Na mudança de governo, a figura do novo presidente, com promessa de um governo honesto, sincero e simples, fez a sociedade acreditar que o país não teria dificuldade de reagrupar suas forças para a construção do Brasil que almejamos.
No entanto, a crise política que estamos vivendo função de atos de corrupção, envolvendo o partido que pregava a ética e honestidade, desestabilizou a figura do Presidente. Neste momento, ele não transmite a firmeza e a segurança que um Presidente da República, deveria irradiar. Ele procura mostrar-se popular junto à mídia; procura, por afirmações e não por atitudes, posicionar-se como líder. Infelizmente ele não está sendo o comandante, o chefe e o líder que deveria ser. Apesar de bem intencionado, parece que não estava preparado para ocupar a posição que hoje ocupa.
Em função da continuidade da política econômica adotada pelo governo anterior, o país conseguiu construir os alicerces, que estão garantindo ao país um desenvolvimento sustentável à margem da crise política que estamos vivendo. Todo este cenário somente será possível ser preservado se o governo der a sua contribuição para que a crise política, iniciada em junho, não contamine a economia. É necessário que os poderes constituídos transmitam credibilidade. Somente assim poderemos ver a inflação sob controle, os juros caindo e o Brasil crescendo.
Para que a economia continue crescendo, é preciso dar um fim nesta crise com a punição de todos os políticos envolvidos, pois somente assim conseguiremos construir um país mais justo com a redução da pobreza da maioria da população brasileira, principalmente, pela desconcentração de renda.
A transparência dos atos, a austeridade nas ações, o esforço, a persistência, a união e o trabalho do governo reativarão na sociedade o espírito de cidadania, o qual estimulará, sem dúvida, a participação de todos os brasileiros na luta pela construção de um Brasil melhor para todos.