa, exigindo por causa disso uma  adequada prevenção e um diagnóstico precoce.  Importante  salientar de que a doença renal crônica vem se tornando uma epidemia silenciosa com frequência crescente podendo  com isso ser a quinta causa de morte no mundo nos próximos 15 anos.

A doença ficaria atrás no número de óbitos apenas da doença isquêmica do coração ( infarto agudo do coração ), do Acidente Vascular Cerebral (AVC), de infecções respiratórias e da doença pulmonar obstrutiva crônica  ( DPOC ); as estatísticas dos últimos 30 anos cresceu 32% nas últimas três décadas e, segundo os especialistas, ainda há enormes desafios na prevenção e no diagnóstico precoce no mundo todo. Infelizmente em nosso país não existem dados precisos, mas estima-se que a doença afete cerca de 14% da população, sendo sabe-se que existem aproximadamente cerca  de152 mil pacientes em diálise, que trata-se de um procedimento em que uma máquina limpa e filtra o sangue do paciente quando o rim não consegue funcionar normalmente.

Aproximadamente cerca de 72% dos casos da doença renal crônica se devem a diabetes e hipertensão, que por sua vez geralmente são doenças que estão muito associados à obesidade…Outros fatores de risco são histórico familiar, tabagismo e idade acima de 60 anos. A doença renal crônica é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins ao longo de meses e anos, infelizmente são pacientes que apresentam maior risco de morte por todas as causas; convém salientar de que a   doença renal crônica também aumenta de oito a dez vezes o risco do aparecimento de doenças cardiovasculares, ou seja são doenças que andam juntas.

Em sua fase inicial é possível fazer o controle com medicamentos, dieta, atividade física e mudanças de estilo de vida seus estágios mais avançados, o paciente irá necessitar fazer diálise, e posteriormente entrar na fila para o transplante de rim, por causa disso que é tão  importante a prevenção e o diagnóstico precoce, além do tratamento medicamentoso correto para evitar a progressão da doença; Além disso tudo são pacientes que também têm uma série de complicações, pois a doença provoca anemia, desnutrição, problemas neurológicos e metabólicos, incluindo alterações nos níveis de potássio, que devem ser corretamente identificadas e tratadas.

DIAGNÓSTICO

Infelizmente aproximadamente 48% dos casos em Nosso País são diagnosticados em estágios mais avançados, por causa disso é muito importante melhorar a identificação desses pacientes, além de procurar formar um maior número de Nefrologistas capacitados para lidar com a doença de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira  de Nefrologia.

Como ela não dá sintomas no início, é necessário mapear quem tem mais chance de desenvolvê-la e fazer a avaliação da função renal por meio da dosagem de albumina na urina e de uréia, creatinina e potássio no sangue e dependendo dos resultados o indivíduo precisa ser monitorado de forma mais frequente  próxima e mudar hábitos para prevenir o desenvolvimento ou a progressão da doença.

Pacientes com o risco de desenvolver a doença renal crônica  também devem ser orientados sobre os cuidados com certas medicações que são nefrotóxicas, como os anti-inflamatórios e contrastes usados em exames, ou seja sempre antes de realizar Tomografia Computadorizada ou Ressonância Nuclear Magnética utilizando contraste venoso, deve ser feita um criteriosa avaliação da função renal.

Convém salientar de que algumas pesquisas Clinicas realizadas no Brasil mostra que aproximadamente 47% dos pacientes estudados haviam recebido treinamento no cuidado com esses pacientes,58% realizaram exames de urina para diagnóstico cerca de 61% tinham conhecimento da classificação da doença, ou seja são todos números que denotam a necessidade de maior atualização e capacitação dos profissionais de saúde para essa Doença tão frequente em Nosso País.

Devemos alertar para uma Doença tão grave, por isso é que sempre devemos pesquisar a função renal em pacientes que têm hipertensão arterial sistêmica.

Uma Boa e agradável semana, com muita Paz e Saúde!!!

MAKTUB!!!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais